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Quimica Geral

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Por:   •  14/10/2013  •  1.280 Palavras (6 Páginas)  •  1.532 Visualizações

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UNIVERSIDADE SALVADOR

UNIFACS

ENGENHARIA QUÍMICA

PROPRIEDADES COLIGATIVAS

L

Salvador, Bahia, Brasil.

2011

ESTUDO DAS PROPRIEDADES COLIGATIVAS: DETERMINAÇAO DO GRAU DE DISSOCIAÇAO IONICA PELA EBULIMETRIA

Relatório referente à prática de ‘’estudo das propriedades coligativas’’, engenharia química, química geral II, turma MR03A, 2° semestre, Leila Maria Aguilera.

Salvador, Bahia, Brasil.

2011

Propriedades coligativas

1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Segundo Russell[1], as propriedades coligativas se referem a soluções que dependem essencialmente da concentração de partículas do soluto. Cada propriedade necessita da diminuição da tendência de escape das moléculas de solvente pela adição do soluto (geralmente não volátil para aumentar a dificuldade do escape).

Nesta prática focaremos em uma dessas propriedades, a ebuliometria que consiste na elevação da temperatura de ebulição de um determinado solvente ocasionado pela dissolução de um soluto não volátil. Segundo Russell, um líquido ferve a temperatura na qual sua pressão de vapor é igual à pressão atmosférica. Sendo assim, a pressão de vapor de uma solução a cada temperatura diminui devido à presença de um soluto e, assim é necessário aquecer a solução a uma temperatura mais alta para atingir um novo ponto de ebulição.

Segundo Agamenon Roberto [2], em concentrações iguais, verifica-se que os efeitos coligativos de soluções iônicas são maiores que em soluções moleculares. Isto ocorre devido a dissociação iônica do soluto, que aumenta o número de partículas na solução. Por esta razão, Van’t Hoff propôs a criação de um fator de correção para as fórmulas das propriedades coligativas, que passou a se chamar fator “i” de Van’t Hoff. O fator de Van’t Hoff é calculado pela relação matemática:

i = 1 + α.(q – 1)

Onde:

i = fator de Van’t Hoff.

α = grau de dissociação ou ionização.

q = número de íons originados por uma fórmula do composto.

**se o soluto é molécular: α = 0  i = 1

se o soluto é um sal : α = 1  i = q

Assim uma fórmula de efeito coligativo vistas, em soluções iônicas, é:

ΔTe = (te’–te) = Ke.(1000. m1.i/m2.M1)

Onde:

te = temperatura de ebulição do solvente

te’ = temperatura de ebulição do solvente na solução

Δte = efeito ebuliométrico

Ke = constante ebuliométrica do solvente

m1 = massa do soluto

m2 = massa do solvente

M1 = massa molecular do soluto

De acordo com Arquimedes Lavorenti [3], a dissolução de sacarose em água dá origem à presença de moléculas na solução, e a mesma é denominada solução molecular. Outras substâncias ao serem dissolvidas, fazem com que a solução tenha capacidade de conduzir a corrente elétrica, denunciando a presença de partículas transportadoras de cargas, ou seja, íons. Tais soluções são denominadas soluções iônicas e as substâncias, ou solutos, que as constituem, são denominados eletrólitos. Um eletrólito em solução não necessita obrigatoriamente estar totalmente dissociado: ele pode estar parcialmente dissociado, estando os íons em equilíbrio com as espécies químicas não dissociadas. Com isso Arrhenius tenta explicar o comportamento coligativo dos eletrólitos. Desse conceito de dissociação parcial surgiu o fator “grau de dissociação - a” que é a fração de espécies químicas dissociadas. E de acordo com o grau de dissociação, os eletrólitos se classificam em fortes quando apresentam valores altos para a e fracos quando apresentam valores baixos para a.

2. OBJETIVO

Analisar o efeito coligativo através da ebulioscopia.

3. PARTE EXPERIMENTAL

Vidrarias:

• Béquer

• Pipeta graduada

• Tubo de ensaio grande

• Vidro de relógio

• Bastão de vidro

Materiais diversos:

• Cadinho

• Luva

• Espátula

• Bico de Busen

• Tela de amianto

• Tripé de ferro

• Suporte universal

• Garra metálica

• Pipetador

• Balança analítica

• Termômetro

• Rolha

Reagentes:

• Água (H2O)

• Sacarose (C6H22O11)

Procedimento:

O experimento teve inicio com o sistema entre o suporte universal, garra metálica, tubo de ensaio grande, rolha, termômetro, tripé de ferro, tela de amianto e o béquer já montado. O sistema ficou como um ‘banho Maria’. Primeiramente colocou-se o óleo no béquer, acendeu o bico de Busen, com o mínimo de oxidação da chama, e 20 mL de água no tubo de ensaio. Com o aquecimento, aguardamos a

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