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Ressitencia Dos Materiais

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Por:   •  17/5/2014  •  1.436 Palavras (6 Páginas)  •  276 Visualizações

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2- Os óleos de silicone (cadeias Si – O – Si associado a grupos metílicos e fenólicos) são líquidos incolores e transparentes com uma gama bastante ampla de viscosidade e pontos de ebulição, caracterizando-se por um ponto de chama bastante elevado (300ºC e acima) e baixo ponto de solidificação (-100ºC); como consequência, sua faixa de emprego se situa entre 200ºC.

3 – A resistência do isolamento não é constante, isto é, os isolantes não obedecem de uma forma geral, a lei de Ohm. No caso do comportamento de gases, já vimos que só para valores baixos de tensão que estes obedecem aquela lei. No caso de dielétricos sólidos, a curva de variação da corrente com a tensão já tem um aspecto diferente.

Resistência Superficial: No Caso dos isolantes sólidos de muito grande resistividade, a resistência através da sua massa também é elevada, sendo muito pequena a corrente que os atravessa. Ora acontece que, pela acumulação de poeira e umidade na superfície das peças isoladoras, se forma um novo caminho para a passagem da corrente elétrica, o qual se diz ser superficial.

Rigidez Dielétrica – Para poder exprimir numericamente a capacidade de um determinado material isolante suportar tensões elevadas, define-se uma grandeza a que se dá o nome de rigidez dielétrica e que é definida como sendo o valor do campo elétrico para o qual se da à ruptura do isolante.

Rigidez Dielétrica superficial: Nos casos dos isolantes sólidos, pode acontecer que o arco disruptivo, em vez de atravessar a sua massa, salte pela superfície.

Ao quociente da tensão pela distância entre os condutores é dado o nome de rigidez dielétrica superficial. Esta depende, evidentemente, da forma do isolante e do estado da sua superfície.

Perdas nos dielétricos: Nos dielétricos sujeitos a uma tensão continua verifica-se uma perda por efeito Joule tal como nos condutores. A corrente de perdas, se bem que muito limitada, dá lugar a um certo aquecimento. Estas perdas não tem importância a não ser quando dão lugar a um aquecimento permitido, por consequência, maior corrente e maiores perdas.

4- Ruptura dos Dielétricos: Quando o campo elétrico a que um é dado dielétrico esta sujeito ultrapassa um determinado valor se dá a ruptura do dielétrico. A maneira como esta se produz e as suas consequências são porém, diferentes conforme o tipo de dielétrico.

5- O exemplo da porcelana é típico: sendo material excelente para isolamento das linhas aéreas, pelas suas propriedades dielétricas, químicas e mecânicas, é inteiramente inadequada aos cabos isolados, pela falta de flexibilidade.

A borracha apresenta excelentes qualidades químicas, mecânicas e elétricas, de modo que é geralmente utilizada nos fios e cabos, mas não é completamente a prova de água, não resiste a temperaturas elevadas, é atacável pelos óleos e pela ozona.

6 – Uma Primeira classificação dos isolantes pode ser feita de acordo com seu estado:

I – Gases: Ar, anidrido carbônico, azoto, hidrogênio, gases raros, hexafluoreto de enxofre.

II – Líquidos:

A- Óleos Minerais: Óleos para transformadores, interruptores e cabos.

B- Dielétricos líquidos á prova de fogo: Askarel.

C- Óleos Vegetais: Tung, Linhaça.

D- Solventes: (empregados nos vernizes e compostos isolantes) Álcool, tolueno, benzeno, benzina, terebintina, petróleo, nafta, acetatos amílicos e butílicos, tetracloreto de carbono, acetona.

7- Obtém-se o óleo mineral a partir do petróleo e, eventualmente, também de outros produtos sedimentares, sendo construído basicamente de misturas de hidrocarbonatos, gorduras e outras disposições. Seu cheiro é desagradável, de coloração preta- azulada ou marrom, com uma composição dependente do local em que é encontrado.

8- Ponto de chama: aquecendo-se o óleo gradativamente até temperaturas mais elevadas, começam a aparecer vapores. Por ponto de chama se caracteriza uma certa temperatura, á quais os vapores formam uma chama, se desses vapores aproximarmos uma chama de ignição. A chama formada nos vapores porém, se extingue imediatamente após o afastamento da chama de ignição.

9- A oxidação do óleo é um dos fatores que sempre estão presentes, e que se fazem sentir devido à presença do oxigênio do ar e da elevação da temperatura.

10- Equipamentos que usam óleos minerais dispõe de controladores temperatura (termômetros com contatos), que numa primeira etapa, ligam um alarme comunicando que o óleo atingiu seu valor máximo admissível; se nenhuma providencia for tomada para reduzir a temperatura (redução de carga, aumento da velocidade de retirada do calor pro refrigeração intensa, etc.), então, numa segundo etapa, é acionado o disjuntor de entrada, que assim desliga o equipamento.

11- No desenvolvimento de líquidos que passar ser substituídos do óleo mineral, encontramos o skarel, quimicamente se compõe de um pentaclorodifenil (C6 H2Cl3 C6 H2 Cl3) que se destaca sobretudo pelo fato de não ser inflamável, apresentando porém uma serie de outros problemas e cuidados, que fazem com que hoje já se esteja a substitui-lo, provavelmente por um óleo a base de silicone. O skarel também não pode ser usado em aplicações onde se apresentam arcos voltaicos expostos, pois, nestas condições de temperatura, haverá rompimento da cadeia de HCI e desprendimento do cloro. Seu emprego, entretanto, já é mais recomendado em cabos e capacitores com isolamento em papel (E = 5 a 6) pois o skarel (e=5), ao impregnar o papel confere-lhe uma característica mais homogênea e, consequentemente, uma distribuição de campo elétrico mais uniforme, do que se o impregnante fosse o óleo mineral (e=2). Com isso, a capacitância dos capacitores pode ser elevada até 40%.

12-São

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