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Produção De Cimento

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Por:   •  5/11/2013  •  2.280 Palavras (10 Páginas)  •  302 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Devido ao aumento da expectativa de vida da população idosa no Brasil e no mundo, faz-se necessário uma atenção maior por parte da família, da sociedade e das autoridades, para que atenda as necessidades do idoso devido suas limitações, levando-o a ter maior participação na sociedade, humanizando o tratamento para que este tenha uma melhor qualidade de vida.

A família é em todas as etapas do desenvolvimento humano essencial para intermediar as relações entre o indivíduo e a sociedade, porque é necessário que ele seja um sujeito ativo e participativo nas várias faces da vida humana seja ela cultural, social, econômica, política, ambiental, familiar ou individual. Pois, quando o idoso não está ambientado no meio em que vive, pode desenvolver processos de solidão, depressão, incapacidade física, mental entre outros problemas que a idade acarreta.

Sendo assim, a questão de estudo que moveu este trabalho visa observar as mudança ocorridas atualmente que proporcionaram melhor qualidade na vida do idoso.

DESENVOLVIMENTO

1- Situação Atual da Relação do Idoso com a Família e a Sociedade

Segundo o artigo do Jornal A Voz da Serra (21/09/2011), a população no mundo está ficando cada vez mais velha e, segundo Organização Mundial de Saúde (OMS), por volta de 2025, pela primeira vez na história, haverá mais idosos do que crianças no planeta. O Brasil que já foi celebrado como o país dos jovens, tendo hoje por volta de 13,5 milhões de idosos, representando 8% de sua população. Em 20 anos, o País, , será o sexto no mundo com maior número de idosos.

Este dado serve de alerta para que o governo e a sociedade se preparem para essa nova realidade. Tudo isso devido ao avanço da medicina e a melhora na qualidade de vida que são as principais razões dessa elevação de expectativa de vida em todo o mundo. Apesar disso, há ainda muita desinformação sobre as particularidades do envelhecimento e o que é pior, muito preconceito e desrespeito em relação às pessoas da terceira idade.

São muitos os idosos no Brasil, que enfrentam problemas no seu dia a dia, como desvalorização de aposentadorias e pensões, abandono da família, falta de projetos e de atividades de lazer, assim como muitas outras atividades.

Devido esse aumento, muda o perfil da população no terceiro milênio da História e, com isso, mudam também as faces da vida humana: cultural, social, econômica, política ambiental, familiar, individual, etc. Sendo assim, é chegada a hora de nos confrontarmos com o envelhecimento, portanto também a hora de uma profunda reflexão sobre o modo como a humanidade vem tratando o idoso.

A família é em todas as fases do desenvolvimento humano de extrema importância nas intermediações das relações entre o indivíduo e a sociedade, principalmente no caso do idoso, onde na maioria das vezes, a instituição familiar não tem condições para atender essa nova condição do familiar, e com isso, faz com que o mesmo perca a condição de comando a que estava habituado. Ocorrendo as inversões de papeis entre pais e filhos.

Baseado na maneira de como ocorre essa atenção ao idoso ficam então determinadas características de comportamento. Quando o ambiente familiar é sadio, há condições de desenvolvimento efetivo do idoso, pois neste ambiente familiar, todos exercem papeis definidos como também são capazes de respeitarem as diferenças. Quando no ambiente familiar não há uma estrutura de amparo ao idoso, é marcante a desarmonia e a falta de respeito que coloca este indivíduo a se isolar podendo então sofrer um retrocesso em sua vida. (Zimerman, 2000).

A família exerce uma importância fundamental no fortalecimento das relações, em todas as fases de vida, embora muitas vezes a família se depare com dificuldades em aceitar e entender o envelhecimento de um dos membros desta família, tornando assim o relacionamento familiar mais difícil.

A pessoa idosa torna-se mais dependente quando perde a posição de comando e decisão que estava acostumada a exercer e as relações entre pais e filhos se invertem, passando então, os filhos a terem a responsabilidade pelos pais. Porém, os filhos muitas vezes, se esquecem das necessidades do idoso, como ser ouvido, ajuda em exercer suas atividades do cotidiano, carinho e atenção.

O ambiente familiar pode determinar as características e o comportamento do idoso. A vida do idoso onde nas famílias o excesso de zelo prevalece, este torna-se progressivamente dependente, e esta família fica sobrecarregada por causa das tarefas que precisa ser executada, sendo que na maiorias das vezes, tarefas que o próprio idoso poderia estar realizando. Este processo gera um ciclo vicioso tornando o idoso cada vez mais dependente.

O envelhecimento assume diferentes valores para cada família, que dentro de suas particularidades, pode apresentar tanto aspectos de satisfação como de pesadelo.

O convívio do idoso em sociedade permite a ele a troca de carinho, idéias, sentimentos, experiências, conhecimentos, dúvidas, como também uma troca de afeto. Consiste também na estimulação do pensar, do dar, do fazer, do trocar, do reformular e também do aprender.

O idoso tem necessidade de estar engajado em qualquer tipo de atividade que o faça se sentir útil. Mesmo que este possua uma situação financeira favorável, porque estando envolvido em atividades ou ocupações que o faça se sentir útil, ele estará lhe proporcionando prazer e felicidade. E assim sua vida terá maior sentido.

É importante também que ele participe de atividade em grupo, pois esta é uma forma de mantê-lo engajado socialmente, pois a relação com o grupo contribuirá de forma significativa em sua qualidade de vida. Mas é necessário que ele tenha a vontade de participar do grupo para que possa usufruir dele, e daí obter melhoras e tornar sua vida satisfatória.

2- Processos Legais de Amparo Ao Idoso

Segundo Daniel Graisman, (1999), “a velhice não é uma variável fixa, que podemos analisar, antes e depois da modernização, mas uma realidade culturalmente construída inclusive pelas disciplinas científica que a tomaram como alvo.” (p.48)

O idoso é ser humano, um cidadão, por isso, ele deve ser contemplado por todos os instrumentos que o assegure de dignidade humana sem distinção. Acontece que, quase sempre

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