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Senna Em Cena

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Por:   •  1/4/2014  •  420 Palavras (2 Páginas)  •  274 Visualizações

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O Grande Prêmio de Mônaco de Fórmula 1 é um dos eventos esportivos mais aguardados a cada ano. É uma prova automobilística disputada desde os anos 50 do século passado nas ruas do principado de Monte Carlo. Uma corrida para poucos vencedores, dadas a perícia e sangue-frio que exige dos pilotos.

Estamos em 1984. Um ingrediente assustador foi acrescentado à prova prestes a ser disputada: uma forte chuva despencava desde cedo, deixando o asfalto alagado e a corrida extremamente perigosa. Não bastasse a pista sinuosa e os guard-rails muito próximos, agora seria necessário guiar num piso ensaboado.

Como todos os anos, a edição de 1984 tinha seus favoritos, o principal deles o francês Alain Prost, que, anos mais tarde, ganharia quatro campeonatos. O brasileiro Nélson Piquet, como bicampeão, também estava na lista com seu Brabham número 1. Também podemos citar o austríaco Niki Lauda, companheiro de Prost na quase imbatível McLaren, o italiano da Ferrari Michelle Alboreto e seu companheiro de equipe René Arnoux.

O grid de largada estava composto por Prost, na pole, seguido por Mansell (Lotus), Arnoux, Alboreto, Warwick e Tambay (ambos com Renault). Na décima terceira posição vinha um surpreendente estreante na categoria guiando um desanimador Toleman branco, identificado com o número 19. Com seu capacete amarelo ouro, Ayrton Senna se preparava para mostrar a que veio.

Com quase uma hora de atraso devido ao mau tempo, a direção da prova resolveu dar a largada, premiada com um acidente logo na primeira curva, a Saint-Devote. Lembram-se do Toleman 19? Na altura da décima volta já abiscoitara o sétimo lugar, a uma posição de pontuar. Nada mal para um estreante em Monte Carlo. Prost liderava e Lauda era o segundo colocado.

Senna ultrapassa o ex-campeão Rosberg, o experiente Arnoux e, de quebra, deixa um surpreso bicampeão Lauda para trás em plena Saint-Devote. Aliás, comprovando quanto difícil estavam as condições da pista, Lauda perde o controle de seu McLaren na curva do Cassino e abandona. Ayrton se aboleta na segunda posição e parte para cima de Prost, que, desesperado com a chuva que não para, suplica o encerramento da corrida.

Estava evidente que Senna ultrapassaria Prost em poucos minutos, mas, numa decisão controvertida, o diretor da prova resolve, por conta própria, pôr um basta no show de Ayrton Senna. Assim, um aliviado Prost recebe a bandeirada da vitória na 32ª das 78 voltas programadas para o Grande Prêmio, enquanto Senna, míseros segundos depois, passa a toda velocidade pelo francês e seu diretor de prova levantando uma nuvem de água como que para lavar a alma.

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