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Sociologia Alema

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Por:   •  25/11/2014  •  1.433 Palavras (6 Páginas)  •  173 Visualizações

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Unespar - Campi Campo Mourão.

Disciplina: Sociologia.

Turma: 1º ano de Pedagogia Noturno.

Acadêmica: Marilene Lais Pereira dos Santos de Oliveira.

Professor. ° Osmar.

Data: 19.05.2014

Maquinaria e grande indústria

‘’É questionável que todas as invenções mecânicas já feitas tenham servidas para aliviar a faina diária de algum ser humano’’. Na manufatura, a força de trabalho; na grande indústria, com o meio de trabalho surge como uma revolução havendo assim uma grande diferença entre a ferramenta e a maquina, no fato de que, na ferramenta, o homem seria a força motriz, ao passo que a maquina seria movida por uma força natural não sendo como o do humano, mas como aquela derivada do animal, da água, do vento e vários outros. Toda maquinaria produzida consiste em três partes essencialmente diferentes: a máquina motriz que atua como força motora do mecanismo inteiro, o mecanismo de transmissão onde ele é responsável por regula o movimento, modificar sua forma onde é necessário e o distribui á máquina-ferramenta e, por fim a máquina- ferramenta onde a qual ela se apodera do objeto de trabalho e o modifica conforme a uma finalidade. A máquina-ferramenta é como um mecanismo que após receber a transmissão do movimento corresponde com suas ferramentas às mesmas operações que antes o trabalhador fazia com as ferramentas semelhantes. Se a força motriz vem do homem ou de uma máquina então ela não se modifica em nada a essência da coisa. No momento em que a ferramenta é transferida do homem para um mecanismo, surge ai então uma máquina no lugar de uma ferramenta, logo a diferença surge, pois mesmo que o homem ainda permaneça como o primeiro motor o número de instrumento de trabalho com que ele pode operar simultaneamente é limitado pelo número de seus instrumentos naturais de produção, seus próprios órgãos corporais. “O número de ferramenta que a máquina-ferramenta manipula simultaneamente está desde o início emancipado dos limites orgânicos que restringem a ferramenta manual de um trabalhador”. A criação das máquinas-ferramenta é que tornou necessária a maquina a vapor revolucionada substituindo assim o trabalhador que maneja uma única ferramenta por um mecanismo que opera com uma massa de ferramentas semelhantes de uma só vez e é movida por uma única força motriz, qualquer que seja sua forma. No período da manufatura foram desenvolvidos os primeiros elementos científicos e técnicos da grande indústria. Só depois que as ferramentas se transformaram de ferramentas do organismo humano em ferramentas de um aparelho mecânico, ou seja, em maquina-ferramenta, também a máquina motriz adquiriu uma forma autônoma, totalmente emancipada dos limites da força humana. Mas um sistema de maquinas só assume o lugar da máquina autônoma individual onde o objeto de trabalho percorre uma sequência conexa de diferentes processos gradativos e realizados por uma cadeia de máquinas-ferramentas diferentes, no entanto mutuamente complementares. Na manufatura os trabalhadores, cada um por si ou em grupos tem que fazer cada processo parcial especifico com sua ferramenta manual, mas a partir do momento em que a máquina de trabalho passa a executa todos os processos necessários da matéria-prima sem precisar da ajuda do homem, apenas de sua assistência, surgindo assim um sistema automático de maquinaria, capaz de ser continuamente melhorado em seus detalhes. O sistema mecanizado ergueu-se de modo natural-espontâneo, sobre uma base material que lhe era inadequada. “A grande indústria teve, pois, de se apoderar de seu meio característico de produção, a própria máquina e produzir máquinas por meio de máquinas”. Essencialmente a condição para a fabricação de máquinas por meio de máquinas motriz capaz de gerar potência e que fosse ao mesmo tempo toda controlável, porém esse dispositivo mecânico não substituiu nenhuma ferramenta, mas a própria mão humana, que produz uma forma determinada. Como maquinaria, o meio de trabalho adquire um jeito de existência material que substitui a força humana por forças naturais e da rotina baseada na experiência pela aplicação consciente de ciência natural assim com algumas exceções a maquinaria funciona com base no trabalho imediatamente socializado ou coletivamente, ao invés de uma ferramenta manual, agora o capital põe o trabalhador para operar uma máquina que maneja por si mesma suas próprias ferramentas. O capital constante, a maquinaria não cria valor nenhum, as transfere seu próprio valor ao produto, para cuja produção ela serve. Há uma grande diferença entre máquina como formadora de valor e como um elemento formador do produto sendo essa diferença tanto maior quanto mais longo for o período durante o qual a mesma maquinaria serve novamente no mesmo processo de trabalho. Quanto for maior a esfera de atuação produtiva da maquinaria em relação ao da ferramenta, tanto maior a esfera do seu serviço não remunerado em comparação com a da ferramenta. Mas se comparadas com as de produção dispersas de trabalhadores isolados, são economizadas mediante o consumo coletivo e assim encarecem em menos produto. Na maquinaria, não só o corpo de uma máquina de trabalho é coletivamente consumido por suas múltiplas ferramentas, mas a mesma máquina motriz, sendo uma parte do mecanismo de transmissão, é coletivamente

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