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Relatório De Química

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Por:   •  9/10/2014  •  1.470 Palavras (6 Páginas)  •  363 Visualizações

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Introdução:

O laboratório de química em geral é um dos locais mais fascinantes, que desperta curiosidade e surpreendente para alguns alunos, principalmente para aqueles que o visitam pela primeira vez. Por meio dele, o aprendizado se dá de forma prática e é mais fácil observar como a Química é útil em um todo.

Nele, os profissionais dessa área – professores de química ou de ciências, pesquisadores, químicos industriais, técnicos de nível médio e engenheiros químicos – realizam diversas análises, reações químicas e outros processos que são facilitados por meio do uso de alguns equipamentos, aparelhos e dispositivos criados especialmente para essas atividades.

Existem vários tipos de equipamentos presentes em laboratórios de química. É verdade que a qualidade e a quantidade desses aparelhos dependem da instituição e do investimento feito em cada laboratório.

Objetivos:

O objetivo desse relatório é explicar e exemplificar as seguintes questões: precisão das vidrarias volumétricas; procedimento para utilização de uma pipeta, como também a aferição do menisco; procedimento para utilização da balança analítica digital e o procedimento para a lavagem de vidraria.

Vidrarias Volumétricas

Becker ou “béquer” é um recipiente utilizado nos laboratórios de química. Há dois tipos de Becker, o Copo de Griffin ou Becker Forma Baixa e Copo de Berzelius ou Becker Forma Alta.

De modo muito grosseiro efetua-se medidas com o copo de Becker, pois a sua medida é muito imprecisa (normalmente com precisão variante em 5% do marcado). Suas principais características são:

• Apresentar uma escala para medição aproximada;

• Possuir base plana para uso autônomo;

• Conter bico para transferência;

• Ser provido de boca larga.

Seu uso é recomendado para experimentos em que esteja presente pelo menos um sólido. Feito de vidro refratário ou de polímeros como o polietileno ou o polipropileno, o bécker pode ser utilizado em uma ampla faixa de temperatura. Suas capacidades volumétricas mais comuns são 80, 125, 250 e 400 ml, mas indo até 4litros ou mais entre os feitos de vidro e 20litros entre os de polímeros.

Pipeta

É um instrumento de medição e transferência rigorosa de volumes líquidos. Há dois tipos clássicos de pipetas:

1-Pipetas graduadas: possuem uma escala para medir volumes variáveis;

2-Pipetas volumétricas: possuem apenas um traço final, para indicar o volume fixo e final indicado por ela, sendo estas mais rigorosas que as graduadas.

Para utilizar qualquer uma destas pipetas é necessário uma “pró-pipeta” ou “pompete”. Estes podem ser colocados na ponta superior da pipeta, produzindo um abaixamento da pressão de seu interior e provocando a aspiração do líquido de tal forma a preencher a pipeta no volume desejado.

Limites de erro em pipetas (ml)

Capacidade (até) Limite de erro

2 0,006

5 0,01

10 0,02

30 0,03

50 0,05

100 0,08

200 0,10

Menisco

As análises volumétricas que utilizam os aparelhos proveta, pipeta, bureta, entre outros, necessitam de uma atenção especial na hora de definir o menisco.

A curva que se forma na superfície do líquido assume é o que chamamos de “menisco”. A medida correta é efetuada pela parte de baixo do mesmo.

As moléculas do líquido são atraídas pelas moléculas do tubo de vidro, as forças intermoleculares atuantes neste caso são maiores que entre as moléculas do próprio líquido. Isto dá origem ao menisco.

Ou seja, o menisco é formado pela atração do líquido pelo vidro, uma forma de “querer grudar”, se não fosse por isso teríamos uma linha horizontal (reta) demarcando o volume do líquido.

Esta força intermolecular é muito intensa na molécula de água, ela torna possível que uma agulha flutue sobre a água apesar de ter a densidade superior.

Balanças Analíticas

São as de uso mais restrito, especialmente na determinação de massas em análises químicas de determinação da quantidade absoluta ou relativa de um ou mais constituintes de uma amostra, usualmente apresentam o prato para colocação de amostras protegido por portinholas de vidro corrediças, pois leves ou até imperceptíveis correntes de ar podem levar instabilidade ao valor lido, ou até induzir a um grande erro de leitura. Devido a necessidade de extrema precisão das medidas efetuadas, estas devem ter salas específicas para sua manipulação, com condições ambientais controladas (temperatura, umidade,...), bem como observadas as condições da rede elétrica de fornecer voltagem dentro dos limites de tolerância especificados no manual de cada modelo.

Lavagem de vidrarias

A limpeza da vidraria de laboratório não é tão simples. Temos que ter atenção na hora da limpeza de modo que não arruíne a sua solução química ou experimento de laboratório. Em geral, é mais fácil realizar a lavagem dos vidros se você fizer imediatamente. Alguns detergentes são produzidos especificamente para laboratórios.

Curiosamente, em alguns casos o detergente e a água da torneira não são nem necessários nem desejáveis. Você pode lavar o vidro com o solvente adequado, e em seguida, concluir com lavagens com água destilada, seguidas de lavagens finais com água deionizada.

Como lavar vidrarias com soluções químicas comuns

►Soluções solúveis (cloreto de sódio ou soluções de sacarose, por exemplo) - Lavar 3-4 vezes com água deionizada e em seguida, colocar o vidro para secar.

►Soluções insolúveis (hexano ou clorofórmio, por exemplo) - Lavar 2-3 vezes com etanol ou acetona, lavar 3-4 vezes com água deionizada e em seguida, colocar o vidro para secar. Em algumas situações, pode ser necessária a utilização de outros solventes para a lavagem inicial.

►Ácidos fortes

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