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Sociologia Da Religião

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Por:   •  24/9/2014  •  863 Palavras (4 Páginas)  •  173 Visualizações

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De acordo com meu entendimento do texto, para Carl Marx, a religião “é a única das superestruturas que não pode ser resgatada, porque as funções que ele desempenha se inserem apenas no interior da sociedade capitalista e das formações histórico-sociais que a precederam”, porém a religião serviria essencialmente para tornar suportável a existência humana.

Marx através do método do materialismo histórico dialético consegue ter uma leitura de homem e de mundo, numa perspectiva completamente distinta de Durkheim, primeiramente a sociedade não era harmônica, ela se faz pelos conflitos, Marx critica o modo privado dos meios de produção, para ele quem trabalha não usufrui do produto do seu trabalho, o modo de produção aliena o homem e o grande capital lucra em detrimento da exploração da classe trabalhadora, que o Alemão chama de proletariado.

O discurso marxiano sobre a função da religião completa-se com a função que ela exerce dentro da sociedade burguesa, de controle social (ópio do povo) e de expressividade consoladora, neste sentido, percebo que a visão de Marx contribui como um alerta as religiões, exercendo o controle sobre os indivíduos, da mesma maneira que o sistema capitalista influencia na vida dos sujeitos, a religião que de alguma forma controla, exercendo suas atividades em avaria do esforço das pessoas, alienando, produzindo classes dentro do sistema eclesiástico, poucos são os comtemplados, e estes pouco se mantêm pelo sustento de muitos, e em minha opinião a religião tem sua disposição de manipular seja pelo medo, culpa ou até mesmo pela ganância o controle sobre a massa religiosa.

Não é em vão que a leitura de Marx da sociedade influenciaria o jeito de pensar e significar a teologia, em específico a América Latina, onde se concentra níveis de extrema pobreza e desigualdade social, de matriz católica ela vem com o nome de Teologia da Libertação que é o compromisso com os pobres, no meio protestante mais tarde ganha o nome de Missão Integral, que luta pela emancipação humana contra todo tipo de exploração do homem pelo homem.

O próprio texto da unidade III, nos sugere algumas alternativas que contrapõe até certa dimensão, com o senso comum de que o nascituro do sistema econômico “Capitalismo” foi cunhado na reforma protestante principalmente de origem Calvinista, nas próprias palavras de Weber temos.

[...] Não se pode aceitar uma tese tola ou doutrinária segundo o qual o “espírito do capitalismo” (sempre no sentido provisório que aqui usamos) somente teria surgido como consequência de determinadas influências da Reforma ou que o Capitalismo, como sistema econômico seria um produto da reforma (WEBER 1999, p. 61).

Weber propõe de maneira objetiva a contribuição da religião protestante no desenvolvimento do sistema capitalista, pois o homem para enriquecer precisa de no mínimo dois fatores. Acumular o maior quantidade de riqueza possível, e gastar a menor quantidade possível, na primeira, a reforma protestante via no trabalho uma modo de dignificação e expressão de louvor a Deus, já na questão de economizar, era o jeito de condenar o desperdício ou o uso indevido das dádivas.

Através desta lógica Weber investiga o porquê dos países que adotaram

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