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Processi Decisório

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Por:   •  28/11/2013  •  2.012 Palavras (9 Páginas)  •  288 Visualizações

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PROCESSO DECISÓRIO

Ao término do processo perceptivo, a decisão está estruturada. Depois de coletar e rejeitar vários pedaços de informação para chegar ao conjunto final de informações que será utilizado na tomada da decisão final. Existem dois modelos gerais para se entender o processo de decisão: o modelo racional e o modelo gerencial.

1. O Modelo da Decisão Racional

O modelo da decisão racional é às vezes chamado de modelo econômico-racional devido aos seus laços com as teorias clássicas do comportamento econômico. O modelo da decisão racional incluía uma premissa básica sobre a racionalidade econômica, ou seja, a noção de que as pessoas tentam maximizar seus resultados econômicos individuais. O sistema de valores correspondentes a essa premissa avalia os resultados de acordo com seu valor monetário corrente ou previsto.

O passo seguinte no modelo da decisão racional, após avaliar os resultados, é escolher uma das alternativas e implementá-la como a solução ou decisão preferida. Essa escolha é determinada por um processo de maximização da utilidade, no qual a alternativa com valor esperado mais alto é escolhida como a alternativa preferida. O valor esperado de uma determinada alternativa é a soma dos valores esperados para os custos e benefícios de todos os resultados associados a essa alternativa.

Seria conveniente pensar que os observadores pudessem usar essa informação de um modo racional para chegar às suas decisões finais, mas nem sempre esse é o caso.

1.1 Avaliando os Resultados

As pessoas têm uma preferência ligeiramente maior por resultados seguros em relação aos resultados arriscados. Porém, as pesquisas também demonstram que as pessoas odeiam perder, e esse viés da aversão à perda afeta sua decisão até com mais força que sua preferência a situações em que não haja riscos. Dada uma escolha entre um lucro certo e um lucro arriscado, a maioria das pessoas ficará com o risco certo e evitará o risco arriscado. Porém dada uma escolha entre uma perda certa e uma perda arriscada, a maioria das pessoas evitará a perda certa e correrá o risco de não perder nada.

1.2 Avaliando as Probabilidades

A irracionalidade também pode entrar no processo da decisão em decorrência de erros na avaliação das probabilidades associadas a vários resultados.

O grande problema é que atribuímos muito peso à evidência fornecida pela testemunha e não atribuímos peso suficiente à evidência fornecida pelo coeficiente básico. É esse o significado do termo desvio ou viés do coeficiente básico. Ignorar esse coeficiente resulta em confiança indevida nos julgamentos.

O problema da confiança indevida é particularmente pronunciado quando mais de um evento probabilístico está envolvido. Esse caso é freqüente nas iniciativas empresariais.

1.3 Influências Dinâmicas

O modelo racional supõe que cada decisão é tomada independentemente de outras decisões, ou seja, cada decisão é examinada em seus próprios méritos em termos de resultados e probabilidades. Na realidade, as pessoas muitas vezes encaram as decisões como relacionadas, e as decisões passadas “estendem-se ao futuro”.

Por exemplo, você está no andar térreo de um edifício e tem dois minutos para chegar a uma entrevista de emprego no quarto andar. Você pode tomar o elevador, que pode levá-lo ao quarto andar em uma questão de segundos, ou você pode subir pela escada, que pode levá-lo a seu destino em alguns minutos. O elevador é a escolha óbvia, só que esse é um prédio de 20 andares e você não sabe onde o elevador se encontra no momento. Você aperta o botão e nada acontece. Você poderia imediatamente subir pela escada, mas você resolve esperar. Depois de alguns segundo você olha novamente para a escada e pensa em desistir do elevador. Mas você acredita que o elevador chegará exatamente no momento em que você se dirigir para a escada e por isso, você continua esperando. Nenhum elevador aparece e você percebe que provavelmente deveria ter subido direto pela escada. A essa altura, porém, se você quiser uma chance de chegar um pouco atrasado é melhor que cegar totalmente atrasado. Você reconsidera a escada e conclui: “Que diabo, eu já esperei esse tempo todo. O que custa esperar um pouco mais?” e você continua esperando. O elevador não aparece e, num acesso de repulsa, você corre para a escada. Enquanto sobe correndo os quatro lances, você inventa desculpas por estar atrasado e se pergunta: “Foi o barulho do elevador que ouvi?”.

Se você consegue imaginar sua situação, é sensível a outro problema de apreciação chamado escalada do compromisso. Escalada co compromisso é um processo no qual as pessoas investem cada vez mais pesado num curso de ação visivelmente fracassado, visando justificar suas decisões anteriores.

Mesmo em face da evidência de que os custos já estão dilapidando os benefícios. Aquele que toma a decisão pode sentir muitos tipos diferentes de pressão para continuar agindo de acordo com uma determinada decisão. Por razões psicológicas, ele pode querer parecer incoerente por mudar de curso, ou seja, a pessoa pode não querer admitir que anteriormente cometeu um engano. Uma vez que não podemos fazer previsões perfeitas relativas a resultados futuros, sempre há a esperança de que manter o curso será compensador.

O ato de desistir quando está na hora nem sempre é recompensado, pelo menos a curto prazo e, por isso, é uma experiência que as pessoas preferem esquecer. Finalmente, às vezes dispensamos totalmente as análises de custo/benefício e desenvolvemos uma mentalidade de ganho a qualquer preço. A missão de pôr-se à prova assume o comando, e a obsessão sobrepuja o melhor juízo.

1.4 Fatores que Limitam os Modelos de Decisão Racional

Hebert A. Simon, um cientista cognitivo e prêmio Nobel em economia, observou que “a capacidade da mente humana de formular e resolver problemas complexos é muito pequena comparada ao tamanho dos problemas, cuja solução é exigida pelo comportamento objetivamente racional no mundo real”. O comentário de Simon sobre os limites da inteligência humana não é tanto uma condenação dos seres humanos, mas um reconhecimento da complexidade do ambiente no qual os seres humanos devem operar. Na verdade, para Simon e outros que seguiram sua linha, a complexidade do mundo real geralmente ultrapassa o sujeito a cada passo do processo de decisão racional e impossibilita a consecução da racionalidade completa.

Quanto à definição dos problemas,

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