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Promoção da saúde

Tese: Promoção da saúde. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  20/3/2014  •  Tese  •  4.215 Palavras (17 Páginas)  •  197 Visualizações

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5 REVISÂO DA LITERATURA

5.1 Promoção da saúde

Segundo Campos (2004, p. 3)

A promoção à saúde consiste em proporcionar aos povos os meios necessários para melhorar sua saúde e exercer um maior controle sobre a mesma. Para alcançar um estado adequado de bem estar físico, mental e social um indivíduo ou grupo deve ser capaz de identificar e realizar suas aspirações, de satisfazer suas necessidades e de modificar ou adaptar-se ao meio ambiente. A saúde se percebe, pois, não como o objetivo, senão como a fonte de riqueza da vida cotidiana. Trata-se, portanto, de um conceito positivo, que acentua os recursos sociais e pessoais assim como as atitudes. Por conseguinte, dado que o conceito de saúde como bem estar transcende a ideia de formas de vida saudáveis, a promoção da saúde não concerne exclusivamente ao setor saúde.

A promoção de saúde procura estabelecer um novo olhar sob a saúde, buscando, inclusive, conhecer a maneira como os sujeitos compreendem a saúde, tendo esta uma abrangência coletiva e não apenas individualista.

A promoção de saúde busca, em seus aspectos amplos, evitar o surgimento de doenças ou ao menos minimizar seu surgimento e disseminação ao pregar a prevenção como uma forma de equilibrar o sistema de saúde e a conscientização da população para os processos de prevenção.

Muitos de nós, mesmo os que não conhecem Saúde Pública, sabem, também, que as coletividades podem estar saudáveis ou, endêmica ou epidemicamente doentes (BARRADAS, 2000).

Tradicionalmente,também, entende-se que estes indivíduos obtêm ou reobtêm saúde quando, em decorrência de uma dada intervenção ou tratamento (uma cirurgia, uma tratamento com remédios, fisioterapia, tratamento psicológico, etc.) deixam de ter ou de estar com alguma doença ou ficam com esta doença controlada (no caso da hipertensão, por exemplo) ou minimizada (por exemplo, as pessoas que sofreram um acidente grave e que, em decorrência de uma intervenção ou tratamento deixam de morrer, mas ficam com seqüelas, tais como paralisia dos membros inferiores) (SIQUEIRA, 2011).

Da mesma forma, as coletividades têm ou estão com saúde quando não têm ou não estão com qualquer doença endêmica ou epidêmica ou quando nenhuma delas está se manifestando na coletividade.

Similarmente, as coletividades obtêm ou reobtêm saúde quando, por exemplo, é aplicada vacinação em massa para que uma determinada epidemia seja debelada. No artigo referido acima, Barradas (2000) oferece uma série de exemplos de epidemias debeladas em São Paulo.

A maioria de nós igualmente entende que os indivíduos protegem-se contra as doenças adotando, individualmente, medidas preventivas como vacinar-se, usar camisinha, usar cinto de segurança, alimentar-se bem, não tomar sol depois das dez da manhã, realizar exames laboratoriais e radiológicos periodicamente, tomar vitamina C, etc.

As comunidades também protegem-se ou são protegidas quando o governo adota medidas preventivas como vacinações, barreiras sanitárias para impedir que indivíduos contaminados de um determinado país entrem no Brasil, inspeção permanente de alimentos oferecidos ao consumo público para evitar intoxicações alimentares, visitas às casas das pessoas para detectar focos de mosquitos transmissores de doenças, etc.

INSERIR MAIS CONTEÚDO. VEJA SUAS REFERENCIAS... SÃO MUITAS. VOCÊ USOU NESSE SUBTÍTULO APENAS UM AUTOR. .TEM PARÁGRAFOS QUE FALAM SOBRE PREVENÇÃO ENÃO SOBRE PROMOÇÃO. FIQUE ATENTA.

5.2 Prevenção de doença

O Programa de Saúde da Família descreve em seu Caderno de Atenção Básica no. 5, ações que devem ser realizadas pelas equipes de saúde para identificar os fatores que podem possibilitar o adoecimento de uma população. Entre estes fatores, são destacadas condições de vida e de trabalho, riscos provenientes do meio ambiente ou do meio em que estão inseridos, além de danos de necessidades dos sujeitos (BRASIL, 2010).

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) (BRASIL, 2007, p.6) assim discorre acerca das diretrizes da promoção da saúde e prevenção de riscos:

O desenvolvimento de programas de promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças tem como objetivo a mudança do modelo assistencial vigente no sistema de saúde e a melhoria da qualidade de vida dos beneficiários de planos de saúde, visto que grande parte das doenças que acomete a população é passível de prevenção. [...] Cabe destacar que a necessidade de racionalização dos custos por parte das operadoras é importante na medida em que seja complementar à política do MS empreendida para todo o país.

É necessário também promover a realização de práticas voltadas para Vigilância da Saúde, atentando-se para os aspectos demográficos, sanitários, culturais e sócio econômicos, observando a realidade de cada população para a aplicação efetiva e eficiente de ações de prevenção de doenças (PORTER; TEISBERG, 2007).

Dentro deste contexto, as ações de prevenção de doenças devem ser realizadas a partir do tripé:

Figura 1: Ações de prevenção de doenças

Fonte: Adaptado de Porter e Teisberg (2007).

Por meio da análise de ações propostas por Porter e Teisberg (2007), as ações de prevenção de doenças devem observar e estabelecer parâmetros sobre as condições de saúde geral da população para que, desta forma, possam criar planos de intervenção pautados no gerenciamento das condições de saúde dos clientes, ajudando os mesmos a minimizar o risco de doenças.

Ressalta-se que, desta maneira, é possível reduzir os custos com tratamentos, pois, a partir de programas de prevenção reduz-se significativamente o número de pessoas portadoras de doenças que podem ser prevenidas através de medidas simples como a conscientização ou aplicação de medidas higiênico-sanitárias capazes de melhorar a condição de vida dos usuários do sistema público de saúde.

De acordo com o Manual Técnico de Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças na Saúde Suplementar (BRASIL, 2007), ações que unam práticas cuidadoras e integrais são capazes de realizar uma articulação entre as diretrizes propostas pela Agência Nacional de Saúde (ANS) e as políticas adotadas pelo Ministério da Saúde (MS), atentando para as características da saúde suplementar, criando parcerias e ao mesmo tempo prestando manutenção às necessidades de saúde dos clientes.

Ainda conforme o disposto

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