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TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO - HENRY FAYOL (1841-1925) - (FAYOLISMO)

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Por:   •  21/4/2014  •  1.297 Palavras (6 Páginas)  •  2.652 Visualizações

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TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO - HENRY FAYOL (1841-1925) - (FAYOLISMO)

A Teoria Clássica da Administração, escola de pensamento administrativo idealizada a partir da década de 1910, foi desenvolvida por Jules Henry Fayol, engenheiro de Minas francês, nascido em 1841 em Constantinopla (atual Istambul, na Turquia).

O foco da Teoria Clássica era o de aumentar a eficiência da empresa através de sua organização e da aplicação de princípios gerais da administração em bases científicas. Desde cedo Fayol estudou como organizar o quadro de pessoal, buscando definir as responsabilidades em todos os níveis organizacionais, desde a sua cúpula administrativa, buscando separar os conhecimentos tecnológicos das habilidades administrativas. Preocupou-se muito com a função administrativa da direção, pois acreditava que a habilidade administrativa era a mais importante que se requeria da direção da empresa. Segundo Fayol: “Um líder que seja um bom administrador, mas tecnicamente medíocre, é, geralmente, muito mais útil à empresa do que se ele fosse um técnico brilhante porém um administrador medíocre”. Fayol concluiu que é possível ensinar a administração.

Em 1908 publicou sua obra Os Princípios da Administração, na qual listou 14 princípios e definiram os cinco elementos primários do processo administrativo, usados até hoje: planejamento, organização, direção, coordenação e controle.

Para Fayol, toda empresa desempenha seis funções básicas:

• Técnicas: relacionadas com a produção de bens ou de serviços da empresa. Função relacionada com a produção (atividade fim). Fayol não considerava esta como uma função básica.

• Comerciais: relacionadas com a compra, venda e troca de matéria-prima e produtos.

• Financeiras: relacionadas com a captação e a gerência de capitais

• Segurança: relacionadas com a proteção e preservação dos bens e das pessoas de problemas, como roubo, inundações e obstáculos de ordem social, como greves e atentados.

• Contábeis: relacionadas com inventários, registros, balanços, custos e estatísticas

• Administrativas: relacionadas com a integração das outras cinco funções. As funções administrativas coordenam as demais funções da empresa.

Para a Teoria Clássica da Administração, a função administrativa não é privativa da alta cúpula; ela se reparte de modo proporcional por todos os níveis da hierarquia da empresa. Isso quer dizer que há uma proporcionalidade da função administrativa: ela não se concentra exclusivamente no topo da empresa, nem é privilégio dos diretores, mas é distribuída proporcionalmente entre todos os níveis hierárquicos. À medida que se desce na escala hierárquica, mais aumenta a proporção das outras funções da empresa. Por outro lado, à medida que se sobe na escala hierárquica, mais aumenta a extensão e o volume das funções administrativas. Nos níveis mais altos predominam as funções administrativas, enquanto nos níveis mais baixos predominam as demais funções (não administrativas), como se pode ver, na figura abaixo.

FUNÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO

• Planejar, Organizar, Comandar, Coordenar e Controlar.

• Para o desenvolvimento de cada função é necessário um conjunto de qualidades pessoais:

 físicas,

 intelectuais,

 morais,

 cultura geral,

 conhecimentos especiais e

 experiência.

DIFERENÇA ENTRE ADMINISTRAÇÃO E ORGANIZAÇÃO

PRINCÍPIOS GERAIS DE ADMINISTRAÇÃO DE FAYOL

1. Divisão de trabalho: a designação de tarefas específicas para cada indivíduo, resultando na especialização das funções e separação dos poderes. Especialização dos funcionários desde o topo da hierarquia até os operários da fábrica, assim, favorecendo a eficiência da produção aumentando a produtividade.

2. Autoridade e responsabilidade: Autoridade é todo direito dos superiores darem ordens (mandar) que teoricamente serão obedecidas (fazer obedecer) . Responsabilidade é a contrapartida da autoridade, a sanção (recompensa ou penalidade) que acompanha o exercício do poder. Deve-se levar em conta o direito de dar ordens e exigir obediência, chegando a um bom equilíbrio entre autoridade e responsabilidade.

3. Disciplina: o respeito aos acordos estabelecidos entre a empresa e seus agentes. Necessidade de estabelecer regras de conduta e de trabalho válidas para todos os funcionários. A ausência de disciplina gera o caos na organização

4. Unidade de comando- cada indivíduo terá apenas um superior. Um funcionário deve receber ordens de apenas um chefe, evitando contra-ordens.

5. Unidade de direção: - um só chefe e um só programa para um conjunto de operações que visam ao mesmo objetivo. O controle único é possibilitado com a aplicação de um plano para grupo de atividades com os mesmos objetivos.

6. Subordinação de interesses individuais aos interesses grupais: subordinação do interesse individual ao interesse geral. Os interesses gerais da organização devem prevalecer sobre os interesses individuais.

7. Remuneração do pessoal: de forma equitativa e com base tanto em fatos externos quanto internos. Deve ser suficiente para garantir a satisfação dos funcionários e da própria organização.

8. Centralização: o equilíbrio entre a concentração de poderes de decisão no chefe, sua capacidade de enfrentar suas responsabilidades e a iniciativa dos subordinados. As atividades vitais da organização e sua autoridade devem ser centralizadas. - Defesa incondicional da estrutura hierárquica, respeitando

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