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Sem Os Klein, ViaVarejo Ganha Nova Roupagem Com Ramatis No Comando

Pesquisas Acadêmicas: Sem Os Klein, ViaVarejo Ganha Nova Roupagem Com Ramatis No Comando. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  18/9/2013  •  7.235 Palavras (29 Páginas)  •  594 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 primeiro desafio: teorias da administração ii 4

2.1 Família klein 4

2.2 Fusão casas bahia x grupo pão de açúcar 5

2.3 Impactos e resistências da fusão 6

3 segundo desafio: microeconomia e macroeconomia 7

4 terceiro desafio: comportamento organizacional 8

5 quarto desafio: estatística 9

5.1 Descrição geral da empresa 9

6 CONCLUSÃO 10

REFERÊNCIAS 12

1 INTRODUÇÃO

A história da família Klein é permeada de lutas e conquistas. Desde seu estabelecimento em São Paulo, após, chegar ao Brasil até o momento da fusão com o grupo Pão de Açúcar, os Klein foram um marco de administração voltada a um setor da sociedade em constante crescimento: a classe C e D.

Do outro lado, a família Diniz fundadora do Grupo Pão de Açúcar, tem uma trajetória de sucesso parecida com as Casas Bahia, diferenciando-se na gestão administrativa a partir da década de 80, onde abre o seu capital a novos sócios, profissionalizando sua empresa.

Essas duas empresas foram protagonistas de uma das maiores fusões do mercado brasileiro. O que começou como um acordo de cavalheiros, acabou se transformando em uma crise tendo que ser mediada por advogados e pelo CADE.

Mas quais foram os motivos dessa crise? Por que depois de um acordo proveitoso a ambos os lados, a família Klein começou a questionar a fusão? Como ficaram os colaboradores e a produtividade nesse momento de crise?

Este trabalho vem apresentar uma possível análise para essas questões. Como parte integrante para a obtenção da média parcial do 2º semestre de Adminsitração, o trabalho está dividido por desafios.

No 1º desafio: Teorias da administração II, é abordada a história de fundação de cada empresa com uma visão da abordagem administrativa que embasava cada empresa até o momento da fusão; o 2º desafio: Microeconomia e Macroeconomia vem explicando um pouco do mercado varejista e estruturas de mercado desenvolvendo uma análise sobre as empresas envolvidas; no 3º desafio: Comportamento Organizacional, apresenta uma visão acerca da culturas das empresas direta e indiretamente envolvidas e da empresa recém-criada, a ViaVarejo;

Já no 4º desafio: estatística, é apresentado um pequeno panorama dos lucros líquidos obtidos no período compreendido entre 2009 e 2012, tendo como base o período de referência 2009.

Finalizando uma análise sobre o trabalho desenvolvido, com um olhar mais acadêmico e permeado de admiração pelas lutas e conquistas passadas por essas famílias, que resultou em uma das maiores empresas varejista do Brasil.

2 PRIMEIRO DESAFIO: TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO II

2.1 FAMÍLIA KLEIN

Originário da Polônia, o fundador das Casas Bahia, Samuel Klein, é exemplo de imigrantes de sucesso no Brasil. Após sofrer com a II Guerra Mundial, o jovem Samuel, então casado e com um filho, viaja para a América do Sul, chegando ao Brasil em 1952, e após análise da realidade vivenciada na cidade de São Paulo, resolve iniciar suas atividades de vendas.

O Brasil vivenciava uma fase de expansão industrial. Com a instalação de multinacionais em São Paulo, o número de emigrantes advindos das regiões Norte e Nordeste aumentou. As dificuldades de adaptação dessa população, que antes residia em regiões mais quentes foram enormes. Assim, Samuel Klein inicia suas atividades comerciais exatamente com esse público de renda mais baixa.

Com muita persistência e vontade de vencer, se estabeleceu em São Caetano do Sul, Grande São Paulo. Através da ajuda de um conhecido e uma charrete, formou sua primeira clientela com o sistema de vendas diretas: vendas de porta em porta de produtos como roupas de cama, mesa e banho.

O negócio era administrado pelo próprio Samuel e sua esposa Ana, que era responsável pela contabilidade. Sua política de negociação em parcelas facilitou o crescimento do negócio. “Já nesta época, comprava por 100 para vender por 200 e em seis ou oito prestações. Cada cliente tinha um cartão com o nome, endereço, o que comprou e em quantas vezes iria fazer o pagamento”. (MELO, 2012, p. 01)

Em 1957, com o crescimento das vendas e consequentemente, dos negócios, Samuel Klein comprou sua primeira loja, estabelecida no centro de São Caetano. Homenageando os imigrantes nordestinos, seus primeiros clientes, coloca o nome de Casas Bahia.

Após essa conquista, diversificou seus produtos inserindo na sua loja móveis, colchões, entre outros. Aumentando seus negócios e sua clientela, nessa época, já fiel. Suas próximas lojas foram abertas na região, conhecida como Região do ABC paulista: Santo André e Mauá. O império Klein tinha início. Com uma sucessão de investimentos a Casas Bahia se torna um marco no comércio varejista:

Em 1970, adquiriu o controle acionário da Intervest, empresa financeira. Seu objetivo era financiar seus clientes e impulsionar a abertura de novas filiais. Inauguração da 1ª loja no bairro de Pinheiros, São Paulo.

Na década de 80 insere seus filhos, Michael e Saul Klein, no processo administrativo da sede da empresa. Nesse período foi inaugurada a 100ª loja. A expansão para outros estados como Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina ocorre nos anos 90.

Em 1996 inaugura em Jundiaí – SP, seu Centro de Distribuição. O maior da América Latina com 300.000 m² de área construída e o segundo maior do mundo.

A partir do ano 2000, as Casas Bahia chega a Goiás, Distrito Federal, rio Grande do sul e finalmente na Bahia.

O ano de 2008, a Casas Bahia entra para a história do comércio varejista inaugurando a 1ª loja da empresa dentro de uma favela da zona sul de São Paulo.

O processo sucessório da primeira para a segunda geração aconteceu como esperado, gerando conflitos. Apesar de Michael Klein, primogênito de Samuel, ser desde o seu nascimento, certo para suceder o pai na presidência da empresa, seu irmão Saul não estava satisfeito com a questão. No final ano de 2009, Saul Klein, vende sua parte da empresa ao primogênito.

O principal motivo para saída de Saul teria sido a série de desentendimentos com o irmão sobre a condução dos negócios e também a decisão

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