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Porquê utilizar protótipos?

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Por:   •  16/10/2013  •  Seminário  •  4.208 Palavras (17 Páginas)  •  495 Visualizações

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Porquê utilizar protótipos?

Os protótipos rápidos têm como função principal, validar o CAD 3D em relação à forma, função e aparência do modelo físico. O protótipo também é um componente muito importante na área do marketing, pois reduz o tempo de execução e colocação de um determinado produto no mercado. Pode ainda ser utilizado, tanto de uma forma directa, como indirecta, para a produção de ferramentas para pequenas series de peças.

Forma – Os produtos são desenhados com uma determinada forma, tendo em mente as especificações, o envolvimento no conjunto e os requisitos ergonómicos e estéticos.

Após a concepção de um determinado produto, este pode ser obtido fisicamente num período de dias executando o protótipo. A análise e correcção do protótipo vai reduzir os custos e o tempo na obtenção do produto final, facilitando o trabalho de concepção pela fácil “visualização táctil” da peça em causa.

Função – São executados protótipos para testar a funcionalidade, verificar tolerâncias e em alguns casos, como complemento no estudo feito em programas de analise de elementos finitos.

Uma das principais vantagens na realização de protótipos, está na análise de tolerâncias existentes nos encaixes de duas ou mais partes que se ajustam num produto final. Podendo os protótipos produzidos ter propriedades mecânicas similares à do produto final, esta análise torna-se extremamente simples e eficiente, evitando assim, já numa fase final do desenvolvimento do produto, correcções sempre dispendiosas da ferramenta, por forma a colmatar problemas desta índole.

Aparência – O protótipo também serve para apresentar um produto no mercado e para isso são utilizados os acabamentos necessários para que se obtenha o aspecto visual do produto final. Assim, pode ser validado um protótipo com determinada cor, brilho, etc. para posterior execução do produto final.

Produção directa de peças e ferramentas – Recorrendo a algumas tecnologias de prototipagem rápida, é possível produzir directamente por processos aditivos, ferramentas ou peças de aplicação final metálicas, diminuindo por um lado os prazos de resposta, respondendo por outro, a solicitações mais complexas em termos de complexidade geométrica das peças. Em qualquer processo aditivo de fabrico, a complexidade geométrica não é um obstáculo à execução rápida de um modelo.

Cadeias alternativas - Quando existe a necessidade de obter uma pequena quantidade de peças, pode-se executar um protótipo que servirá como matriz para a produção de moldes em silicone, resinas, moldações cerâmicas, moldes de areia, projecção metálica, etc.

TEORIA DOS PROTÓTIPOS, CATEGORIA E SENTIDO LEXICAL

PRIMEIRA PARTE

Paulo Henrique Duque (FAA)

RESUMO

Este trabalho aborda o problema da "categorização", ou seja, a forma com a qual organizamos nossa experiência, através da Teoria dos Protótipos. Para tanto, tem dois objetivos: primeiro, apresentar uma revisão crítica da evolução dos estudos acerca da categorização, desde a abordagem clássica até a da Teoria dos Protótipos e, segundo, estabelecer as diferenças entre dois momentos desta teoria: a versão padrão, que vê o protótipo como o exemplar mais idôneo de uma categoria e a versão ampliada que, na verdade, não é uma evolução, mas sim uma ruptura, pois abandona a noção de protótipo e adota a de graus de prototipicidade.

PALAVRAS-CHAVE

Lingüística Cognitiva, Categorização, Teoria dos Protótipos

INTRODUÇÃO

A Lingüística Cognitiva surgiu nos finais da década de 70 e princípios da de 80 e se institucionalizou em 1990. Por um lado, foi impulsionada pelo interesse em relação ao fenômeno da significação (já evidenciado pelo movimento da Semântica Gerativa) e, por outro, pela investigação psicolingüística de Eleonor Rosh (Rosh 1978; Rosh & Mervis 1975) sobre o papel fundamental dos protótipos no processo de categorização, com a criação da International Cognitive Linguistics Association, da revista Cognitive Linguistics (dirigida por Dirk Geeraerts) e da coleção Cognitive Linguistcs Research(editada por René Dirven e Ronald Langacker e publicada por Mouton de Gruyter). Os representantes principais da Lingüística Cognitiva são os norte-americanos (da Califórnia) George Lakoff e Leonard Talmy. Na Europa, no entanto, há importantes trabalhos e centros de investigação, em particular, na Bélgica e na Holanda.

Do ponto de vista da Lingüística Cognitiva, a linguagem é meio de conhecimento, em conexão com a experiência humana do mundo. As unidades e estruturas da linguagem são analisadas, não como entidades autônomas, mas como manifestações de capacidades cognitivas gerais da organização conceptual, de princípios de categorização, de mecanismos de processamentos e da experiência cultural, social e individual. São temas de especial interesse da Lingüística Cognitiva, os seguintes: os princípios funcionais da organização lingüística (iconicidade e naturalidade), a interface conceptual entre sintaxe e semântica, a base pragmática e ligada à experiência da linguagem-no-uso , a relação entre linguagem e pensamento (incluindo questões sobre o relativismo e sobre os universais conceptuais) e as características estruturais da categorização lingüística, tais como a prototipicidade, assunto a ser tratado neste artigo.

A seguir, e depois de um breve histórico acerca dos estudos da categorização, acompanhado de alguns dos conceitos fundamentais, enfocaremos especificamente a Teoria dos Protótipos, analisando as suas duas versões: a padrão e a ampliada.

O MODELO CLÁSSICO DE SIGNIFICADO E CATEGORIZAÇÃO

De acordo com o modelo clássico de categorização, o significado das palavras é baseado numa estrutura de atributos necessários e suficientes para se constituir a essência da entidade ou do conceito com os quais associamos a palavra. Tal modelo nos leva a supor que os falantes se referem às entidades, utilizando determinados nomes, por reconhecerem nelas os atributos essenciais que as definem. Esses atributos pertencem ao significado das categorias, na linguagem. Tal maneira de pensar tem fundamento na filosofia de Aristóteles.

Segundo Aristóteles, a essência é o que

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