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Resumo Dos Capítulos 1,2,3,4,5,7,8 Do Livro Economia Política - José Paulo Neto

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Por:   •  12/9/2013  •  6.271 Palavras (26 Páginas)  •  21.538 Visualizações

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CAPÍTULO 1

Trabalho sociedade e valor

1.1. Trabalho: Transformação da natureza e constituição do ser social

O autor primeiramente enfoca que o trabalho é a parte central das relações humanas e de sua reprodução. O homem em determinado momento entendeu que para a sua sobrevivência haveria de ter uma interação com a natureza, mas de forma a transformá-la através desse trabalho. Salienta também que o trabalho em si difere de algo que seja denominado natural, e cita a comunidade dos insetos como exemplo, em que tudo nela já esta devidamente traçado, diferente do trabalho humano em que a transformação é realizada pelo homem , na intenção de satisfazê-lo, sendo mediada sempre por um instrumento de transformação e partindo sempre de uma objetivação ou intento, que pode ser num plano subjetivo ou objetivo. O plano subjetivo diz respeito a idéia da transformação da natureza, quando o homem imagina e prefigura a sua criação, já o plano objetivo diz respeito a ação da transformação, ou quando o trabalho se concretiza. Mas para a concretização deste trabalho, o homem precisa sair da prévia ideação e partir para a objetividade, e para isso é necessário que se comunique e que tenha o conhecimento sobre a matéria que quer transformar. Nesse processo de transformação é necessário também que ele propague o conhecimento, para que se possa transmitir os ensinamentos e assim fomentar o trabalho coletivo. Neste processo de transformação da natureza, se transforma também o homem por conta dessas relações humanas, dando-se o nome de ser social.

1.2. Trabalho, natureza e ser social

Nesta passagem do texto, o autor afirma que a natureza pode se manter independente da ação do homem, já o homem cria uma relação de dependência desta, haja vista que da natureza se retira os meios para a sua reprodução. Mas antes dessa relação de dependência, é preciso compreender da origem orgânica e inorgânica da natureza, e que para haver estes dois níveis foram produtos de um processo evolutivo, onde o ser inorgânico deu origem ao ser vivo orgânico, favorecendo uma qualidade maior deste ser com a condição de se reproduzir. O resultado desta evolução deu origem aos mamíferos primatas, que segundo esta carga evolutiva deu origem a espécie humana. Esta espécie, desde a sua concepção foi alienada ao trabalho, pois através dele é que pode reproduzir-se e se considerar um ser social devido as relações criadas através deste. O produto deste processo histórico possibilitou a humanização deste ser, que tem como característica principal a capacidade do ser social em ser ativo na sociedade em que vive e o seu desenvolvimento. A medida em que o ser humano se torna mais ser social e se humaniza, as características naturais do mesmo se tornam cada vez mais distantes. Essa distância de sua naturalidade o torna cada vez mais metódico, pois apenas o ser social é capaz de universalizar-se, antecipar o que quer, utilizar a linguagem para conseguir seus intentos, ser auto-consciente entre outras características inerentes ao ser social.

1.3. Práxis, ser social e subjetividade

A práxis é uma nova categoria que abrange as objetivações do ser social que estão acima do universo do trabalho. Mostra que o trabalho é categoria fundante do ser social, mas que o ser humano necessita de outros anseios para a sua reprodução. Existem formas de práxis “adequáveis” para estes anseios como a voltada pela exploração da natureza e comportamental na ação dos homens. O resultado dessas práticas da práxis podem materializar-se ou idealizar-se. Dentro dessa característica de práxis o homem pode alienar-se, pois durante este processo objetivo, o homem pode não reconhecer-se em algumas relações. Não se reconhecem peolo fato de haver uma contradição sobretudo onde perdura a divisão social do trabalho e a propriedade privada dos meios de produção, pois embora o homem possua seus anseios, seja dentro ou fora do meio do trabalho, ele é apropriado ou explorado pelo próprio homem, daí a contradição. Desta contradição, pode-se afirmar que o desenvolvimento social do homem figura em caminho inverso a igualdade de humanização

1.4. Trabalho, valor e “fim da sociedade do trabalho”

O trabalho constitui categoria principal nas relações sociais, o que gera valor, que faz com que o ser humano se distancie a cada dia mais da sua humanidade. Visto isso, estudiosos vêem a possibilidade do fim do trabalho, do fim da sociedade do trabalho, pois baseiam-se no crescente desemprego e a redução de trabalhadores na produção de bens materiais. Porém esta visão esbarra na força do capital, que por si só explica esses dois fenômenos como sendo naturais a sua reprodução e necessários para a perpetuidade do sistema capitalista.

CAPÍTULO 2

CATEGORIAS DA (CRÍTICA DA) ECONOMIA POLÍTICA

A Economia Política, estuda as relações sociais no meio de produção, e possui algumas características, dentre elas o sentido ontológico e reflexivo. O sentido ontológico é baseado na existência real e concreta, de como as relações sociais existem, independente do conhecimento dos homens sobre esta ação natural. Quando o homem racionaliza estas relações, as estuda e começa a entendê-las isto toma a forma de categorias reflexivas. No período denominado comunidade primitiva, o homem vive e se relaciona em grupos. Grupos estes que eram nômades, ou seja, não tinham local fixo para esteio. Os abrigos eram rudimentares, assim como a forma de alimentação, onde os detinham os através da caça eventual e a coleta de vegetais. A forma de organizar a partilha dos alimentos era simples, onde todos dividiam o que comiam e não havia o intento de armazenar o excedente, pois tudo o que conseguiam era consumido de imediato. Com o aperfeiçoamento das técnicas de caça, a domesticação de animais e o surgimento da agricultura, esta comunidade sofreu um avanço significativo, pois os homens tornaram-se mais presentes nos territórios, portanto gradativamente deixaram o nomadismo, haja vista a necessidade de cultivar e cuidar dos animais. Com o aperfeiçoamento das técnicas, aliada a transformação da natureza, o cultivo da agricultura e outros fatores, fizeram com que o que antes era cultivado ou caçado para uso imediato, fosse transformado em demasia e acima das necessidades deles, gerando assim um excedente econômico. Este excedente desencadeou um processo que reflete-se nos dias auaís, pois possibilitou que os produtos fabricados ou produzidos em excesso fossem

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