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TEORIA

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Por:   •  22/3/2015  •  755 Palavras (4 Páginas)  •  271 Visualizações

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Teorias da Aquisição da Linguagem: Um Olhar Sumário

Thiago Fonseca* Fabiana Pimenta* Gabriel Jodas*

Não há quem negue a relevância das teorias da aquisição da linguagem. Trata-se, sem dúvida, de assunto que interessa psicólogos, linguistas, professores e uma série de outros profissionais. Neste artigo, propomos breve reflexão sobre alguns aspectos concernentes a tal campo de conhecimento.

Dessa forma, principiemos ressaltando que o empirismo baseia-se na afirmação de que o conhecimento é derivado da experiência. Essa teoria descarta a mente como ingrediente fundamental na aquisição da linguagem. O estudo empirista enfatiza duas vertentes: o behaviorismo e o conexionismo.

O termo behaviorismo foi criado pelo americano John B. Watson, e seu significado está relacionado ao comportamento. Torna-se importante enfatizar que Skinner foi o principal estudioso desse domínio de reflexão. A teoria behaviorista parte do pressuposto de que o processo de aprendizagem consiste numa cadeia de estímulo-resposta-reforço. Nesse caso, o ambiente fornece os estímulos - estímulos linguísticos -, e a criança fornece as respostas, tanto pela compreensão, como pela produção linguística. A criança, por semelhante teoria, é compensada ou reforçada na sua produção.

Já o conexionismo estuda a mente de uma perspectiva computacional, isto é, tenta descrever o processamento cognitivo à semelhança de um computador. Para os conexistas, o aprendizado se dá nas relações entre os dados de entrada (input) e saída (output), mas admitem analogias e generalizações. Ao contrario do behaviorismo, o conexionismo não nega a existência da mente, tentando explicar, em termos neurais, o que ocorre entre os dados de entrada e os dados de saída na mente.

Estipula-se que a arquitetura da mente é composta de um sistema de compartimentos – módulos – responsáveis por funções distintas. Na ótica conexionista, toda operação se dá por meio de processamentos distribuídos entre diversas regiões do cérebro, trabalhando simultaneamente para produzir cognição.

Como ensina a teoria inatista proposta por Noam Chomsky, todo ser humano nasce com uma gramática inata, que vai se transformando conforme seu crescimento. Chomsky defende que as crianças acionam inconscientemente um mecanismo cerebral para tal desenvolvimento, e que a capacidade de desenvolver a fala não seria determinada por estímulos do meio em que o individuo está inserido, e sim pela herança genética que, segundo ele, é comum a toda espécie humana.

No que respeita ao construtivismo, salientam-se a experiência, os estímulos como ferramentas para a aquisição da linguagem. A criança constrói o conhecimento com base nas experiências com o mundo físico na ação sobre o meio. Com efeito, os estímulos são de grande importância para esse desenvolvimento, já que a repetição exerce o papel social da fala, quando o adulto influencia essa fase, transformando a palavra como parte integrante do objeto.

As ideias de Piaget sobre a aquisição da linguagem são muito simples, apesar de terem revolucionado o estudo da linguagem como também do pensamento das crianças. Seus estudos centravam-se apenas nas características das crianças, naquilo que elas

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