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Empregos Verdes são trabalhos

Pesquisas Acadêmicas: Empregos Verdes são trabalhos. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  14/8/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  8.700 Palavras (35 Páginas)  •  352 Visualizações

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O QUE É EMPREGO VERDE?

Segundo a OIT(Organização Mundial do Trabalho), os “Empregos Verdes são trabalhos e atividades que contribuem substancialmente para preservar ou restaurar a qualidade ambiental. Isso inclui trabalhos que ajudam a proteger a biodiversidade e os ecossistemas; reduzam o consumo de energia, materiais e água através de estratégias de alta eficiência; reduzam a emissão de CO2 na economia; e minimizam e até evitam todas as formas de desperdício e poluição.”

Os Empregos Verdes conseguem minimizar a emissão de CO2, além de preservar o meio ambiente e criar empregos para pessoas pobres, com o plantio de vegetação nativa, remoção de espécies invasoras, construção de infraestrutura para diminuir a erosão do solo, proteção de reservas e gerenciamento de bacias hidrográficas.

O que é o Green Jobs Brasil?

O Green Jobs Brasil é o primeiro portal de empregos verdes do Brasil. Ele aproxima às empresas que necessitam de capital humano para projetos sustentáveis e o profissional que busca oportunidades de empregos nesse mercado.

O objetivo do Portal é ser um canal de comunicação entre entre empresas que atuam de maneira verde e profissionais qualificados para essas atividades.

O Portal, que tem um visual inspirado na rede social Twitter, foi criada pela Rudra Tecnologias Sustentáveis, empresa catarinense que desenvolve softwares para novos modelos de negócio dentro da concepção do captalismo natural.

Como funciona?

O Portal é totalmente gratuito, empresas e profissionais podem usá-lo sem nenhum tipo de cadastro ou cobrança. As ofertas de emprego estão subdivididas pelas áreas Técnicos, Educadores, Gestores e Comercial, e podem ser procuradas por um fácil sistema de buscas de empregos.

A empresas que precisam recrutar candidatos para seus projetos sustentáveis, podem divulgar suas vagas no Green Jobs Brasil, e os profissionais podem procurar e cadidatar-se às vagas, além de poder seguir o @greenjobsbrasil no Twitter e ficar sempre sabendo das últimas vagas publicadas. O Twitter do Green Jobs também disponibiliza aos seus seguidores uma série de notícias sobre empregos verdes.

Tendências

O Brasil já tem 2,6 milhões de empregos verdes,6,73% do total de postos de trabalho formais, e a transição para uma economia que leve a menores emissões de gases de efeito estufa pode aumentar a criação desses postos de trabalho, segundo o relatório Empregos Verdes no Brasil: Quantos São, Onde Estão e Como Evoluirão nos Próximos Anos, lançado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).

EMPREGOS VERDES E A LUTA DA CUT POR TRABALHO DECENTE PARA A JUVENTUDE.

Escrito por: Rosana Sousa, secretária nacional de Juventude da CUT

30/05/2012

A Central Única dos Trabalhadores (CUT Brasil) compreende que o desenvolvimento deve abarcar a sustentabilidade política, econômica, ambiental e social com o Estado assumindo papel de indução desse processo, segundo princípios democráticos, com garantia de direitos, especialmente a liberdade de organização e o emprego formal de qualidade.

O conceito de “desenvolvimento sustentável” representou importante conquista política da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento: a Rio92. Nessa ocasião, foi consolidado o entendimento de que o tratamento dado às questões ambientais não poderia avançar sem que, conjuntamente, fossem considerados os aspectos sociais e econômicos envolvidos na promoção da sustentabilidade.

A Rio+20 realizada em junho próximo, será o momento de avaliar a implementação das recomendações das Conferências anteriores e identificar questões novas, além de tratar de dois temas específicos “uma economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza” e o “quadro institucional para o desenvolvimento sustentável”. A Juventude da CUT irá combater a ideia de uma economia verde que mercantiliza a natureza, produzindo saídas à crise ambiental pela via do mercado.

Iremos intervir em três temas centrais, em conjunto com a CSA: a) taxações e fiscalização ambiental, a exemplo da implementação da taxação de transações financeiras; b) proteção social como modo de diminuir a vulnerabilidade das comunidades e de seus trabalhadores e trabalhadoras; e c) a criação de empregos verdes e decentes.

Incluiremos nessas lutas, as ações pela implementação do Plano Nacional de Educação, garantindo a destinação de 50% dos recursos do pré-sal para a educação, abarcando inclusive a educação ambiental.

No que se refere ao tema da economia verde – que terá bastante destaque nos debates da Conferência – é fundamental que antes de iniciarmos qualquer discussão definidora, façamos um real e sincero balanço do que ocorreu desde a Rio92. Colocar sobre a mesa outra proposta sem avaliar o que foi anteriormente proposto significaria ignorar os compromissos anteriores não cumpridos.

Nos documentos-base divulgados pelas Nações Unidas para subsidiar a discussão para a Conferência Rio + 20, conhecido por rascunho zero, o termo Economia Verde aparece diversas vezes, sem, todavia, ter em concreto o seu conceito, suas formas de implementação e de financiamento. Trata-se de um “conceito vazio” que pode ser interpretado de diferentes formas pelos distintos países e atores (movimentos sociais, entidades de classes, empresas etc.), que abre espaço para o livre comércio, para a financeirização do clima e mercantilização dos bens comuns.

É com a formulação definida no Seminário Internacional realizado pela CUT em conjunto com a CSA, em novembro de 2011, que influenciaremos esse debate: “Questionamos, por ser insuficiente, a ideia de propor, 20 anos depois da Eco 92, que este debate se realize em torno da ideia de “economia verde”. Chamamos pela recuperação da noção de desenvolvimento lançada na Eco 92 agregando a ela explicitamente a denominação de “ambiental e socialmente” sustentável, pois assim a demanda da inclusão social com redução dos riscos ambientais e da escassez ecológica se transformarão nas prioridades claras para a estratégia de avanço social de nossos países”.

Nossa proposta é, articulando o movimento sindical internacional, em especial, da América Latina, e os movimentos sociais, combater a ideia de uma economia verde que mercantiliza a natureza, produzindo saídas à crise ambiental pela via do mercado e garantir uma estratégia de longo prazo

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