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Por:   •  28/8/2014  •  489 Palavras (2 Páginas)  •  185 Visualizações

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História da EEEFM “Emilio Oscar Hulle”

Em 13 de março de 1968 a Sede do município de Marechal Floriano possuía uma escola pública chamada CNEC – que era o Ginásio de Marechal Floriano. Ao passar do tempo e com a crescente demanda para atender os alunos do ensino fundamental – 5ª a 8ª séries, diante desta realidade e sentindo a necessidade da uma escola maior, sendo Marechal Floriano, distrito de Domingos Martins, a comunidade se uniu para sensibilizar as autoridades municipais e estaduais e obter junto ao Estado a criação da escola.

Foi criada a Escola assim no dia 01 de agosto de 1978, a Escola “Emílio Oscar Hülle” conforme documentação abaixo relacionada:

Ato de Criação da Escola: Decreto nº 1100 de 31 de janeiro de 1975.

Governador do Estado: Sr. Arthur Carlos Gehrardt Santos

Secretário de Estado da Educação: Arabelo do Rosário

Prefeito Municipal de Domingos Martins: Joaquim Tesch

Diretor da EPSG “Oscar Emilio Hulle”: Aarão Deps

1º Dia Letivo: 1º de agosto de 1978.

EMÍLIO OSCAR HÜLLE

Filho do imigrante Hermann Rudolph e de Amália Hehr, nasceu em 13 de Dezembro de 1876, no Braço do Sul, na região de Costa Pereira. Foi batizado em 28 de Janeiro de 1877. Estudou na escola do professor Ulrich Kuster, na Vila Braço do Sul, hoje Marechal Floriano. Casou-se no cartório de Santa Isabel em 05 de Abril de 1902, com 26 anos de idade, com Katharine Joanna Schneider.

Embora sendo da Religião Luterana, ajudou a construir a primeira Igreja Católica da Vila, emprestando dois contos de réis.

Em 1939, com o início da Segunda Guerra Mundial, ficou proibido falar o idioma Alemão no Brasil. Na época havia espiões para saber quais famílias ainda praticavam o idioma. Teve que retirar do túmulo de seu filho Albert, as informações em idioma Alemão e transcrever em Português. Tinha costume de ouvir a Radio Alemã Deutsch Welle. Em 1940 o governo proíbe a recepção radiofônica de notícias de guerra. Quem desrespeitava era severamente castigado.

Esteve na sua residência um militar proibindo de sintonizar a emissora, com pena de ser preso, caso não cumprir a ordem. Segundo seu filho Emílio Gustavo, na época era normal ouvir rádios estrangeiras para saber notícias da guerra.

Aos domingos a tarde as pessoas iam visitar o Srº Emílio para saber notícias principalmente da Alemanha, já que ele também recebia jornais, e sempre estava atualizado lendo seus jornais.

No período da guerra, foi denunciado para o delegado de Campinho, sobre estas visitas. Além de proibir estas reuniões, também não podia falar em Alemão. Na casa do Srº Emílio, segundo seu filho mais velho Emílio Gustavo, só falavam em Alemão a noite, e bem baixinho.

Muitos filhos de imigrantes queimaram livros, fotografias e documentos com medo de represália. Para preservar, Emil enterrou ao lado de um fogão, toda esta documentação, retirando somente após a guerra. Hoje estes livros e fotos encontram-se com seu neto Jair Littig.

O Srº

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