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Ração E Caracterização De Aminoacidos

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Por:   •  4/12/2014  •  1.703 Palavras (7 Páginas)  •  621 Visualizações

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Introdução

Neste relatório estudaremos algumas reações coradas características de aminoácidos, reação de ninhidrina, do biureto e ainda algumas reações de precipitação de proteínas e ação da amilase salivar.

Os aminoácidos são compostos que apresentam obrigatoriamente dois grupos funcionais distintos, um grupo amina e um grupo carboxilo, podendo, no entanto, apresentar outros grupos funcionais ao longo das suas cadeias carbonadas. Estas moléculas, geralmente de pequenas dimensões, são de grande importância para a manutenção dos processos químicos inerentes à vida, principalmente quando associados entre si sob a forma de pépticos ou de proteínas.

As proteínas são normalmente insolúveis até se atingirem temperaturas que rondam os 40ºC. Quando se atingem valores superiores a 50ºC as proteínas ficam muito instáveis e degradam-se formando um precipitado irreversível, pelo que as proteínas não retomam a sua estrutura inicial.

A desnaturação provoca a ruptura de ligações não covalentes e pode ter origem em processos físicos ou químicos. Existem várias reações que caracterizam aminoácidos e as proteínas, tendo-se a possibilidade, pela diferença da reação, de identificar a natureza de uma substância desconhecida, caso esta seja de natureza proteica.

A primeira reação realizada é característica da presença de aminas primárias (apenas presentes em aminoácidos) e designa-se por reação da ninhidrina (hidrato de triceto-hidrindeno). Como produto obtém-se um composto azul-violeta em quantidades proporcionais ao teor de aminoácido que reagiu.

A reação do Biureto é indicada pela presença de ligações peptídicas formando-se um complexo de cor violeta

A saliva é um líquido neutro ou ligeiramente alcalino, que contém água, muco e enzimas (amilase salivar ou ptialina). As glândulas submandibulares e sublinguais segregam uma saliva mais grossa que contém a enzima mucina. A outra enzima da saliva é a ptialina, que digere parcialmente os amidos e converte-os em maltose (um tipo de açúcar).

Parte Experimental

Reação da Ninhidrina

Inicialmente, numerou-se dois tubos de ensaio, acrescentando-se no primeiro 2 mL de solução de ninhidrina com 1 mL de H2O. Enquanto que no segundo tubo, foram colocadas 2 mL de solução de ninhidrina com 1 mL de lisina. Ambos os tubos foram aquecidos na chama do bico de Bunsen por cinco minutos. Após o aquecimento de ambos os tubos de ensaio, observou-se que as soluções adquiriram coloração violeta, sendo esta mais intensa no segundo tubo. Tendo em vista que tanto a lisina quanto a água foram utilizadas com o mesmo volume, a diferença na intensidade da coloração de ambas as amostras deve-se a maior superfície de contato do aminoácido (lisina) que contém uma maior quantidade de grupamentos amina disponíveis parar a ação. Porém, isso não ocorre com a água em função da presença de ligações peptídicas entre seus aminoácidos, diminuindo assim, sua superfície de contato.

Reação do Biureto

A reação do Biureto é utilizada para verificar a presença de peptídeos com 3 ou mais resíduos de aminoácidos. As proteínas ou peptídeos, quando tratados por uma solução diluída de sulfato de cobre em meio alcalino, apresentam uma coloração púrpura característica. Foi pipetado em um tubo de ensaio 1 ml de albumina, logo adicionou 2mL de Biureto. No segundo tubo foi pipetado 1mL da solução lisina e 2 mL Biureto.

Na reação do biureto, o NaOH, presente em solução, conduz a cadeia peptídica a um desarranjo em sua estrutura tridimensional. Os íons Cobre presentes em solução, originados do sulfato de cobre, formam um complexo com os aminoácidos, estabelecendo interações com os átomos de nitrogênio da cadeia peptídica. Esse complexo formado confere uma coloração púrpura característica à solução.

Esta reação é positiva para proteínas e peptídeos com três ou mais resíduos de aminoácidos. A reação também é positiva para substâncias que contenham dois grupos carbamínicos ligados diretamente ou através de um único átomo de carbono ou nitrogênio. A solução da albumina, quando submetida à reação do Biureto, apresentou coloração púrpura, indicando a provável presença de peptídeos em solução. A solução de água destilada submetida ao mesmo procedimento apresentou coloração azul clara, provavelmente devido à alcalinização do sulfato de cobre.

Reação de precipitação com desnaturação

Em um tubo de ensaio colocou-se 1,0 mL de solução albumina e 1,0 mL de ácido tricloroacético.

Observou-se a formação de um precipitado esbranquiçado e viscoso grudado na parede do tubo logo que se adicionou o ácido tricloroacético (TCA).

Conclui-se que os ânions de alcalóides (TCA) são capazes de se combinar com proteínas que possuam resíduos de aminoácidos na forma de cátions, formando complexos insolúveis que se precipitam e caracterizam a desnaturação.

Justifica-se que nesse experimento, o sal serve como ‘ponte’/interage entre a proteína e o meio, auxiliando assim, as interações proteína-água. O fato de se adicionar ácido tricloroacético solução de proteínas, reduz o pH do meio, tornando positiva a carga da proteína, o que contribui para a formação de um complexo insolúvel, o tricloroacético de proteína. Além disso, vale ressaltar que o sal atua como uma ponte entre a proteína e o meio. Adicionando-se o ácido, diminui a concentração de sal e a interação proteína-água.

Ação da Amilase Salivar

Para essa ação foram usados 2 tubos de ensaio

No primeiro contendo 0,5mL de H²O e 2,0mL Sol. Amido

No segundo contendo 0,5mL de saliva e 2,0mL Sol Amido

Em seguida foram colocados em banho Maria a 37°C por 5 minutos, após ser retirado do banho Maria adicionou-se em cada tubo 02 gotas de lugol onde:

Observa-se que no instante em que a tintura de iodo entra em contato com o alimento que contém amido, há a formação de um complexo amido-lugol que possui uma cor característica (azul escuro ou roxo). Como a ptialina converte as moléculas de amido

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