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Exportação Ganha Espaço No PIB

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Por:   •  23/3/2013  •  791 Palavras (4 Páginas)  •  626 Visualizações

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Exportações ganham mais espaço no PIB

Autor(es): Por Rodrigo Pedroso | De São Paulo

Valor Econômico - 21/12/2011

Responsáveis por segurar o Produto Interno Bruto (PIB) estável no terceiro trimestre ao crescer 1,8% no período em relação aos três meses anteriores, as exportações de bens e serviços recuperaram peso na economia nacional neste ano. Enquanto no primeiro trimestre elas representaram 10,4% do PIB, no terceiro elas foram responsáveis por 12,75% dele, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao mesmo tempo, as importações de bens e serviços também aumentaram seu espaço, subindo de 11,6% para 13% do PIB.

A recuperação em 2011, contudo, é tímida em relação ao peso já alcançado pelas exportações de bens e serviços - 16,4% de peso no PIB em 2004, quando a participação das importações foi de 12,5%. Para 2012, um novo ganho ainda é uma incógnita para os especialistas, dado o cenário de recessão esperado para a zona do euro.

O aumento do peso da exportação e importação registrado neste ano precisa ser relativizado, de acordo com a coordenadora de projetos do Centro de Estudos do Setor Externo da Fundação Getulio Vargas (Cesex-Ibre/FGV), Lia Valls Pereira. "As exportações cresceram, como era esperado, mas não de forma significativa, enquanto o PIB estagnou. Não há mudança estrutural acontecendo. É só reflexo da desaceleração da atividade como um todo", afirmou. Para Lia, o cenário futuro para as exportações brasileiras também não é muito animador.

Os dados de exportação e importação no PIB de 2011 foram influenciados pelo comportamento das vendas e das compras feitas pela indústria. Segundo levantamento da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o coeficiente de importação da indústria geral (o quanto as compras externas representam do consumo de bens industriais) estava em 21,6% no primeiro trimestre do ano. No terceiro trimestre, a fatia subiu para 23,4%. Na mesma comparação, o coeficiente de exportação da indústria geral (o quanto da indústria é vendido para o exterior) cresceu 2,7 pontos, chegando a 20,2%.

Para o vice-presidente da Associação dos Exportadores do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, o aumento das importações de produtos industriais ocorreu em virtude do real valorizado e do baixo preço dos produtos vindos de fora. "Ficou mais barato importar do que produzir para o mercado interno. Isso aconteceu em vários segmentos da indústria", afirma.

Por outro lado, a alta no preço das commodities em 2011 levou aos resultados favoráveis dasexportações. "Não houve mudança significativa na quantidade produzida em relação ao ano passado, mas como está mais difícil competir no mercado interno, alguns setores focaram a produção para exportação", diz Castro. Até outubro, a indústria produziu apenas 0,6% mais que em igual período do ano passado.

Os dados da Fiesp mostram o movimento descrito por Castro. Na comparação do terceiro trimestre deste ano com o do ano passado, a produção para o mercado interno da indústria de transformação encolheu 0,5%, enquanto o consumo aparente a (soma da produção e da importação, excluindo a exportação)

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