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Sus E Privatização Da Saúde Pública.

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Por:   •  14/10/2013  •  457 Palavras (2 Páginas)  •  316 Visualizações

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Na década de 70, o acesso á assistência à saúde era seletivo. Somente os trabalhadores contratados através da CLT se beneficiavam desse serviço. Isto é, só quem possuía carteira assinada e contribuía para previdência poderia ter acesso aos serviços de saúde do Estado. Essa era uma prática elitista e sectária porque só quem paga recebe, ou seja, uma grande parcela – principalmente as camadas pobres da sociedade – ficava sem o direito à saúde. Vigorava um modelo centrado no setor privado custeado pelo governo federal.

A abertura política, na metade dos anos 70, possibilitou a reorganização de movimentos sociais que estavam abafados e oprimidos pelo período de repressão do Estado. Destacam-se nesse o Movimento da Reforma Sanitária e o Sindical. Os movimentos sociais trouxeram uma resistência à política. Eles questionaram e expuseram as péssimas condições de saúde e trabalho as quais os operários eram submetidos diariamente. Formados por profissionais da saúde, delataram as consequências do modelo econômico sobre a saúde da população e a irracionalidade do sistema de saúde da época. O movimento tem seu auge nos anos 70. Eles incitaram um novo modo de se pensar a saúde: ela deve ser universal e por isso deve ganhar uma nova configuração. Propuseram alternativas para um novo sistema de saúde com atributos democráticos.

Essas ações desembocam em uma nova política de saúde

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(2013, 01). Resenha CríNa década de 70, o acesso á assistência à saúde era seletivo. Somente os trabalhadores contratados através da CLT se beneficiavam desse serviço. Isto é, só quem possuía carteira assinada e contribuía para previdência poderia ter acesso aos serviços de saúde do Estado. Essa era uma prática elitista e sectária porque só quem paga recebe, ou seja, uma grande parcela – principalmente as camadas pobres da sociedade – ficava sem o direito à saúde. Vigorava um modelo centrado no setor privado custeado pelo governo federal.

A abertura política, na metade dos anos 70, possibilitou a reorganização de movimentos sociais que estavam abafados e oprimidos pelo período de repressão do Estado. Destacam-se nesse o Movimento da Reforma Sanitária e o Sindical. Os movimentos sociais trouxeram uma resistência à política. Eles questionaram e expuseram as péssimas condições de saúde e trabalho as quais os operários eram submetidos diariamente. Formados por profissionais da saúde, delataram as consequências do modelo econômico sobre a saúde da população e a irracionalidade do sistema de saúde da época. O movimento tem seu auge nos anos 70. Eles incitaram um novo modo de se pensar a saúde: ela deve ser universal e por isso deve ganhar uma nova configuração. Propuseram alternativas para um novo sistema de saúde com atributos democráticos.

Essas ações desembocam em uma nova política de saúde.

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