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Alunos do 1o per´ıodo de Ciˆencias Sociais

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Por:   •  8/10/2013  •  Resenha  •  794 Palavras (4 Páginas)  •  955 Visualizações

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Karl Marx em sua teoria faz uma ana´lise da sociedade capitalista. E usa em suas formulac¸˜oes o m´etodo dial´etico que cuida de apontar as contradic¸˜oes constitutivas da vida social que resultam na negac¸˜ ao de uma determinada ordem. Segundo a proposta Marxista o fenoˆmeno social deveria ser submetido a` cr´ıtica para que as suas potencialidades possam ser revelados e assim atualizados numa forma mais evolu´ıda.

E por que aplicar o materialismo histo´rico? Porque analisa a sociedade do ponto de vista material, ou seja, as relac¸˜oes que os homens estabelecem, o modo como produzem os seus meios de vida, formam a base de todas as suas relac¸˜oes. Segundo a perspectiva materialista todas as formas econoˆmicas sob as quais os homens produzem, consomem e trocam, sa˜o transito´rios e histo´ricos; sendo o primeiro fato histo´rico a produc¸˜ ao da vida material.

Em se tratando de produc¸˜ ao e reproduc¸˜ ao Karl Marx difere a condic¸˜ ao humana dos outros animais: Os homens interagem com a natureza de modo consciente ja´ os animais de forma imediata, na˜o cumulativa. E na busca de controlar as condic¸˜oes naturais, os homens criam novos objetos que sa˜o passados de gerac¸˜ ao onde o trabalho ´e a principal atividade humana, porque ´e atrav´es dele que o homem na˜o so´ domina a natureza, como tamb´em cresce como indiv´ıduo.

Na reflexa˜o da concepc¸˜ ao da sociedade notamos em Marx que a mesma ´e o produto da ac¸˜ ao rec´ıproca dos homens. Sendo certa uma conexa˜o na histo´ria dos homens porque cada gerac¸˜ ao posterior encontra forc¸as produtivas adquiridas pela gerac¸˜ ao precedente que lhes serve de mat´eria-prima para a nova produc¸˜ao. Tudo isso que foi dito fica relacionado a`s forc¸as produtivas e relac¸˜oes sociais de trabalho. Entretanto na˜o bastaria pois o pensa- mento Marxista ´e mais amplo quando conceitua forc¸as produtivas afirmando serem elas um conjunto dos instrumentos e habilidades que possibilitam o controle das condic¸˜oes naturais sendo o seu desenvolvimento cumulativo. Mas na˜o ultrapassaria os limites Mar- xistas que conforme o autor a divisa˜o do trabalho que conforme o autor a divisa˜o do trabalho no sistema capitalista gera alienac¸˜ao.

Em Marx infra-estrutura ´e a forc¸a produtiva e a relac¸˜ ao social de produc¸˜ao; e supe- restrutura sa˜o as ideologias pol´ıticas as concepc¸˜oes religiosas, co´digos morais e est´eticos, que na˜o tem forma material. A superestrutura existe para legitimar a infra-estrutura. ´ E poss´ıvel ler em Marx que o surgimento das classes sociais se da´ atrav´es do excedente de produc¸˜ ao e o surgimento da propriedade privada dos meios de produc¸˜ao. Segundo ele esta forma de propriedade acentua a explorac¸˜ ao da classe proleta´ria.

Na leitura marxista, entende-se que as lutas de classes sa˜o o motor da histo´ria ja´ que as principais transformac¸˜oes estruturais sa˜o impulsionadas por meio das lutas de classes. E a

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classe exploradora constitui-se no mais potente agente de mudanc¸a. Podendo acrescentar ainda que a luta de classes conduz a ditadura do proletariado e que esta ditadura na˜o ´e mais que a transic¸˜ ao para a abolic¸˜ ao de todas as classes para uma sociedade

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