Princios Da Comercializaçao Agricola

PRINCIPIOS DA COMERCIALIZAÇÃO AGRICOLA

CANAIS E MARGENS DE COMERCIALIZAÇÃO

Canal de comercialização ou de distribuição, ou, ainda, de marketing, é, a seqüência de etapas por onde passa o produto agrícola até chegar ao consumidor final, configurando a organização dos intermediários, cada qual desempenhando uma ou mais funções de comercialização, e o arranjo institucional que viabiliza as relações de mercado nas cadeias produtivas agroindustriais.

Dentre os agentes que formam os canais de comercialização incluem-se:

Corretor-Intermediário cuja tarefa é aproximar compradores e vendedores. Não estoca bens, não fi nancia, nem assume risco;

Facilitador- Intermediário que auxilia o processo de distribuição, mas não assume a propriedade dos bens e não negocia o processo de compra ou de venda.

Representante de fabricante- Empresa que representa e vende os bens de vários fabricantes. É contratada pelos fabricantes, mas não faz parte de suas forças de vendas internas.

Comerciante- Intermediário que compra, assume a propriedade e revende mercadorias.

Varejista- Empresa que vende bens ou serviços diretamente ao consumidor final para uso pessoal, não empresarial.

Agente de vendas- Intermediário que procura clientes e negocia em nome de um fabricante, mas não assume a propriedade dos bens.

Força de vendas- Grupo de pessoas contratado diretamente por uma empresa para vender seus produtos e serviços.

Atacadista (distribuidor)- Empresa que vende bens ou serviços comprados para revenda ou uso empresarial.

Um aspecto que pode contribuir para minimizar ou eliminar as assimetrias do poder de barganha na comercialização dos produtos agrícolas é a inserção dos agricultores em canais mais curtos de comercialização, tais como, por exemplo, a venda direta em feiras.(WAQUIL et al, 2010)

Geralmente, os canais de comercialização são caracterizados por seu comprimento, ou seja, pelo número de integrantes, constituindo-se dessa forma em canais diretos e indiretos, conforme existam ou não intermediários nas relações que os produtores rurais estabelecem com o mercado (MORAIS, 2008).

A escolha dos canais de comercialização mais apropriados depende de uma série de fatores, entre os quais a natureza e as características do produto (por exemplo, a perecibilidade), a existência ou não de intermediários e o resultado econômico do processo. No canal de nível 0( zero), os produtores vendem diretamente ao consumidor final; no canal de um nível, geralmente se tem um intermediário (varejista), no canal de dois níveis, exitem dois intermediários (atacadista e varejistas); o canal de 3 níveis é composto por uma processadora de alimentos,varejistas e atacadistas, que são eventualmente formados por cooperativas e por fim, canal de quatro níveis, que é composto por quatro intermediários, como ocorre no caso de exportações(WAQUIL et al, 2010)

ANALISE DE PREÇOS AGRÍCOLAS (SAZONALIDADE E PREVISÃO DE PREÇOS).

A formação de preços é dada pela interação de duas leis econômicas: a oferta e da procura. Os preços agrícolas são constantemente afetados por fatores de ordem conjuntural e estrutural, cujos efeitos aparecem a curto e a médio prazo( inflação, pressão sobre renda dos consumidores e emprego). Outros fatores de ordem estrutural também influenciam nos preços agrícolas como a revolução tecnológica na produção agropecuária (WAQUIL et al, 2010)

O produtor rural deverá enfrentar as adversidades inerentes não somente à produção e ao financiamento dos custos operacionais das atividades, mas principalmente às expectativas futuras com relação às cotações dos preços dos produtos agrícolas, influenciados por tendências históricas, sazonalidades da produção e movimentos especulativos causadores de oscilações significativas dos preços. Essas oscilações, por sua vez, são de difícil previsão e dificultam o planejamento da produção e da comercialização bem como a tomada de decisão por parte dos agricultores. Dentre os comportamentos dos preços e suas definições cita-se:

Tendência- É observada a partir de uma série histórica