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Resumo Taylor Superstar

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Por:   •  25/3/2015  •  670 Palavras (3 Páginas)  •  3.436 Visualizações

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NOBREGA, Clemente. Taylor superstar. Exame, [s. L.], n. 645, p.124-128, 24 set. 1997. Quinzenal.

O autor inicia referenciando o livro “The one Best Way: Frederick Winslow Taylor”, lançado no ano anterior e que estava sendo cotado para o premio Pulitzer. Mas o que haveria de tão especial em um livro, que nada mais é do que a biografia de Frederick Taylor? É que Taylor construiu os primeiros conceitos de redesenhos de processos de trabalho, visando o aumento da produtividade, conceitos que continuam a ser aplicados mesmo ao final do século XX, com ideias supostamente modernas mas que datam de 1911, quando Taylor publicou o livro The Principles of Scientific Management.

O texto traz Taylor como uma pessoa comum, de família rica, mas não um grande intelectual. No entanto, sua influência nos aspectos da vida das pessoas do século XX fez com que Peter Ducker o coloca-se ao lado de Freud e Darwin em importância, dando as suas teorias peso significativo na queda dos ideais marxistas. O autor afirma ainda, que as idéias de Taylor tomaram conta, não somente das indústrias da época, mas também acabaram mudando a cultura do século.

O artigo traz as teorias de Taylor como a base para a reconstrução japonesa pós-guerra e Alemães e russos como seguidores de seus ensinamentos, ainda segundo o texto ele foi o criador da “ciência da administração”, racionalizando sobre modo de produzir, descobrindo e aplicando a melhor maneira de realizar uma tarefa, de modo a atingir a maior eficiência.

Taylor baseava-se na teoria de que havia duas classes, os gerentes como pensadores da tarefa, determinando a forma de execução da tarefa e os trabalhadores, como meros executores do que foi determinado, a importância estava nos sistemas e não no homem. Mesmo assim, para Taylor o trabalhador seria o maior beneficiário deste sistema, uma vez que ganhando mais, se engajaria mais na busca por resultados. Ideais estes, totalmente contrários aos marxistas.

No texto, o escritor enfoca que os ideais tayloristas enfrentam criticas devido a concentração do poder de decisão apenas nas classes superiores, e que as empresas necessitam de profissionais que também pensem suas formas de trabalho, mas que a falta de mecanismos de implementação torna a realidade mais próxima da que Taylor construiu do que da gestão realmente participativa. Ainda segundo o autor desde a década de 80 surgiram diversas propostas de rearranjo das formas de trabalho, em resposta ao grande volume de produtos japoneses que tomaram o ocidente, levando em conta que formula do sucesso japonês fosse a aplicação de novas formas trabalhistas, quando na verdade seu segredo foi o desenvolvimento de uma planta que produzisse mais, mais barato e com boa qualidade, ou seja, os mesmos ideais tayloristas.Outro exemplo elencado para defender a atualidade do taylorismo está no caso das diversas empresas consideradas excelentes em 1980, que apresentavam modelos de gestão mais participativos, mas que tiveram que recorrer as ideias de Taylor (eficiência), depois de passar por problemas mercadológicos. Escreve ainda que faz-se necessário um modelo de maior inclusão das pessoas, mas que o antigo modelo é o mais atual, pelo simples fato de ser o que apresenta os melhores resultados, e que as tomadas de decisões ainda são responsabilidade das categorias mais superiores.

Segundo

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