Pps módulo 12 Profuncionário

RELÁTORIO DA PPS MÓDULO 12 - TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO

TEMA: O USO DOS EXTINTORES DE INCÊNDIO NO AMBIENTE ESCOLAR

A maioria das escolas municipais de Várzea Grande (incluindo a escola que eu trabalho) não tem a estrutura obrigatória de segurança contra incêndios, o que coloca em risco a vida dos alunos, professores e funcionários.

Os problemas são variados e entre eles está a ausência de sinalizadores de saída de emergência e de equipamentos básicos, como extintores e hidrantes, que, por lei, são obrigatórios em qualquer instituição de ensino.

Como regra geral, o novo Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do comando do Corpo de Bombeiros determina que todos os estabelecimentos abertos ao público, como escolas e shoppings, devam ter saída e iluminação de emergência, extintores, hidrantes e, em locais que abriguem mais de 100 pessoas, uma brigada de incêndio – grupos de funcionários treinados dentro de um estabelecimento para realizar atendimentos em situações de emergência.

Na escola na qual trabalho falta todos os itens básicos do código de segurança. Conversando com a diretora Diane Dias e alguns funcionários todos concordaram que a ausência das estruturas é explicada pela idade da escola e também responsabilizaram as equipes gestoras anteriores que não aplicaram adequadamente verbas que são repassadas pela secretaria para pequenos reparos e serviços e cuja administração é feita pela própria direção da escola. Porém uma funcionária discordou e rebateu dizendo que não temos qualquer autonomia para comprar equipamentos de segurança. Tudo depende da Secretaria de Educação. E ainda lembrou que a compra dos equipamentos de segurança é feita através de licitação pela prefeitura. Também não recebemos qualquer instrução sobre o que fazer em caso de incêndio, como ocorreu no início do ano, quando houve um princípio de fogo nos fios elétricos sobre a forração de madeira na secretaria. A única alternativa que tivemos foi desligar o quadro de força e sair correndo para a rua. Depois de quinze minutos, que vimos que era seguro voltar a escola, a diretora ligou para Prefeitura para relatar o ocorrido e a resposta foi que se ocorresse novamente o mesmo episódio é para ligar para o Corpo de Bombeiros.

Com o fim da reunião, ficou decidido que esse tema tratado iria para a pauta do Conselho Escolar, para assim, destinar uma parte da verba da próximo repasse para desenvolvimento do Projeto de Prevenção e Proteção Contra Incêndio e para a compra dos equipamentos de segurança.

Conversando com a minha amiga Clarice Alves que é Técnica de Segurança do Trabalho, ela me alertou que instalação dos equipamentos deve ser efetuada com acompanhamento técnico e com posterior vistoria do Corpo de Bombeiros. A unidade escolar que tem área construída superior a 150m² dever ter, no mínimo, dois extintores de incêndio sendo um para incêndio classe A ( incêndio envolvendo combustíveis sólidos comuns, tais como papel, madeira, pano, borracha) e outra para incêndio classes B e C ( incêndio envolvendo líquidos inflamáveis, graxas e gases combustíveis e equipamentos energizados.).

Clarice ainda ressaltou que as medidas de proteção são as mesmas para todas as escolas. Entre elas está a obrigatoriedade da instalação de extintores, hidrantes ou mangotinhos, alarme, iluminação e sinalização de emergência. Os prédios devem ter rotas de fuga, saídas de emergência e um acesso que permita a entrada do carro dos bombeiros. Também é importante que um grupo de funcionários façam um curso de capacitação para formar a equipe de brigadistas, que age em situações críticas sendo capaz de combater um princípio de fogo e orientar os membros da comunidade escolar em caso de abandono do local.

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