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S Clínicas E Funcionais. A Prevalência Da Desnutrição Em Ambiente Hospitalar Varia De 20% A 50% Em Diferentes Estudos, Conforme Critérios Utilizados. Alguns Pacientes já são Admitidos No Hospital Com Desnutrição E Outros A Desenvolvem Após A Int

Casos: S Clínicas E Funcionais. A Prevalência Da Desnutrição Em Ambiente Hospitalar Varia De 20% A 50% Em Diferentes Estudos, Conforme Critérios Utilizados. Alguns Pacientes já são Admitidos No Hospital Com Desnutrição E Outros A Desenvolvem Após A Int. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  14/9/2014  •  1.024 Palavras (5 Páginas)  •  1.058 Visualizações

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Introdução

Desnutrição pode ser definida como estado de nutrição no qual deficiência, excesso ou desequilíbrio de energia, proteína e outros nutrientes causam efeitos adversos ao organismo com consequências clínicas e funcionais.

A prevalência da desnutrição em ambiente hospitalar varia de 20% a 50% em diferentes estudos, conforme critérios utilizados. Alguns pacientes já são admitidos no hospital com desnutrição e outros a desenvolvem após a internação . alguns casos de desnutrição são consequentes a doenças, outros decorrem da ingestão inadequada, que pode ser mais facilmente detectada e corrigida. Isso pode ser prevenido se atenção especial for dada ao cuidado nutricional.

O estado nutricional comprometido afeta o sistema imune e as funções cognitivas, tornando-se fator de risco para infecções, quedas, delírios, reações adversas a medicações, deficiência de cicatrização de feridas, diminuição de síntese de proteínas hepáticas e de produção de suco gástrico.

A desnutrição hospitalar é um problema de saúde pública e está associada ao aumento significativo de morbidade e mortalidade. Ainda hoje é frequentemente não diagnosticada e, portanto, não tratada.

O objetivo da presente revisão é discutir seis ferramentas de triagem nutricional existentes e indicar a que possa ser mais facilmente aplicada nos pacientes brasileiros hospitalizados.

Triagem do risco nutricional

O risco nutricional se refere ao risco aumentado de morbimortalidade em decorrência do estado nutricional. Tão importante quanto diagnosticar desnutrição é avaliar o risco de deterioração nutricional naqueles pacientes em situações que podem estar associadas a problemas nutricionais.

O risco nutricional é avaliado pela combinação de estado nutricional atual e da gravidade da doença, sendo o primeiro composto das variáveis: índice de massa corporal (IMC), perda de peso recente e ingestão dietética durante a última semana antes da admissão.

No âmbito hospitalar é necessário detectar os pacientes em risco nutricional, pois, dessa forma, pode-se realizar intervenção nutricional primária, evitando-se a instalação da desnutrição por meio de medidas preventivas.

A triagem nutricional consiste de realização de inquérito simples ao paciente ou seus familiares com o propósito de indicar o risco nutricional. Identifica risco de desnutrição, mudanças na condição que afetem o estado nutricional do doente, fatores que possam ter como consequências problemas relacionados à nutrição.

Os doentes identificados como em risco pela triagem nutricional devem ser submetidos à avaliação nutricional para classificar seu estado nutricional e posteriormente planejar a terapia nutricional.

Para a triagem do risco nutricional, utilizam-se dados objetivos como: altura, peso corporal, alteração de peso, diagnóstico e presença de comorbidade.

Avaliação nutricional

A avaliação nutricional identifica o estado nutricional do paciente. Além disso, inclui a organização e a avaliação das informações coletadas para elaboração do plano de terapia nutricional. É composta de questionamentos sobre história médica, nutricional e medicamentosa, exames físicos, medidas antropométricas e exames laboratoriais.

A partir do momento em que o paciente foi identificado como estando em risco nutricional, a equipe de saúde pode prevenir a instalação da desnutrição. O quadro de risco pode ser controlado, impedindo a desnutrição.

O método de avaliação nutricional deve possuir validade, que se refere ao fato de a ferramenta medir os dados que propõe; credibilidade, que significa pouca variação entre os observadores; praticidade, os profissionais devem considerar o método rápido, simples e decisivo; e não deve conter informações redundantes.

O propósito da triagem nutricional NRS-2002 é detectar a presença de risco nutricional, assim como todas as outras ferramentas de rastreamento. Originalmente, foi desenhada para aplicação em ambiente hospitalar.

A NRS-2002 é composta de questões referentes ao IMC, perda de peso não intencional em três meses, apetite, habilidade de ingestão e absorção de alimentos e fator de estresse da doença. A idade acima de 70 anos é considerada como um fator de risco adicional para ajustar a classificação do estado de risco nutricional.

A MNA - foi desenvolvida a partir da MNA

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