Sydney Martins Monteiro

Sidnei Martins Monteiro, entrou com uma ação promovida em desfavor da Sociedade Hospitalar Beneficiente São Vicente de São Paulo, pretendendo deste um pagamento de indenização por danos materiais e morais, no qual em 1º instancia foi julgado improcedente os seus pedidos.

O apelante argumentou que varias vezes procurou o atendimento médico no hospital demandado após o atendimento de urgência realizado no mesmo hospital, no qual o apelante em seu primeiro atendimento deu entrada na emergência com um corte do 5º dedo esquerdo, porém, o mesmo dias após retornou ao hospital demandado revelando que se encontrava com dores e que sentia dificuladades em mexer os dedos, porém não teve êxito em conseguir atendimento.

Alegou que procurou atendimento em outro lugar no qual se submeteu a procedimentos cirurgicos e sessões de fisioterapia para miminizar os efeitos e nigligência do demandado no primeiro atendimento.

Sidnei Martins Monteiro defendeu que o hospital demandado foi negligente, pos não adotou procedimentos adquados para diagnosticar a lesão e para não precisar ser submetido a cirúrgia. Assim pediu provimento ao apelo para julgar procedente o pedido de indenização por danos materiais e morais.

Conhecido o recurso as partes veio a julgamento.

O autor relatou que fez um corte no 5º dedo esquerdo, provocado por quebra de uma garrafa de vidro e por isso procurou a emergência, alegando que o médico plantonista fez a sutura do ferrimento e apenas lhe receitou analgésicos, não promovendo se quer nenhum exame para confirmar a gravidade da lesão, disse ainda que em razão do mal atendimento, passou por fortes dores e que dias depois do 1º atendimento houve a liberação de uma lasca de vidro no local lesionado.

Alegou ainda que buscou por varias vezes o atendimento no hospital demandado, mas não teve êxito, sendo assim sendo obrigado a se afastar do trabalho e por isso busca a indenização.

Diante disso foi realizado laudos periciais, e a conclusão do perito foi de que a conduta tomada pelo médico plantonista foi adquada e correta no caso, afirmando com total certeza que o atendimento não tenha sido negligente e que o autor não precisaria no momento de processo cirurgico e fisioterápico, e que o procedimento de limpeza, anestesia e sutura da lesão para parar o sangramento foi efetuado.

Neste caso foi comprovado que o tratamento foi mais adquado ao quadro clinico no momento do 1º atendimento, não havendo qualquer tipo de negligência por parte dos medicos do hospital, sendo que o apelante esta com todas funções de sua mão esquerda em perfeito estado, assim apto a qualquer atividade diaria e trabalhista.

Por fim, foi julgado o Desprovejo ao apelo.