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Fichamento Karl Marx - Um Toque De Clássicos.

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Por:   •  22/3/2014  •  1.875 Palavras (8 Páginas)  •  1.793 Visualizações

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Karl Marx

“As formulações teóricas de Karl Marx acerca da vida social, especialmente a análise que faz da sociedade capitalista e de sua superação, provocaram desde o princípio tamanho impacto nos meios intelectuais que, para alguns, grande parte da sociologia ocidental tem sido uma tentativa incessante de corroborar ou de negar as questões por ele levantadas.”(p. 25)

“A tradição filosófica dominante na Europa até o início da modernidade pressupunha a existência, além do mundo sensível e histórico, de uma outra dimensão mais real e povoada de substâncias ou de essências imutáveis que seriam os verdadeiros objetos do conhecimento.”(p. 25)

“A realidade histórica desenvolve-se enquanto manifestação da razão, num processo incessante de auto-superação desencadeado pelo conflito e pela contradição que lhe são inerentes.”(p. 26)

“Aplicada aos fenômenos historicamente produzidos, a ótica dialética cuida de apontar as contradições constitutivas da vida social que resultam na negação e superação de uma determinada ordem.”(p. 26)

“Outro tópico recorrente no pensamento político e filosófico, sobretudo ao longo do século 18, refere-se à perda de autocontrole por parte dos seres humanos, subjugados pela sua própria criação: a riqueza da vida material e seus refinamentos.”(p. 27)

“O mundo religioso é concebido por Feuerbach como uma projeção fantástica da mente humana, por isso mesmo alienada.”(p. 27)

“a teoria marxista articula a dialética e o materialismo sob uma perspectiva histórica, negando, assim, tanto o idealismo hegeliano quanto o materialismo dos neohegelianos.”(p. 27)

“Para Marx e Engels, a alienação associa-se às condições materiais de vida e somente a transformação do processo de vida real, por meio da ação política, poderia extinguila.”(p. 28)

“A análise da vida social deve, portanto, ser realizada através de uma perspectiva dialética que, além de procurar estabelecer as leis de mudança que regem os fenômenos, esteja fundada no estudo dos fatos concretos, a fim de expor o movimento do real em seu conjunto.”(p. 28)

“A forma como os indivíduos manifestam sua vida reflete muito exatamente aquilo que são.”(p. 29)

“Segundo Marx, os economistas de seu tempo não reconhecem a historicidade dos fenômenos que se manifestam na sociedade capitalista, por isso suas teorias são comparáveis às dos teólogos, para os quais “toda religião estranha é pura invenção humana, enquanto a deles próprios é uma emanação de Deus”.”(p. 29)

Necessidades: Produção e Reprodução

“A premissa da análise marxista da sociedade é, portanto, a existência de seres humanos que, por meio da interação com a natureza e com outros indivíduos, dão origem à sua vida material.”(p. 30) “O processo de produção e reprodução da vida através do trabalho é, para Marx, a atividade humana básica, a partir da qual se constitui a “história dos homens”, é para ele que se volta o materialismo histórico, método de análise da vida econômica, social, política, intelectual.”(p. 31)

Forças Produtivas e Relações Sociais de Produção

“A estrutura de uma sociedade depende do estado de desenvolvimento de suas forças produtivas e das relações sociais de produção que lhes são correspondentes.” (p. 32)

“O conceito de relações sociais de produção refere-se às formas estabelecidas de distribuição dos meios de produção e do produto, e o tipo de divisão social do trabalho numa dada sociedade e em um período histórico determinado.” (p. 3)

“A divisão social do trabalho expressa modos de segmentação da sociedade, ou seja, desigualdades sociais mais abrangentes como a que decorre da separação entre trabalho manual e intelectual, ou entre “o trabalho industrial e comercial e o trabalho agrícola; e, como conseqüência, a separação entre a cidade e o campo e a oposição dos seus interesses”.” (p. 3)

““O modo de distribuição variará segundo o organismo produtor da sociedade e o grau de desenvolvimento histórico alcançado pelos produtores.”” (p. 34)

“Em resumo, o conceito de forças produtivas refere-se aos instrumentos e habilidades que possibilitam o controle das condições naturais para a produção, e seu desenvolvimento é em geral cumulativo.” (p. 34)

Estrutura e Superestrutura

“O conjunto das forças produtivas e das relações sociais de produção de uma sociedade forma sua base ou estrutura que, por sua vez, é o fundamento sobre o qual se constituem as instituições políticas e sociais.” (p. 34)

“Assim, a explicação das formas jurídicas, políticas, espirituais e de consciência encontra-se na base econômica e material da sociedade, no modo como os homens estão organizados no processo produtivo.” (p. 35)

Classes Sociais e Estrutura Social

“O ponto de partida é que a produção é “a atividade vital do trabalhador, a manifestação de sua própria vida”, e através dela o homem se humaniza.” (p. 38)

“É o surgimento de um excedente da produção que permite a divisão social do trabalho, assim como a apropriação das condições de produção por parte de alguns membros da comunidade os quais passam, então, a estabelecer algum tipo de direito sobre o produto ou sobre os próprios trabalhadores.” (p. 38)

“A configuração básica de classes nos termos expostos acima expressa-se, de maneira simplificada, num modelo dicotômico: de um lado, os proprietários ou possuidores dos meios de produção, de outro, os que não os possuem.” (p. 39)

“Marx acredita que a tendência do modo capitalista de produção é separar cada vez mais o trabalho e os meios de produção, concentrando e transformando estes últimos em capital e àquele em trabalho assalariado e, com isso, eliminar as demais divisões intermediárias das classes.” (p. 39)

Lutas de Classes

“Portanto, a história das sociedades cuja estrutura produtiva baseia-se na apropriação privada dos meios de produção pode ser descrita como a história das lutas de classes.”

“A consciência de classe conduz, na sociedade capitalista, à formação de associações políticas (sindicatos, partidos) que buscam a união solidária entre os membros da classe oprimida com vistas à defesa de seus interesses e ao combate aos opressores.” (p. 42)

A Economia Capitalista

“Coisas úteis, porém, podem não ser mercadorias,

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