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Realismo No Brasil

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Por:   •  4/12/2014  •  4.970 Palavras (20 Páginas)  •  519 Visualizações

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RESUMO

Como o proprio nome faz referencia, o realismo foi um movimento literário que teve como principios o retrato fiel da realidade, abordando assuntos polêmicos e induzindo a reflexão da população em relação á representatividade política, além de contar com diversas vertentes do século XIX, tais como o naturalismo, derterminismo, universalismo, positivismo, evolucionismo e materialismo- contribuiram para a estrutura das obras realistas, Ênfase na análise comportamental dos seres humanos das camadas menos privilegiadas. Estabelece-se o condicionamento do homem.

1.CONSIDERAÇÕES INICIAIS

O realismo no Brasil foi um movimento que ocorreu na segunda parte do século XIX, diferentemente do romantismo, retrata a realidade dos fatos, longe de qualquer sentimentalismo ou idealismo. O marco incial deste movimento deu-se pela publicação do livro Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis. Uma das correntes do realismo foi o naturalismo, onde a objetividade está presente, porém sem o conteúdo ideológico.

2 REALISMO NO BRASIL

O realismo no Brasil pode ser dividido em duas direções. a primeira delas é direcionada aos problemas que a sociedade enfrenta no dia-dia, e o espaço em que esses problemas acontecem é o ambiente urbano. A segunda assume uma posição ideológica em relação aos problemas sociais, regionalistas, como a cor local, a vida dos trabalhadoresdo ambiente urbana. Nessa fase, o realismo utiliza dos principios do determinismo e do naturalismo.obras em prosa, o realismo atingiu seu ápice na literatura. Os romances realistas são de caráter social e psicológico, abordando temas polêmicos para a sociedade da segunda metade do século XIX. As instituições sociais são criticadas, assim como a Igreja Católica e a burguesia. Nas obras literárias deste período, os escritores também criticavam o preconceito, a intolerância e a exploração. Sempre utilizando uma linguagem direta e objetiva.

2.1 CARACTERISTICAS

A característica principal deste movimento foi a abordagem de temas sociais e um tratamento objetivo da realidade do ser humano.

As teorias cientificas - tais como Derterminismo, universalismo, positivismo, evolucionismo e materialismo- contribuiram para a estrutura das obras realistas.

Contemporaneidade

Antirromantismo

Detalhismo: análise psicológica e social

2.2 CONTEXTO HISTÓRICO-SOCIAL

O realismo surgiu em um momento que o Brasil passava por fortes movimentações políticas. dentre essas movimentacões, é possível destacaro segundo reinado, quando D.Pedro II escolhe o senador ou deputado para o cargo de primeiro ministro, com a complacência do Partido Liberal e do Partido Conservador , estes que se revezavam no poder. Na economia, as mudanças também ocorreram, porém a estrutura mantinha-se baseada no latifúndio, na monocultura de exportação através da mão-de-obra escrava, que eram a base a economia cafeeira.

As oligarquias agrárias passaram a ser pressionadas pra que o país se desenvolvesse industrialmente, pois o processo de modernização na época estava muito lento, é quando o tráfico negreiro é proibido e uma solução aparente se dá pela mão-de-obra imigrante, e é ela que desenvolve a indústria cafeeira no interior de São Paulo. A partir desses avanços, um novo meio de transporte surge , através da construção de ferrovias, a classe média surge, assim como as grandes fábricas. A insatisfação popular se espalha entre a população que sofre com com a falta de representatividade política. A classe média busca apoio no exército e na liderança dos cafeicultores paulistas, que também são defensores das mudanças estruturais políticas, como o apogeu do regime monárquico, e a implantação do regime republicano.

Uma aliança chama política-do-café-com-leite surge entre os representantes das oliguarquias dos estados de São Paulo e Minas Gerais, criada para controlar o Estado brasileiro já que a república não atenderia as necessidades da classe média.

A literatura regia aos fatos da época relatando a veracidade do cotidiano da população.

2.3AUTORES

O Realismo no Brasil pode ser dividido entre as produções em prosa e poesia, nas quais se destacam os autores: Aluísio Azevedo, Raul Pompéia e Machado de Assis, os escritores realistas não expressavam subjetividade na linguagem, assumiram uma postura cientificista em relação aos fatos reais.

2.3.1 MACHADO DE ASSIS (1839-

Joaquim Maria Machado de Assis, cronista, contista, dramaturgo, jornalista, poeta, novelista, romancista, crítico e ensaísta, nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 21 de junho de 1839. De saúde frágil, epilético, gago, sabe-se pouco de sua infância e início da juventude.

Aos 16 anos, publica em seu primeiro trabalho literário, o poema "Ela", na revista Marmota Fluminense, de Francisco de Paula Brito. Em 1860, a convite de Quintino Bocaiúva, passa a fazer parte da redação do jornal Diário do Rio de Janeiro. Além desse, escrevia também para a revista O Espelho (como crítico teatral, inicialmente), A Semana Ilustrada(onde, além do nome, usava o pseudônimo de Dr. Semana) e Jornal das Famílias.

Seu primeiro livro foi impresso em 1861, com o título Queda que as mulheres têm para os tolos, onde aparece como tradutor. No ano de 1862 era censor teatral, cargo que não rendia qualquer remuneração, mas o possibilitava a ter acesso livre aos teatros. Publica seu primeiro livro de poesias em 1864, sob o título de Crisálidas.

Em 1881, publica um livro extremamente original , pouco convencional para o estilo da época: Memórias Póstumas de Brás Cubas que foi considerado, juntamente com O Mulato, de Aluísio de Azevedo, o marco do realismo na literatura brasileira. Extraordinário contista, publica Papéis Avulsos em 1882, Histórias sem data (1884), Vária Histórias (1896), Páginas Recolhidas (1889), e Relíquias da casa velha (1906).

Sua obra divide-se em duas fases, uma romântica e outra parnasiano-realista, quando desenvolveu inconfundível estilo desiludido, sarcástico e amargo. O domínio da linguagem é sutil e o estilo é preciso, reticente. O humor pessimista e a complexidade do pensamento, além da desconfiança na razão (no seu sentido cartesiano e iluminista), fazem com que se afaste de seus contemporâneos."

2.3.1.1 ESTILO DO AUTOR

A obra de Machado de Assis assume

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