TCC FLUXO DE CAIXA

INTRODUÇÃO

Nos últimos anos, deparamos com várias mudanças na economia mundial, fazendo com que países reavaliassem suas políticas de desenvolvimento para se adequarem a nova realidade mundial.

Essas mudanças, tanto na política como nos negócios, impulsionam as entidades a terem uma melhor qualidade nas informações gerenciais para as tomadas de decisões, sendo um fator determinante para a sobrevivência das organizações no mercado.

As empresas estão se deparando com momentos em que a administração de seus fluxos de caixa é um elemento muito importante para o sucesso, deixando o mercado mais concorrido.

A partir de 1º Janeiro de 2008, quando entrou em vigor a nova lei 11.638/2007, as regras contábeis brasileiras foram atualizadas para aprofundar a harmonização com os pronunciamentos internacionais.

Segundo Marion (2010) com as adequações na legislação, houve a intenção de propiciar a flexibilidade e agilidade das normas contábeis, regulamentando os conceitos e deixando aos órgãos reguladores a responsabilidade pelas mudanças e atualizações.

Dentre as alterações da nova lei, teve-se a obrigatoriedade de algumas demonstrações contábeis, em destaque, para a Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC), que substitui a DOAR (Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos).

Segundo Azevedo et al. (2009) o objetivo da Demonstração do Fluxo de Caixa é prestar informações aos usuários das alterações ocorridas no caixa e seus equivalentes de caixa durante um determinado período, classificando-a no mínimo em três fluxos: operacional, investimentos e financiamento.

Os usuários da informação contábil podem ser divididos em dois grupos: usuários internos e usuários externos.

De acordo com Celestino (2009) o usuário interno por ser um colaborador que está diretamente ligado com as informações contábeis está numa posição privilegiada em relação ao usuário externo. As pessoas relacionadas à esse grupo são: os sócios proprietários, acionistas, diretores e gestores, pessoas que integram na organização.

Segundo Celestino (2009) o usuário externo é aquele que irá trabalhar com as informações divulgadas pela a empresa. Nesse grupo estão relacionadas: investidores, financiamentos, governo, entre outros.

Nos relatórios da DFC são apresentadas as informações das atividades empresariais de forma simples e objetiva, e quando bem elaborado, faz com que o usuário desta ferramenta tome decisões assertivas com segurança dos projetos que a organização necessita para ter uma boa liquidez.

Existem dois modelos de Demonstração de Fluxo de Caixa, a Demonstração pelo Método Direto e a Demonstração pelo Método Indireto, que apesar de demonstrarem o mesmo resultado final, suas estruturas se diferenciam nas formas e características.

O modelo do Método Direto é o mais comum entre os não contadores, já o Método Indireto é o mais usado entre os contadores, pois se assimila melhor com as informações contábeis, especificamente a DOAR.

De acordo com Azevedo et al. (2009) no método direto são apresentadas todas as movimentações ocorridas no caixa e seu equivalente ou seja, todos os recebimentos e pagamentos que passaram pelo caixa. Já no método indireto suas movimentações ocorrem após o lucro líquido do exercício, para se fazer os ajustes onde se encontra o mesmo valor obtido pelo método direto.

Na elaboração do DFC há uma diferença entre os métodos direto e indireto nas atividades operacionais, quando é elaborado o método direto, todas as movimentações de recebimentos e pagamentos diretamente do caixa, fica visível cada passo de origem e a aplicação do dinheiro. Quando é elaborado pelo o método indireto não demonstra as movimentações do caixa e seus equivalentes, mas deve demonstrar toda a importância do fluxo de caixa líquido para os ajustes no lucro líquido.

O presente trabalho aborda a importância de se ter uma administração financeira eficaz, onde permite ao administrador planejar, organizar, coordenar e controlar todos os recursos financeiros da organização para um determinado período.

Neste trabalho faremos as análises e estudos mediante estudo de caso em uma empresa do ramo de Transportes, na qual obteremos todas as informações necessárias para o bom andamento da tese.

A Transportadora Americana Ltda., atua a 70 anos no mercado de transportes e possuem 35 filiais, sua missão é prestar serviços de transportes de cargas, com qualidade assegurada, atendendo e superando as necessidades dos clientes.

Este estudo foi dividido em 3 capítulos, onde o primeiro é a revisão bibliográfica contendo uma apresentação das demonstrações contábeis, tais como: Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) e Demonstração do Valor Adicionado (DVA).

No capítulo 2 é demonstrado o foco deste estudo, a Demonstração de Fluxo de Caixa, os métodos para a elaboração da DFC, vantagens e desvantagens dos métodos diretos e indiretos, classificação das atividades, tais como: Atividades Operacionais, Atividades de Investimento e Atividades de Financiamento.

No capítulo 3 enfoca a caracterização da empresa no estudo de caso, sendo apresentados dados e informações para elaborar a demonstração do Fluxo de Caixa pelo Método Indireto na empresa de Transporte.

Objetivo Geral

• Demonstrar o Método do Fluxo de Caixa pelo Método Indireto na Transportadora Americana Ltda.

Objetivos Específicos

• Demonstrar a importância dos relatórios contábeis para a tomada de decisões;

• Mencionar as Demonstrações Contábeis presentes na legislação brasileira:

_ Balanço Patrimonial,

_ Demonstração do Resultado do Exercício,

_ Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido,

_ Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos,

¬_ Demonstração do Valor Adicionado,

_ Demonstração dos Fluxos de Caixa.

• Relatar o embasamento legal da Demonstração do Fluxo de Caixa, no qual é amparado pela Lei 11.638/2007.

• Realizar mediante estudo de caso de uma Empresa do ramo de Transportes, a confecção e análises da Demonstração do Fluxo