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Projeto Pedagogico

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Por:   •  19/6/2013  •  2.344 Palavras (10 Páginas)  •  680 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Acreditar num processo educativo, que parta de uma concepção de criança como cidadã, capaz de investir na construção de valores e atitudes como solidariedade, cooperação, autonomia e respeito ao bem comum, contribui para a consolidação de uma pedagogia da educação atual, preocupada com as circunstâncias e situações do cotidiano e das relações em que estão envolvidos educadores, crianças e famílias.

Um projeto político pedagógico ultrapassa a mera elaboração de planos, é a materialização da nossa reflexão crítica enquanto educadores, portanto, decidimos enfrentar este desafio e sistematizar este projeto, buscando um norte que possibilite a efetivação da intencionalidade do espaço educacional. É preciso salientar a importância da construção coletiva desse projeto, que exigiu comprometimento de nossa equipe O propósito deste trabalho é efetuar breve análise da fundamentação, do conceito e dos níveis Pelo projeto educativo, a escola procura concretizar sua missão educativa, sem negligenciar de também realizar a missão educativa estabelecida para a escola pela sociedade nacional representada pelas leis e determinações educacionais do país, Assim, a missão da escola se realiza pelo projeto educativo (prioridades coletivas) e pelas operações setoriais que podem ser ou fazer parte dele. Com o propósito de esclarecer certos conceitos-chaves relacionados à idéia de projeto educativo, pretendemos explorar, neste trabalho, alguns aspectos relacionados à fundamentação do projeto educativo, seus elementos constitutivos e os níveis de sua operacionalização ou concreção. A clara compreensão da natureza do projeto educativo e de sua relação com seus níveis de concreção é de fundamental importância, para que essa inovação educativa se torne um instrumento efetivo de melhoria da qualidade do trabalho escolar. O projeto educativo se fundamenta na ideia de organização da ação de modo estratégico, conduzida pela intencionalidade e dominada pela capacidade de prever, antecipar, intervir e transformar em realidade a situação desejada. O projeto educativo de escola é um documento de planificação da ação educativa, de amplitude integral, de duração de longo prazo e de natureza geral e estratégica. Assim, ele é mais amplo e abrangente do que o projeto pedagógico ou curricular e o projeto didático ou plano didático, que são meios ou instrumentos de operacionalização mais concretos e têm como objeto traduzir o projeto educativo.

Projeto pedagógico transdisciplinar :

O Projeto Pedagógico é, ao mesmo tempo, um dever e um direito da escola. Deve ser um instrumento democrático, abrangente e duradouro.Os princípios, nos quais se baseia o Projeto Pedagógico, são: garantia do acesso e permanência, com sucesso, do aluno na escola; gestão democrática; valorização dos profissionais da educação; qualidade do ensino; organização e integração curricular; integração escola/família/comunidade; autonomia.Esses princípios estão todos interligados: alunos de escolas que contam com a participação dos pais apresentam melhor rendimento e menor taxa de evasão. Escolas que se articulam com a comunidade geralmente oferecem uma educação de melhor qualidade aos seus alunos. A integração escola/comunidade, por sua vez, será sempre decorrência de uma gestão democrática, ou seja, a abertura e o incentivo, proporcionados pela direção, para a participação dos vários segmentos da comunidade na vida escolar. Na medida em que a escola se democratiza, coloca em discussão com a sua comunidade o que vem realizando. Disso resulta certa autonomia, principalmente para as ações pedagógicas. Todavia, autonomia não é sinônimo de soberania, uma vez que a unidade escolar pertence, e se vincula, a um determinado sistema. Desenvolvimento da reflexão crítica para a compreensão sobre os diversos grupos humanos, suas relações, suas histórias, suas formas de se organizar, de resolver problemas e de viver em diferentes épocas e locais e seu pertencimento etnicorracial e de gênero. Quem aprende é o aluno. Para aprender, ele precisa acionar alguns processos internos como o desejo, o querer; porém, sabemos que a motivação para aprender nasce da necessidade, do que é significativo e útil para uma inserção na vida social. Aprende-se quando se estabelecem relações com o que já se sabia e com o que se apresentou de novidade, quando se constrói uma leitura, um entendimento e uma utilização do novo conhecimento. Aparentemente, parece ficar pouco espaço para a ação dos professores. Muitas vezes, o discurso – “ele não tem interesse”, “o que ensinamos na escola não serve para o tipo de vida que ele leva” – é utilizado para justificar a não aprendizagem. No entanto, o espaço onde o professor pode agir, nas condições para a aprendizagem, interfere, desestabiliza, provoca, convida, estimula os resultados/objetivos e os processos de aprendizagem. É necessário entender que os componentes da aprendizagem possuem uma relação de interdependência entre si, para que consigamos constituir em nosso sistema de ensino uma aprendizagem duradoura e significativa na qual o conhecimento abordado na escola auxilie na compreensão da vida/realidade e possa ser reconhecido como algo integrante da sociedade e não somente da escola. Devemos considerar que aprender significa desaprender, que uma nova informação ou experiência proposta ao estudante deve promover conflito, possibilitar novas combinações, novas escolhas e ressignificações para, dessa forma, gerar mudanças. Uma boa aprendizagem é aquela capaz de integrar, reorganizar novas estruturas de conhecimentos, produzindo resultados mais estáveis e duradouros.

Professor: produtor de conhecimentos

A formação inicial do professor, por mais qualificada que seja, não consegue garantir satisfatoriamente o domínio de saberes que lhe possibilite um exercício profissional competente e, consequentemente, interferir de modo mais adequado no desempenho dos educandos. Dessa forma, a formação continuada de professores adquire um caráter urgente e emergente. Urgente pelo fato de que, cada vez mais, a sociedade atual exige de seus pares novas demandas, não só em função das necessidades, não apenas individuais mas também sócioorganizacionais, que essas passam a requerer. Além disso, cabe destacar que essas necessidades apontam a educação e a formação como meios privilegiados para a satisfação das mesmas, já que as exigências desta sociedade em contínua mudança abrangem diferentes níveis, que vão desde o educativo, o cultural, o social, o econômico até o profissional. Emergente por, apesar de não ser uma preocupação recente, a formação continuada

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