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Sustentabilidade

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Por:   •  23/8/2014  •  Seminário  •  1.407 Palavras (6 Páginas)  •  209 Visualizações

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1 QUALIDADE

O mundo está passando por uma fase de mudanças rápidas e constantes. No

entanto, estas mudanças são apenas parte da evolução social, econômica,

tecnológica e, sobretudo mental que a humanidade vem enfrentando.

De acordo com os princípios da Qualidade Total estão fundamentados na

Administração Científica de Frederick Taylor (1956 – 1915), no Controle Estatístico

de Processos de Walter A. Shewhart (1891 – 1967) e na Administração por

Objetivos de Peter Drucker (1909 – 2005).

De acordo com Maximiano (2008), enquanto Taylor, Fayol, Pierre Du Pont e

Sloan desenvolviam o que hoje denominamos como a moderna teoria da

administração, nascia outra escola, ou seja, a da qualidade. Na metade do século

XX a então denominada escola da Qualidade juntou-se a outras ideias e tornou-se

sistêmica.

Nota-se a evolução da escola da Qualidade:

 1920 – Linha de montagem, controle estatístico da qualidade;

 1940 – Segunda Guerra Mundial, controle estatístico da qualidade;

 1950 – Controle da Qualidade chega ao Japão por meio de Deming;

 1960 – Qualidade Total de Feigenbaum e Ishikawa;

 1980 – Normas ISO, garantia da qualidade;

 Século XXI – Qualidade como estratégia de negócios.

1.1 Conceitos e Pensadores da Qualidade

De acordo com Maximiano (2008), a escola da qualidade surgiu no início do

século XX quando a fabricação em massa tornou-se comum, a palavra qualidade

significava uniformidade ou ausencia de variação.

Para coibir a utilização de peças enquadradas fora da especificação, ou seja,

com defeito, o controle era efetuado através de inspeção. Essa inspeção passou a

ser efetuada por amostragem estatística, ja que era humanamente impossível

inspecionar a totalidade da produção.

Sabe-se que Walter A. Shewhart foi o pioneiro a utilizar este método de

inspeção e no ano de 1924 preparou o que viria a ser conhecido como carta de

controle.

No início o controle estatístico de qualidade não alterava a produção

defeituosa apenas separava o que não seria utilizado.

Deming teve sua participação significativa em 1950, quando a convite do

Sindicato dos Cientistas e Engenheiros do Japão (JUSE) foi até este país para

conhecê-lo e ministrar o curso padrão de estatística que ele havia auxiliado a criar.

Sua preocupação estendeu-se em saber que o controle estatístico cairia no

esquecimento se a alta admnistração das empresas japonesas não se

empenhassem no esforço do aprimoramento da qualidade, portanto, esforçou-se em

sensibilizar as altas gerencias da principais empresas do Japão de que a melhoria

da qualidade definida por ele como redução da variabilidade seria o caminho certo

para a prosperidade, através de aumento de produtividade, redução de custos,

conquista de mercados e expansão do emprego.

Muitas menssagens de grande alcance apresentadas por Deming aos

japoneses, tornaram-se alicerces do moderno enfoque da qualidade, dentre elas

pode-se citar: predominancia do cliente; importância da mentalidade preventiva e

necessidade do envolvimento da alta administração.

Apenas nos anos 80, Deming, apesar da idade avançada, teve o

reconhecimento em seu próprio país, onde até os últimos dias do ano de 1993,

continuou ministrando treinamentos, consultorias e atividades relacionadas ao tema

e em 1986, publicou a literatura chamada de Método Deming 14 Pontos.

Outra figura significativa na busca da qualidade, foi o criador do rótulo TQC –

Total Quality Control , Controle da Qualidade Total, Armand Feigenbaum, que após

a metade do século XX apresentou outras ideias importantes sobre Administração

da Qualidade. Feigenbaum defendia a supremacia da satisfação do cliente partindo

do príncipio que a administração desta satisfação deveria vir da definição das

especificações do produto de acordo com a expectativa do cliente, posteriormente

acrescentou à construção da qualidade através de desenvolvimento de

fornecedores, produção, distribuição, vendas e assistência técnica, determinando a

qualidade ao longo de todo o processo.

Parte dos pensamentos de Feigenbaum relata que a construção e melhoria

da qualidade abrange desde o menor nível operacional e até o topo do nível

estratégico. Esse envolvimento necessita de um enfoque sistêmico, para integrar

ações das pessoas, máquinas, informações, processos e todos os outros recursos

envolvidos na Administração da Qualidade, para isso, toda organização deve possuir

um sistema da qualidade, com padrões, normas, especialistas,

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