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Revisão De MACROECONOMIA E MICROECONOMIA- AV1 4º Período

Trabalho Universitário: Revisão De MACROECONOMIA E MICROECONOMIA- AV1 4º Período. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  5/11/2014  •  1.931 Palavras (8 Páginas)  •  1.187 Visualizações

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Universidade Estácio de Sá

Professor : Rogério

Revisão - AV1

DIFERENÇA ENTRE MACROECONOMIA E MICROECONOMIA

Macroeconomia:

Parte da ciência econômica que focaliza o comportamento do sistema econômico como um todo. Tem como objeto de estudo as relações entre os grandes agregados estatísticos: a renda nacional, o nível de emprego e dos preços, o consumo, a poupança e o investimento totais. Esse direcionamento fundamenta-se na idéia de que é possível explicar a operação da economia sem que haja necessidade de compreender o comportamento de cada indivíduo ou empresa que dela participam.

Microeconomia:

Ramo da ciência econômica que estuda o comportamento das unidades de consumo representadas pelos indivíduos e pelas famílias; as empresas e suas produções e custos; a produção e o preço dos diversos bens, serviços e fatores produtivos. Em outras palavras, a microeconomia ocupa-se da forma como as unidades individuais que compõem a economia - consumidores privados, empresas comerciais, trabalhadores, latifundiários, produtores de bens ou serviços particulares etc. - agem e reagem umas sobre as outras.

Diferenciando microeconomia de macroeconomia, pode-se dizer que a microeconomia preocupa-se com o particular, com o individual, enquanto que a macroeconomia preocupa-se com o todo, com o geral.

A Teoria Econômica Clássica

foi muita influenciada por duas revoluções que ocorreram entre os séculos XVII e XVIII, a saber: A Revolução Cientifica que teve como precursor Isaac Newton (1642–1727) que, dentre outras coisas, apresentou uma visão estática do universo em que os corpos sempre tenderiam ao equilíbrio. Outra revolução importante que ocorreu paralelamente ao advento da Teoria Econômica 8

Clássica foi a Revolução Industrial no século XVIII, com ênfase na produção industrial, como fator indutor do crescimento econômico. Os principais teóricos da Economia Clássica foram os seguintes: Adam Smith, Thomas Malthus, David Ricardo e Jean Baptiste Say. 3.1 – Adam Smith (1723–1790) Considerado o fundador da escola clássica, nasceu na Escócia, estudou Filosofia, Teologia, Ciências Morais e Política em Glasgow e Oxford. Durante os seus estudos conheceu os economistas da Escola Fisiocrata, François Quesnay e Turgot que despertaram o interesse de Adam Smith pela Economia. No ano de 1776, ele lança a sua obra-prima, o livro “A Riqueza das Nações: Investigação sobre sua natureza e suas causas”. O livro retrata os principais fatos que levam as nações à riqueza, ou seja, como as nações poderiam se desenvolver economicamente em bases capitalistas, com destaque para os seguintes pontos: A Divisão do Trabalho: O trabalho deveria ser sistematizado como forma de ampliar a capacidade de produzir bens e serviços, o que na prática levava à especialização da mão-de-obra. Ele usava como exemplo a fabricação de alfinetes, que estaria dividida em dezoito operações distintas, confiadas a diferentes operários, mas cada operário era especializado em uma das etapas do processo produtivo e trabalhava de forma sequencial. Na visão de Smith, esse modelo ampliava a produtividade na medida em que o trabalhador se especializava em seus ofícios. Mas Smith enxergava um risco nesse processo: O fato de executar uma tarefa repetitiva poderia com o tempo impedir o desenvolvimento intelectual dos trabalhadores;

A Harmonia dos interesses e o governo limitado: Ressaltava que os participantes da

David Ricardo nasceu em Londres, em 18 ou 19 de abril de 1772. Terceiro filho de um judeu holandês que fez fortuna na bolsa de valores, entrou aos 14 anos para o negócio do pai, para o qual demonstrou grande aptidão. Aos 21 anos rompeu com a família, converteu-se ao protestantismo unitarista e se casou com uma quacre. Prosseguiu suas atividades na bolsa e em poucos anos ficou rico o bastante para se dedicar à literatura e à ciência, especialmente matemática, química e geologia.

A leitura das obras do compatriota Adam Smith, principal teórico da escola clássica com The Wealth of Nations (1776; A riqueza das nações), levou-o a interessar-se por economia. Seu primeiro trabalho, The High Price of Bullion, a Proof of the Depreciation of Bank Notes (1810; O alto preço do lingote de ouro, uma prova da depreciação das notas de banco), mostrou que a inflação que então ocorria se devia à política do Banco da Inglaterra, de não restringir a emissão de moeda. Um comitê indicado pela Câmara dos Comuns concordou com os pontos de vista de Ricardo, o que lhe deu grande prestígio

Ricardo fazia distinção entre a noção de valor e a noção de riqueza.

O Valor era considerado como a quantidade de trabalho necessária à produção do bem, contudo não dependia da abundância, mas sim do maior ou menor grau de dificuldade na sua produção.

Já a riqueza era entendida como os bens que as pessoas possuem, bens que eram necessários, úteis e agradáveis.

O preço de um bem era o resultado de uma relação entre o bem e outro bem

Esse preço era representado por uma determinada quantidade de moeda, obviamente que variações no valor da moeda implicam variações no preço do bem.

Ricardo definia o Valor da Moeda como a quantidade de trabalho necessária à produção do metal que servia para fabricar o numerário. Analiticamente

Se o Valor da Moeda variasse, o preço do bem variava mas o seu Valor Não.

A teoria de David Ricardo é válida para bens reproduzíveis (Por exemplo um objecto de arte tem valor pela sua escassez e não pela quantidade de trabalho que lhe está inerente).

Tal Como Adam Smith, Ricardo admitia que a qualidade do trabalho contribuía para o valor de um bem.

Princípio Rendimentos Decrescentes

Sua principal contribuição foi o princípio dos rendimentos decrescentes, devido a renda das terras. Tentou deduzir um teoria do valor a partir da aplicação do trabalho.

Outra contribuição foi a Lei do Custo Comparativo, que demonstrava os benefícios advindos de uma especialização internacional na composição dos commodities do comércio internacional. Este foi

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