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Sociologia Kant

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Por:   •  21/10/2014  •  Tese  •  851 Palavras (4 Páginas)  •  167 Visualizações

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Kant

Opondo-se à moral do coração de Rousseau, Kant volta a afirmar o papel da razão na Ética. Não existe bondade natural. Por natureza, diz Kant, somos egoístas, ambiciosos, destrutivos, agressivos, cruéis, ávidos de prazeres que nunca nos saciam e pelos quais matamos, mentimos, roubamos. É justamente por isso que precisamos do dever para nos tornarmos seres morais. A exposição kantiana parte de duas distinções: 1° a distinção entre razão pura teórica ou especulativa e razão pura prática; 2° a distinção entre ação por causalidade ou necessidade e ação por finalidade ou liberdade. Razão pura teórica e prática são universais, isto é, as mesmas para todos os homens em todos os tempos e lugares - podem variar no tempo e no espaço os conteúdos dos conhecimentos e das ações, mas as formas da atividade racional de conhecimento e da ação são universais... A diferença entre razão teórica e prática encontra-se em seus objetos. A razão teórica ou especulativa tem como matéria ou conteúdo a realidade exterior a nós, um sistema de objetos que opera segundo leis necessárias de causa e efeito, independentes de nossa intervenção; a razão prática não contempla uma causalidade externa necessária, mas cria sua própria realidade, na qual se exerce. Essa diferença decorre da distinção entre necessidade e finalidade/ liberdade.

A Natureza é o reino da necessidade, isto é, de acontecimentos regidos por sequencias necessárias de causa e efeito - é o reino da física, da astronomia, da química, da psicologia. Diferentemente do reino da Natureza, há o reino humano dana quais as ações são realizadas racionalmente não por necessidade causal, mas por finalidade e liberdade. A razão prática é a liberdade como instauração de normas e fins éticos. Se a razão prática tem o poder para criar normas e fins morais, tem também o poder para impô-los a si mesma. Essa imposição que a razão prática faz a si mesma daquilo que ela própria criou é o dever. Este, portanto, longe de ser uma imposição externa feita à nossa vontade e à nossa consciência, é a expressão da lei moral em nós, manifestação mais alta da humanidade em nós. Obedecê-lo é obedecer a si mesmo. Por dever, damos a nós mesmos os valores, os fins e as leis de nossa ação moral e por isso somos Autônomos.

Sartre

Sartre acredita na capacidade de todo indivíduo de escolher as suas atitudes, objetivos, valores e formas de vida. É uma ilusão a crença de que os valores existem objetivamente no mundo, em vez de serem criados apenas pela escolha humana. Recomenda honestidade, ou seja, que façamos nossas escolhas individuais com plena consciência de que são autenticamente nossas e nada as determina por nós. Parece assim que Sartre, a partir das próprias premissas, teria que elogiar o homem que escolhe devotar a vida à exterminação dos judeus, contanto que ele escolha isso com plena consciência do que está fazendo. Porém, paradoxalmente, a "sinceridade" que iria contrapor-se à má fé, não é inteiramente possível. O ideal de sinceridade completa parece condenado ao fracasso por dois motivos. Primeiro, uma vez que não podemos ser simplesmente objetos observados e corretamente descritos, não podemos ser considerados, nem por nós mesmos, como honestos. Segundo, por que se é sincero no mal. Assim

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