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Resenha Do Documentãrio A História Do Racismo

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Por:   •  28/10/2014  •  809 Palavras (4 Páginas)  •  1.667 Visualizações

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Resenha do Documentário A História do Racismo

O filme retrata o legado cruel que foi deixado pelo racismo ao longo dos anos. No documentário mostra que o racismo surge realmente nos séculos XVI e XVII, mas acentuado neste último. A história do racismo no mundo ocidental é amplamente associada à escravidão como a forma primitiva do colonialismo, pois naquela época acreditavam que os escravos eram seres sem religião, sem origem, eram tratados como nada, e esta opinião foi se perpetuando ao longo do anos, por este motivo era mais “fácil” pensar assim e os escravizá-los. Para as pessoas nos EUA, nos séculos XVII e XVIII a raça era um fato da vida, e creio que o racismo é algo que surge como interação necessária, eles “precisavam” desses escravos, porque era sinônimo de status naquela época, os britânicos não se tornaram traficantes de escravos e escravizadores por serem racistas, pelo contrário tornaram-se racistas porque usavam escravos para obter grande lucro nas Américas e criaram um conjunto de atitudes em relação aos negros para justificar o que faziam, pois como já foi citado os escravos eles “movimentavam” a economia.

Os escravos eram vistos como produtos de comércio, para serem adquiridos, vendidos, arrendados, herdados, eram como quaisquer outros bens comerciais, pois eram vistos como pessoas sem raízes, pessoas sem terra, alienadas do seu país, ou seja, não tinham direitos de nascimento. E eram considerados como pessoas que tinham sido arrancadas de outra sociedade sem serem socializadas na nova e quando isso foi deixado bem claro que o escravismo era a base da expansão da economia britânica inúmeros navios começaram a zarpar para que fossem trazidos mais escravos e o transporte desses escravos era feito de forma totalmente irregular, as condições eram precárias. Eles os amontoavam nos navios como coisas, objetos e não pessoas, por esse motivo milhares deles nem sequer chegaram ao “novo mundo”. E aqueles que chegavam eram mantidos sem qualquer direito e obrigados a trabalhar dia e noite por um sistema de vigilância com chicotes e alfanjes.

Brutalidades cometidas pelos conquistadores atingiram tal monta que despertou algum alarme. E nesse contexto surgiu esse debate. De um lado, havia a ideia que os índios tinham alma, podiam ser catequizados, e deviam ser tratados não como servos, não como trabalhadores forçados, mas como pessoas sob a proteção dos espanhóis. Do outro lado do debate, estava a ideia de que talvez esses povos não tivessem alma, talvez eles fossem escravos naturais. E nesse contexto eles podiam ser coagidos a trabalhar. O que Las Casas queria fazer era mudar a política da Coroa Espanhola em relação aos índios. Paradoxalmente, ele conseguiu banir a escravização dos índios ao contrário do nos negros que eles acreditavam ser seres sem alma, sem religião. O cristianismo faz coisas diferentes em épocas diferentes. Em outros termos, há certamente uma corrente de pensamento na qual as pessoas justificam a escravidão, argumentando que ela convertia as pessoas da África ao cristianismo. O cristianismo é apenas um aspecto de um número de diferentes sistemas de pensamento que criaram as bases coloniais para os tipos de conhecimento que serão utilizados para definir populações não-europeias. Passamos do cristianismo para o liberalismo, para noções de humanitarismo, para o capitalismo. Todos

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