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Recensão critica ao Livro "O Peixe Que nao Quis Evoluir"

Por:   •  31/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.904 Palavras (12 Páginas)  •  579 Visualizações

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Nesta obra são retratadas, através de estórias, situações que acontecem no quotidiano das nossas organizações e são transmitidas algumas soluções para esses mesmos problemas.

Um dos grandes desafios que as empresas enfrentam é a saber gerir e retirar o melhor dos talentos dos seus recursos humanos. O grande problema é que grande parte das vezes este desafio dita o insucesso das mesmas. O enorme diferenciador de qualidade entre duas organizações concorrentes localiza-se aqui mesmo, nas pessoas. Se hoje, todas as organizações possuem praticamente a mesma tecnologia, e os mesmos processos produtivos porque é que uma tem sucesso e a outra não? A nossa entender, o que acrescenta valor a uma e retira à outra é a política de gestão de recursos humanos. Por exemplo, desde a detecção de talentos (através da avaliação de desempenho) e o seu respectivo desenvolvimento, (coaching) e posteriormente colocando a pessoa certa no lugar certo.

A idade, em alguns casos é um posto e neste caso tudo começa pela visão de uma tartaruga centenária. Esta tartaruga, com o passar dos anos, começou a constatar que o pântano iria desaparecer. E, como forma de prevenção, reuniu toda a população para expor a sua visão sobre o futuro deste. Como tal, aconselhou que começassem a respirar dentro e fora de água, e que ingerissem novos alimentos de forma a, lentamente, adaptarem o corpo á mudança. Após esta reunião todos seguiram o conselho da tartaruga, com a excepção do peixe “Barbinho” que não acreditou na visão da tartaruga centenária.

 Este, apercebeu-se da gravidade da situação quando passou por um verão terrível, e só assim concluiu que a tartaruga tinha razão. Este, como resistiu á mudança acabou por falecer na lama enquanto a tartaruga e os restantes peixes aos poucos se vão habituando á mudança. No nosso ponto de vista, a palavra mais importante a retirar deste capítulo é “evoluir”. Novos desafios vão surgindo, e só com evolução e adaptação é que poderemos desenvolver e ultrapassar todos os contratempos que possam surgir.

No capítulo II, existem três gestores, com visões diferentes que ao longo deste capitulo vão ser surpreendidos pela crise, e se verificará qual o que sobreviveu a esta. Os dois primeiros gestores, ficaram perturbados e quase reduzidos a nada, enquanto o terceiro como tinha bases sólidas, era firme, leal e sincero na execução das suas tarefas, em tempo de crise conseguiu ser resiliente, lutar contra tudo e todos e manter-se competitivo. Assim, aprendermos que é uma mais valia agir e construir algo sólido, por ter o exemplo de como não fazer e de como crescer com os pés bem assentes na terra. Os lucros fáceis, nunca foram sinal de solidez e por essa razão muitas organizações em tempos difíceis não se aguentam e não contrariam o mercado, por uma simples razão, começaram a construção da organização pelo telhado em vez de começar pela base. Logo, apercebemo-nos, de como não fazer uma gestão errada, da importância do planeamento e dos recursos humanos no desenvolvimento da organização. A preocupação principal da administração, foi somente a redução de custos e não aumentar a competitividade. A preocupação deveria ser, com as pessoas e em fazer uma melhor gestão. Com isto, os resultados não foram os esperados e no momento em que era necessário haver recursos humanos, estes não existiam.

O capitulo III, expõe a forma, como a organização não deve funcionar, ou seja, antes de actuar a organização deverá sempre saber em que momento e que meios usar. E tal exercício não se verificou neste capítulo.

No capítulo em questão, apuramos que a única preocupação da organização foi reduzir custos sendo que essa não é a melhor forma de resolver os problemas, devido à falta de planificação nos recursos a eliminar, tendo como consequência a fim das empresas ou organizações. Isto acontece, porque no momento de dar resposta a algo, no momento da reviravolta, momento do crescer novamente, como não houve preocupação com os recursos que se eliminaram, dá-se a estagnação nas organizações que origina o seu fim.

        O capítulo IV, fala-nos de um carro, que não anda e que segundo o mecânico é por má condução. Ou seja, esta história mostra-nos o que muitas vezes acontece nas organizações, sendo que o problema na maior parte das vezes não será dos funcionários mas sim de quem os conduz. E por essa razão, a mudança, por vezes, deve ocorrer a partir da chefia. Ou seja, a mudança deve começar sempre por quem pensa estar correcto e no fundo está errado, para assim as coisas funcionarem e desenvolverem-se no trajecto correcto.

        No capitulo V, é-nos questionado se o talento caduca por volta dos cinquenta anos. E, na nossa opinião, tal como na opinião do autor, o talento não se extingue quando se atinge determinada idade. Apenas os indivíduos podem não possuir tanta força, como tinham à uns anos atrás, ou como têm algumas pessoas mais jovens. No entanto, são algumas dessas pessoas que já se encontram perto da reforma, que têm muita experiencia e um elevado conhecimento, podendo ser isso aproveitado deixando, por exemplo, a pessoa que já esta na pré-reforma ensinar, ou até ajudar, durante o tempo necessário, o outro membro da organização que o irá substituir.

         O capítulo referente aos clones trata-se de um senhor de nome Bos que decidiu transformar a sua equipa em clones seus. Contudo, passadas algumas semanas os clones começaram a ter atitudes que Bos não esperava. Os clones não viam futuro na empresa por agora serem demasiado ambiciosos e queriam progredir, porque não compreendiam o patrão, ou ainda porque não aceitavam as ordens e entravam em confronto.

        Com isto, Bos percebeu que numa organização são necessários vários géneros de pessoas, de diferentes níveis mas que se enquadrem no seu posto. Todos eles, têm a sua importância e todos são fundamentais. E, como diz o professor Benjamin Da Cruz Júnior, um corpo (organização) precisa de todos os seus órgãos para funcionar, isto é, o coração não é mais importante do que os pulmões pois, não funcionam um sem o outro. Eles complementam-se.

         Este capítulo compara a vida profissional de um gestor a um jogo de golfe. Clarificando assim, que um gestor deve saber qual o seu objectivo, deve ter noção dos perigos que corre, deve saber também escolher, de entre muitas, a solução que levará a atingir melhores resultados. Elegendo para isso, os recursos que tem disponíveis e que o vão ajudar a alcançar o seu objectivo.

        Refere ainda, que um gestor pode cometer erros por se precipitar, sendo que a ansiedade e a tensão em ver os resultados são as principais causas para que tal aconteça, e, erra também por não preparar bem o mais básico mas essencial. Com isto, o autor quer demonstrar que para sermos eficazes e eficientes temos de repreender hábitos e vícios adquiridos. E isto é possível, através da experiencia prática consciente. Esta comparação, pretende fazer-nos ver que se jogarmos bem, e se fizermos tudo correcto, o resultado é gratificante.

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