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Pratica Simulada Semana 1

Artigo: Pratica Simulada Semana 1. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  23/3/2014  •  684 Palavras (3 Páginas)  •  2.292 Visualizações

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUÍZ DE DIREITO DA ---- VARA CÍVEL DA COMARCA DA CAPITAL DO ESTADO DA BAHIA

FREDERICO, brasileiro, casado, residente em Fortaleza, Ceará, vem, à presença de V.Exa., com fulcro no artigo 156 do cc, propor a presente

AÇÃO ANULATÓRIA DE NEGÓCIO JURÍDICO

Pelo rito ordinário, em face de GEOVANA, residente em Salvador, Bahia, pelos relevantes fatos e fundamentos que passa a expor:

DOS FATOS

O autor foi surpreendido com uma ligação de indivíduos , alegando ter sequestrado a sua filha, exigindo o pagamento da importância de R$300.000,00 (trezentos mil reais) pela vida de Julia. Como se não fosse suficiente no dia 13 de janeiro de 2014, os sequestradores enviaram a sua residência um pedaço da orelha que supostamente seria de sua filha, acompanhada de um bilhete afirmando que caso não efetuasse o pagamento do resgate, a menina seria devolvida sem vida. Temendo o autor pela morte de sua filha e tendo arrecadado apenas R$ 220.000,00 (duzentos e vinte mil reais), no dia 16 de janeiro de 2014, vendeu seu único imóvel situado em Fortaleza, Ceará, para sua prima(ré) que tinha consciência do sequestro da filha do autor desde o inicio das negociações , pelo valor de R$ 80.000,00 (oitenta e mil reais). Sendo o feito pagamento no ato da celebração do contrato.

Visto que se trata de um imóvel de 04 (quatro) quartos, com piscina, sauna, duas salas, cozinha, dependência de empregada, em condomínio fechado, sendo seu valor venal, a importância de R$ 280.000,00 (duzentos e oitenta mil reais). Ocorre que no dia 20 de janeiro de 2014, 7 dias após a celebração do contrato e antes do pagamento do resgate, Julia foi encontrada pela policia com vida. Diante do exposto, como não houve o pagamento do resgate, o autor entrou contactou a parte ré para desfazimento do negócio jurídico celebrado, entretanto não obteve êxito. Ora, o motivo da venda do imóvel pelo preço irrisório era para obter o restante de quantia para o resgate de sua filha..

FUNDAMENTOS

É indispensável a anulação do negócio jurídico pelo qual o autor estar amparado pelo estado de perigo, porque a filha do autor estava sequestrada, e também se caso não obtivesse o valor requerido pelos sequestradores matariam sua filha. Além disso, era de conhecimento de sua prima, parte ré,da situação do sequestro e pelo motivo venda do imóvel a qual realizou o negócio, sem depois querer desfazê-lo.

Como previsto no artigo 156,caput do Código Civil: “Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa”. Fica clara a necessidade de se anular este negócio jurídico, tendo em vista a configuração do estado de perigo como mencionado no dispositivo legal supramencionado. Eis que se tratou situação de risco de vida de sua filha. Frederico, não viu outra opção a não ser assumir esta negócio jurídico desproporcional.

Embora a parte ré alegue que tenha efetuado devidamente o valor acordado no ato de celebração do negócio, entretanto é nítido que agiu de má fé de Geovana,

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