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Resumo- Marx Um Toque De Classicos

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Por:   •  29/10/2014  •  1.274 Palavras (6 Páginas)  •  1.086 Visualizações

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DISCIPLINA: Introdução a Sociologia

Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos)

Marx (Um Toque de Clássicos)

Para entender a teoria de Karl Marx, é necessário entendermos o contexto Histórico em que viveu, porque ele será o fruto de sua época. Karl Heinrich Marx nasceu em Tréveris na antiga Prússia, hoje Alemanha, em 05 de maio de 1.818, o momento era de processo de industrialização, essa região é a que mais se desenvolvia nesta época, Marx pode viver no contexto de surgimento das grandes indústrias, da economia e também a formação de uma classe social responsável pela produção, que mais tarde ele chamou de classe proletária, ou seja classe dos trabalhadores urbanos livres e modernos, ainda nesta região ele vai estudar e ter contato com outras correntes.

Marx, sofre influencia do filosofo Georg Wilheim Friedrich Hege(1970-1831), para ele “tudo que é real é racional, tudo que é racional é real”, após a morte de Hegel, Marx e Engeles, desenvolveram o chamado Materialismo Histórico, que nada mais é do que o olhar histórico de Marx e Engels para a própria Estória, e este olhar carrega dentro dele a visão dialética do mundo, ou seja olhar para o fenômeno estórico para todas os eventos da estória Humana com um olhar dialético.Dialética para ele seria um choque de contradições, para chegar algum objetivo ou uma conclusão.

O que Marx chama de alienação do trabalho é o fato de o trabalhador não se enchergar na mercadoria que ele mesmo produziu, ou seja, o trabalhador é separado do produto final de seu trabalho.O que mantém esse processo de alienação é primeiramente o fato de o capitalista possuir os meios de produção, á propriedade privada dos meios de produção, uns possuem e outros não.E segundo porque, como o trabalhador não possui seus próprios meios de produção, ele precisa vender a única propriedade que lhe pertence, a força de trabalho, para assim poder sustentar a família.Dessa forma o trabalhador depende do capitalista para sobreviver, ele precisa que o capitalista compre a sua força de trabalho.No sistema capitalista, o trabalhador que produz a mercadoria não usufrui dela,quem faz isso é o capitalista, que se apropria da produção social.

Em se tratando de produção e reprodução Karl Marx difere a condição humana dos outros animais: Os homens interagem com a natureza de modo consciente já os animais de forma imediata, não cumulativa. E na busca de controlar as condições naturais, os homens criam novos objetos que são passados de geração onde o trabalho é a principal atividade humana, porque é através dele que o homem não so domina a natureza, como também cresce como indivíduo.

Na reflexão da concepção da sociedade notamos em Marx que a mesma é o produto da ação recíproca dos homens. Sendo certa uma conexão na história dos homens porque cada geração posterior encontra forças produtivas adquiridas pela geração precedente que lhes serve de matéria-prima para a nova produção. Tudo isso que foi dito fica relacionado as forças produtivas e relacões sociais de trabalho. Entretanto não bastaria pois o pensamento Marxista é mais amplo quando conceitua forças produtivas afirmando serem elas um conjunto dos instrumentos e habilidades que possibilitam o controle das condições naturais sendo o seu desenvolvimento cumulativo. Mas não ultrapassaria os limites Marxistas que conforme o autor a divisão do trabalho no sistema capitalista gera alienação.

Em Marx infra-estrutura é força produtiva e a relação social de produção; e superestrutura

são as ideologias políticas as concepções religiosas, códigos morais e estéticos,que não tem forma material. A superestrutura existe para legitimar a infra-estrutura. É possível ler em Marx que o surgimento das classes sociais se dá através do excedente de produção e o surgimento da propriedade privada dos meios de produção. Segundo ele esta forma de propriedade acentua a exploração da classe proletária.

A História da humanidade é a História da luta de classe,essas são o motor da história já que as

principais transformações estruturais são impulsionadas por meio das lutas de classes. E a classe exploradora constitui-se no mais potente agente de mudança. Podendo acrescentar ainda que a luta de classes conduz a ditadura do proletariado e que esta ditadura não é mais que a transição para a abolição de todas as classes para uma sociedade sem classes.

Analisando a economia capitalista, pode-se compreender outras formas sócio-econômicas. A expressão elementar da riqueza desta sociedade é a mercadoria, ou seja os produtos e a própria força de trabalho, sendo composta, por dois: valor de uso e valor de troca. Ela satisfaz as necessidades humanas, se efetiva no consumo enquanto que aquilo que não é consumido não é mercadoria.

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