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Resenha - O PROCESSO De Franz Kafka

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Por:   •  6/11/2014  •  440 Palavras (2 Páginas)  •  1.259 Visualizações

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Josef K era funcionário de um banco, possuía 30 anos de idade e morava na pensão da Sra. Grubach, levava uma vida normal até que numa manhã, ainda em seus aposentos, batem em sua porta e K fica sabendo que está detido, sem ter feito mal algum.

Perdido com a situação, K tenta saber por que recebeu voz de prisão, tenta convencer os inspetores que não cometeu nenhum delito, portanto é inocente, mas suas súplicas são em vão, começa então uma espécie de pesadelo onde K não consegue respostas sobre qual acusação é feita contra ele, qual é o crime por ele cometido e que justiça é essa que lhe prende mantendo-o livre, pois lhe foi comunicado que estava detido, mas isso não o impedia de exercer sua profissão, tampouco ficar tolhido no seu modo de vida habitual. Sua maior indignação é não saber quem o estava acusando.

K recebe uma ligação onde marcam o lugar para ele apresentar-se a respeito do inquérito sobre seu caso, chamando-lhe a atenção para o fato de que esses inquéritos se sucederiam regularmente, pois havia sido informado que seu processo seria demorado.

Através de seu tio, K contrata temporariamente um advogado, Sr. Huld, o mesmo lhe explica que os documentos do tribunal, sobretudo o auto de acusação, permanecem inacessíveis ao acusado e à sua defesa, não podendo saber com precisão contra o que a primeira petição precisava se dirigir. O acusado não tem acesso aos documentos do tribunal e é muito difícil deduzir dos inquéritos os autos que os fundamentam.

K conclui que o nível inferior da organização do tribunal não é perfeita, tem funcionários relapsos e subornáveis, e a maioria dos advogados espiona e suborna sendo verdadeiros rábulas, assim dispensa os serviços do advogado e tenta ele mesmo fazer sua própria defesa.

Numa certa manhã, K foi designado pelo banco a ir até a catedral acompanhando um cliente, no entanto esse cliente não aparece, mas K se encontra com o sacerdote que se apresenta a ele como Capelão do Presídio, e este lhe comunica que seu processo vai muito mal.

O caso de K fica cada vez mais difícil.

Na véspera do seu trigésimo primeiro aniversário, por volta das nove horas da noite, à hora do silêncio nas ruas, K recebeu a visita de dois senhores vestido de preto que o levaram a um lugar distante onde um dos senhores colocou as mãos em sua garganta enquanto o outro cravava uma faca em seu coração e a virava duas vezes, morrendo desse jeito como um cão.

Esta obra representa uma crítica contra os mecanismos jurídicos que além de serem morosos, demonstram aspectos obscuros e incompreensíveis para a maioria da população.

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