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Princípios do TeamWhy Workshop?

Tese: Princípios do TeamWhy Workshop?. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  23/10/2014  •  Tese  •  1.448 Palavras (6 Páginas)  •  243 Visualizações

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Segundo o estudo, essa geração não pensa o trabalho como seus pais pensavam. Não é apenas acúmulo de dinheiro ou status social que está em jogo para eles. Investigando a simbologia do trabalho para esses jovens, observamos alguns novos significados. Eles não negam questões funcionais, como dinheiro e estabilidade, mas a diferença é que não param por aí. Encontramos muitos jovens conectando sua realização pessoal à profissão dos seus sonhos. Essas buscas não são dissociadas, elas vêm juntas. O trabalho é cada vez menos visto como necessidade, e cada vez mais como elemento de realização e expressão. Os exemplos profissionais mais admirados são aqueles que conseguem aliar as duas coisas. Uma não menos Ao longo dos anos e da história, o trabalho foi ganhando diferentes significados. Na Idade Média, Santo Agostinho traz o conceito de co-criação do mundo para o trabalho e faz dele algo divino. Com o renascimento, o trabalho assume uma outra característica, ganha status e passa a ser visto como forma de auto-expressão.

Com a revolução industrial no século XVIII, uma nova relação entre capital e trabalho se impôs. Surge o liberalismo econômico, a acumulação de capital e o capitalismo torna-se o sistema econômico vigente. Adam Smith cria o conceito de homo economicus, no qual o trabalho é fundamentado sob o ponto de vista econômico.

Do ponto de vista subjetivo, notadamente com a teoria de Karl Marx, o trabalho é elevado como principal via de acesso à essência humana. Para Marx, o trabalho tinha o papel principal na definição do ser, por meio dele o homem se externalizava, ele agia e se transformava por meio de seu trabalho.

Um estudo conduzido, pela psicóloga Betania Tanure e pelos pesquisadores Antonio Carvalho Neto e Juliana Oliveira Braga revelam a angústia da vida executiva nas empresas brasileiras. Parte do estudo foi publicado na Revista Época Negócios (Edição 3, Julho de 2007) e mostra como o ambiente de trabalho se tornou fonte de infelicidade para os profissionais. O levantamento abrangeu mais de mil executivos de aproximadamente 350 empresas. Segundo a pesquisa:

84% dos executivos são infelizes no trabalho.

76% deles acessam e-mail profissional fora do horário de trabalho.

58% acham que os cônjuges estão descontentes com o ritmo excessivo de trabalho deles.

55% vivenciam uma mudança radical no trabalho.

54% estão insatisfeitos com o tempo dedicado à vida pessoal.

35% apontam problemas com o chefe como a crise mais marcante de suas vidas.

Apesar de 84% dos executivos estarem infelizes no trabalho, a mídia insiste na imagem do estereótipo de herói do mundo corporativo. As revistas de negócios estão repletas de rostos de executivos felizes e realizados. O que mostra uma outra face da realidade: para sobreviver nesse ambiente de negócios é preciso transmitir a imagem do sucesso, da carreira bem sucedida, do “super-executivo”.

Porém, chega um momento em que todo ser humano depara com uma questão fundamental: se é ou se foi feliz ou não? E nesse momento, as máscaras podem cair e esse “super executivo” vivenciar uma outra realidade.

A dinâmica atual do mercado é marcada por mudanças constantes e uma sensação de incerteza em relação ao futuro. A cada momento o profissional está envolvido em um novo projeto, ou mesmo em uma nova empresa, o que dificulta a construção de uma narrativa linear em relação a formação de sua identidade. Não existe uma narrativa central ao longo da vida, mas sim diversos fragmentos de pequenos projetos.

Richard Sennett em seu livro A Corrosão do Caráter, mostra como capitalismo flexível, com suas mudanças constantes e visão de curto prazo, afeta a construção do caráter e cria laços fracos. Sennett diz: “As condições de tempo no novo capitalismo criaram um conflito entre caráter e experiência, a experiência do tempo desconjuntado ameaçando a capacidade das pessoas transformar seus caracteres em narrativas sustentadas.”

Essa ausência de narrativas sustentadas podem acarretar um outra aspecto da infelicidade dos profissionais: a ausência de sentido naquilo que fazem. Fernando Bendassolli em seu livro Trabalho e Identidade em tempos sombrios diz: “Mudanças constantes nas tarefas impedem a existência desse tempo apropriado para os relacionamentos consolidarem-se em hábitos ou regras que então passam a governar os relacionamentos. As consequências, para Durkheim, são graves: se o indivíduo trabalha sem saber para que ou para onde isso o levará, só lhe resta seguir a rotina, num movimento monótono e repetitivo sem interesse. A anomia seria um estado semelhante àquele da alienação: em ambos os casos é ausência de propósito, de sentido, que está em questão – para Marx, a falta de sentido pelo fato do trabalho não poder mais realizar o homem; para Durkheim, a falta de sentido pelo fato do indivíduo não participar de uma consciência comum.”

Diante desse cenário, uma nova geração está invadindo o mercado de trabalho: a geração Y. Esse geração é composta por jovens que nasceram entre 1980 até 2000 e traz consigo novos valores para o mundo corporativo.

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