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São Pedro

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Por:   •  3/6/2014  •  3.301 Palavras (14 Páginas)  •  148 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Através deste trabalho analisaremos o Case da Fazenda São Pedro, a qual tem administração familiar e diante da competitividade do mercado e do crescimento do seu negócio se viu obrigada a escolher: aventurar-se em outro mercado ou não. Esta decisão envolverá todos os setores da empresa, mas vai além da análise contábil, financeira, técnica e comercial, pois neste estudo de caso buscaremos identificar os desequilíbrios e determinar suas causas, para desenvolver um planejamento estratégico, explorando os pontos fortes e analisando cuidadosamente os pontos fracos para nestes aplicar medidas corretivas. Neste trabalho, vivenciaremos a difícil tarefa de um gestor diante da expansão do seu negócio e a necessidade de tomar decisões essenciais para o futuro da empresa.

DESENVOLVIMENTO

CONSIDERAÇÕES NECESSÁRIAS PARA TOMADA DE DECISÃO- O diagnóstico Organizacional é um instrumento de coleta de informações da empresa, com o intuito de conhecer sua realidade interna, traçar o perfil da organização, estipulando um plano de análise, para que o empresário tome conhecimento de todas as dimensões envolvidas. Visa descobrir a situação presente da empresa para indicar soluções adequadas e de melhoria dos resultados. Assim os objetivos do diagnóstico organizacional são os seguintes:  Detectar possíveis fatores limitantes da eficácia da organização; Avaliar a estrutura da organização visando o reconhecimento de suas potencialidades e dificuldades; Analisar os comportamentos, a motivação, a produtividade no trabalho e também a satisfação das pessoas envolvidas na organização; Buscar alternativas de ações e implantação de soluções para o melhor desempenho da empresa. O diagnóstico organizacional auxilia os gestores em seu processo decisório e minimiza os riscos. Ele permite compreender a empresa através da análise de seguintes dimensões: estratégia, estrutura organizacional, tecnologia da informação, processos, recursos humanos, econômico-financeiro, informações gerenciais e infraestrutura.

A partir do exame dessas oito variáveis será possível identificar pontos críticos e oportunidades de melhoria. Diante disso, Sr. Oswaldo levou em conta a alternativa sugerida pelo filho João, pois a empresa já demonstrou sua capacidade de crescimento em outras situações, como na vez que decidiram começar o negócio de sucos e não vê razões para ficarem estagnados, ainda mais no momento atual em que a empresa está com todo gás, além disso, o próprio mercado vive em constante mudança e as empresas para sobreviverem devem seguir no mesmo ritmo.

Sr, Oswaldo também levou em consideração a alternativa do filho José, porém, constatou que com a redução de custos e demissão de funcionários, poderia afetar o conceito da indústria da região. Outro fator é que as empresas concorrentes em questão são muito fortes, multinacionais com poder aquisitivo para grandes investimentos em marketing e promoções e sem dúvida chegaria o momento em que conquistariam o mercado na região.

ALTERAÇÕES POSSÍVEIS PARA AUMENTAR A PRODUTIVIDADE E REDUZIR CUSTOS- Segundo (OLIVEIRA, 2004), diagnóstico estratégico, corresponde à primeira fase do processo de planejamento estratégico e procura responder á pergunta básica “qual a real situação da empresa quanto a seus aspectos internos e externos?”, verificando o que a empresa tem de bom, de regular ou de ruim em seu processo administrativo. Esse diagnóstico, auditoria ou análise, deve ser efetuado da forma mais real possível, pois qualquer tomada de posição errada nessa fase prejudicará todo o resto do processo de desenvolvimento e implementação do planejamento estratégico da empresa. Na estratégia de José, que é manter a empresa na região e reduzir custos apenas, de forma que não concordamos, não teria a necessidade de aumentar a produtividade, pois neste caso nem haveria demanda para isso. Segundo (KOTLER; ARMSTRONG, 2003), muitas empresas operam sem planos formais. Em novas empresas, os administradores muitas vezes são tão ocupados que não tem tempo para o planejamento. Em pequenas empresas, eles às vezes pensam que somente grandes organizações precisam de planejamento formal. Em empresas maduras, muitos desses profissionais, argumentam que tem obtido bons resultados sem planejamento formal e que, por esse motivo, ele pode não ser tão importante assim. Os administradores podem resistir a gastar o tempo necessário para preparar um plano escrito.Podem argumentar que o mercado muda rápido demais para que um plano seja útil, e que ele só serviria para acumular poeira. Tudo bem: Planejamento não é muito divertido, e leva tempo para ser feito. Mas de qualquer maneira, as empresas devem planejar. O planejamento formal pode render muitos benefícios para todos os tipos de empresas grandes ou pequenas, novas ou maduras. O processo de planejamento pode ser tão importante quanto o plano que emerge. O planejamento encoraja a administração a pensar sistematicamente no que aconteceu no que está acontecendo e no que acontecerá. Ele força a empresa a definir seus objetivos e políticas, leva a uma melhor coordenação de seus esforços e oferece padrões de desempenho mais claros para controle. O argumento de que o planejamento é pouco útil em um ambiente de rápida mudança não tem sentido. Na verdade, o contrário é verdadeiro: um bom planejamento ajuda a empresa a antecipar as mudanças e responder rapidamente a elas; ajuda também a se preparar melhor para eventos inesperados.

Assim, o planejamento é uma parte essencial da boa administração.

PLANO DE EXPANSÃO, COMERCIALIZAÇÃO E CRITÉRIOS PARA DETERMINAR A REGIÃO:

Com a estratégia de João e sua equipe a expansão da capacidade se daria com o aumento do maquinário, aumento do número de funcionários, melhores tecnologias na planta de Sertãozinho. Também seria útil melhorias técnicas na composição e na embalagem do suco. O grupo ainda sugere à João comprar mais hectares e produzir mais laranjas e assim aumentar a matéria-prima disponível. Com esse aumento na produtividade poderá haver uma super capacidade, e isso pode gerar uma demanda insuficiente para todo volume de produto fabricado. Como consequência positiva a suficiência produtiva servirá para atender grandes redes de supermercados e gerar mais empregos nas vendas. O diagnóstico da produção/fábrica é o que melhor explica a opção de João e a nossa complementação.

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