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Por:   •  18/11/2014  •  1.688 Palavras (7 Páginas)  •  359 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

A economia do mundo moderno é muito dinâmica. As empresas precisam estar preparadas para enfrentar diferentes cenários econômicos (tanto de crescimento quanto de crise, com processos de transformações econômicas, sociais, políticas, de gestão de conhecimento e de informações) que influenciam na definição de seus negócios. Diante de um contexto de crescimento do mercado global, com o avanço da tecnologia e com mercados altamente competitivos, é necessário que as empresas inseridas nesse contexto estejam preparadas para competir e poder crescer.

Na teoria econômica, os mercados originam-se a partir da interação conjunta de compradores e vendedoresAs estruturas de mercado são modelos que captam aspectos de como os mercados estão organizados. Cada estrutura de mercado destaca aspectos essenciais da interação da oferta e da demanda, baseando-se em características observadas em mercados existentes.

Procurar-se-á demonstrar nesse trabalho quais são as principais estruturas de mercado de bens e serviços. Os autores de teoria econômica e microeconomia citam diversos tipos de estruturas de mercado. Nesse trabalho, serão analisadas principalmente quatro estruturas clássicas. São elas: concorrência perfeita, monopólio, concorrência monopolista e oligopólio.

2. PRINCIPAIS ESTRUTURAS DE MERCADO

Há de se destacar que no estudo microeconômico é analisado as imperfeições observadas no mercado, onde é possível observar algumas situações em que os preços são determinados através de distorções provocadas em mercados distintos, tais como: monopólios, oligopólios, concorrência monopolista e concorrência perfeita.

Para determinar as estruturas de mercado, é importante analisar o poder de mercado, ou seja, a capacidade de influenciar o preço, por parte do vendedor, ou por parte do comprador. Ele influencia o bem-estar dos consumidores e dos produtores, podendo ser limitado pelo governo. Nesse contexto se analisa o mercado competitivo (ou concorrência perfeita), o monopólio e o monopsônio. Ainda sobre o poder de mercado, as empresas podem elaborar estratégias diferenciadas de preço e propaganda para se beneficiarem do seu poder de mercado (isso não acontece na concorrência perfeita, pois, como será demonstrado, a empresa não tem poder de influenciar o mercado).

2.1 CONCORRÊNCIA PERFEITA

A concorrência perfeita é a estrutura de mercado que descreve o funcionamento equilibrado, ou ideal, servindo de base para as outras estruturas. A estrutura é também chamada de mercado competitivo, ou mercado perfeitamente competitivo, ou ainda concorrência pura.

2.2 MONOPÓLIO E MONOPSÔNIO

Monopólio e monopsônio são os pólos opostos da competição perfeita. Na competição perfeita há muitas empresas, livre mobilidade, transparência, entre outras características já citadas. Em contrapartida, Pindick (2010) aponta que o monopólio é um mercado no qual existe apenas um vendedor, mas muitos compradores. Já o monopsônio é exatamente o oposto do monopólio: um mercado com muitos vendedores, mas apenas um comprador.A concorrência monopolística, estrutura a qual combina palavras de sentidos opostos, é semelhante à estrutura de mercado perfeitamente competitivo. As semelhanças se dão principalmente em dois aspectos-chave: há muitas empresas, e a entrada de novas não é limitada. Contudo, se difere da competição perfeita pelo fato de os produtos serem diferenciados: cada empresa vende uma marca ou versão de um produto que difere em termos de qualidade, aparência ou reputação, e cada empresa é a única produtora de sua própria marca. O grau de poder de monopólio que a empresa exerce depende de seu sucesso na diferenciação de seu produto em relação ao das demais empresas

2.3 CONCORRÊNCIA IMPERFEITA

A concorrência imperfeita é uma estrutura de mercado com as seguintes características principais: muitas empresas, produzindo um dado bem ou serviço; cada empresa produz um produto diferenciado, mas com substitutos próximos; cada empresa tem certo poder sobre os preços, dado que os produtos são diferenciados, e o consumidor tem opções de acordo com sua preferência.

2.4 OLIGOPÓLIO

O oligopólio é um tipo de estrutura de mercado que pode ser definido de duas formas: oligopólio concentrado (pequeno número de empresas no setor) e oligopólio competitivo (pequeno número de empresas domina um setor com muitas empresas).

Devido à existência de empresas dominantes, elas têm o poder de fixar preços de venda em seus termos, defrontando-se normalmente com demandas relativamente inelásticas, em que os consumidores têm baixo poder de reação a alteração de preços.

No oligopólio, podemos encontrar duas formas de atuação das empresas: concorrem entre si, via guerra de preços ou de promoções; formam cartéis. Cartel é uma organização formal ou informal de produtores dentro de um setor, que determina a política de todas as empresas do cartel, fixando preços e a repartição (cota) do mercado entre empresas.

As cotas podem ser:

Perfeitas (cartel perfeito): todas as empresas têm a mesma participação. A administração do cartel fixa um preço comum e divide igualmente o mercado, agindo como um bloco monopolista. É a chamada “solução de monopólio”.

Imperfeitas (cartel imperfeito): existem empresas líderes que fixam os preços, ficando com a maior cota. As demais empresas concordam em seguir os preços do líder.

O oligopólio tem como modelo econômico o modelo clássico, que tem o objetivo de maximização dos lucros, devendo ter um conhecimento adequado se suas receitas e de seus custos. O preço é determinado apenas pela oferta, enquanto que na teoria marginalista, o preço é determinado pela intersecção entre demanda e oferta de mercado.

Em mercados oligopolistas, os produtos podem ou não ser diferenciados. O importante é que apenas algumas empresas sejam responsáveis pela maior parte ou por toda a produção. Barreiras à entrada tornam difícil ou impossível que novas empresas entrem no mercado. A administração de uma empresa oligopolista é complexa porque as decisões relativas a preço, nível de produção, propaganda e investimentos envolvem importantes considerações estratégicas. Pelo fato de haver poucas empresas concorrendo, cada uma deve considerar cautelosamente como suas ações afetarão empresas rivais, bem como as possíveis reações que as concorrentes terão.

principais características do oligopólio:

A Existência de um número pequeno de produtores (também chamados de vendedores) fabricando que são substitutos próximos entre si, com elevada elasticidade cruzada.

Alguns produtores detêm parcela elevada da produção; que em alguns casos lhes permite exercer uma liderança na fixação de preço no mercado.

As decisões das empresas quanto à produção e preço são interligadas. Se uma empresa rebaixar o preço de seu produto para aumentar sua fatia do mercado, será acompanhada pelas demais empresas. Se uma empresa produzir acima desua fatia de mercado, terá que carregar estoques.

As empresas procuram manter o seu oligopólio através de diferenciação de produtos, acordos com revendedores, propaganda, etc.

Não existe livre entrada e saída do mercado. As barreiras à entrada podem ser tecnológicas, ou o alto valor do capital necessário à produção, entre outras razões.

3. MEDIDAS DESCRITIVAS

E necessário ter em mente que a estatística é uma ferramenta essencial para o gestor ou administrador para a resposta dos seus problemas que podem ser explicados por uma analise de dados.

A estatística descritiva é um ramo da estatística que aplica várias técnicas para descrever e sumarizar um conjunto de dados.

3.1 MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL OU MEDIDAS DE POSIÇÃO

São medidas que indicam a localização dos dados. Costumamos responder ao primeiro desafio com o uso da média aritmética, a Mediana (estatística), ou a moda. Por vezes escolhemos valores específicos da função distribuição acumulada chamados quantis como quartis, decis, ou percentis.

3.2 MEDIDAS DE DISPERSÃO

As medidas mais comuns de variabilidade para dados quantitativos são a variância; a sua raiz quadrada, o desvio padrão. A amplitude total, a distância interquartílica e o desvio absoluto são mais alguns exemplos de medidas de dispersão.

As técnicas usadas costumam classificar-se como:

1. Gráficos descritivos: São usados vários tipos de gráficos para sumarizar os dados. Por exemplo: Histogramas.

2. Descrição Tabular: Na qual se usam tabelas para sumarizar os dados. Por exemplo tabelas de Frequências.

3. Descrição Paramétrica: Na qual estimamos os valores de certos parâmetros, os quais assumimos que completam a descrição do conjunto dos dados. Por exemplo: Média.

3.3 TECNICAS DE AMOSTRAGEM PROBABILÍSTICAS

A probabilidade quantifica a chance de uma resposta para determinado fenômeno; Para isso ela utiliza dois conceitos: o espaço amostral e o evento.

4. NUMEROS ÍNDICES

Os números-índices são medidas estatísticas frequentemente usadas por administradores, economistas e engenheiros, para comparar grupos de variáveis relacionadas entre si e obter um quadro simples e resumido das mudanças significativas em áreas relacionadas como preços de matérias-primas, preços de produtos acabados, volume físico de produto etc. Como o índice de concentração e poder de mercado usado pelo setor supermercadista gaúcho.

k

Ck ≡∑ si

i

Onde:

si = a participação de mercado da empresa i

k = o número de empresas selecionadas do mercado

5. DEFLAÇÃO DE DADOS

A "Deflação" caracteriza uma diminuição relativamente longa do nível geral de preços numa zona económica. Isto significa nomeadamente que a moeda em circulação ganha valor relativamente às mercadorias, serviços e moedas estrangeiras.

6. TENDENCIA MONOPOLISTA DO CAPITALISMO

O período compreendido entre meados da década de 1840 e 1873 (ano que assinalou o início da primeira grande crise de superprodução na Europa) ficou conhecido como a era de ouro do capitalismo de livre concorrência.

Justamente quando o capitalismo de livre concorrência parecia atravessar a sua fase de maior esplendor, as forças que levariam à concentração de capital, como previra Marx, começaram a produzir os seus efeitos. A concorrência tornou-se tão agressiva e destrutiva que, em pouco tempo, as empresas menores foram eliminadas. Os concorrentes mais poderosos, em vias de se destruírem uns aos outros, frequentemente optavam por se associar, formando cartéis, trustes ou fundindo-se para assegurar a sua sobrevivência. A sociedade anônima por ações ou corporação converteu-se num recurso eficaz que possibilitava a uma única organização financeira assumir controle sobre vultosas quantidades de capital.

Na época do capitalismo monopolista e do imperialismo, a massa fundamental das mercadorias não se vende a preços formados, livremente, no mercado. Os monopólios têm a possibilidade de estabelecer preços mais altos que lhes assegurem um super lucro, à custa do empobrecimento do proletariado e de outras camadas trabalhadoras.

CONCLUSÃO

O estudo das estruturas de mercado se mostrou importante para entender como alguns mercados se comportam na definição de preços e de produção, bem como no comportamento da oferta e da demanda.

REFERÊNCIAS

Revista PROTESTE, Dinheiro e Direitos, nº45, Novas regras, mais direitos, 2013, págs. 8 a 11.

www.sitecontabil.com.br, Modelo atualizado de contrato, 2013, Belo Horizonte, Minas Gerais.

www.recantodasletras.com.br/textosjuridicos/4222145, 2013, São Paulo, Minas Gerais.

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