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TEORIA DA AMINISTRAÇÃO

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Por:   •  24/9/2013  •  3.774 Palavras (16 Páginas)  •  228 Visualizações

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DESAFIO DE APRENDIZAGEM DE TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO

* Introdução à Teoria Geral da Administração, os primórdios da Administração e Abordagem Clássica da Administração

* Abordagens Humanística, Neoclássica e Estruturalista da Administração.

* Abordagens Comportamental e Sistêmica da Administração

* Abordagens Sistêmica e Contingencial da Administração; Novas abordagens da TGA

SUMÁRIO

CAPITULO 1 – 04

Introdução à Teoria Geral da Administração, os primórdios da Administração e Abordagem Clássica da Administração

1.1 – Introdução 04

1.2 - Desenvolvimento 04

1.3 – Considerações Finais 12

CAPITULO 2 – 13

Abordagens Humanística, Neoclássica e Estruturalista da Administração

2.1 – Introdução 13

2.2 - Desenvolvimento 13

2.3 – Considerações Finais 17

CAPITULO 3 – 18

Abordagens Comportamental e Sistêmica da Administração

3.1 – Introdução 18

3.2 - Desenvolvimento 18

3.3 – Considerações Finais 20

CAPITULO – 4 20

Abordagens Sistêmica e Contingencial da Administração; Novas

4.1 – Introdução 20

4.2 - Desenvolvimento 22

4.3 – Considerações Finais 26

CAPITULO 1

Introdução à Teoria Geral da Administração, os primórdios da Administração e Abordagem Clássica da Administração

O COMEÇO E ATUALIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA ORGANIZACIONAL

1.1 - INTRODUÇÃO

Administração é o ato de trabalhar com e através de pessoas com a finalidade de alcançar objetivos tanto da organização quanto de seus membros, é o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso de recursos.

A administração teve sua construção teórica baseada sob a influência de vários filósofos da época, e suas teorias se concretizaram após a revolução industrial com os percussores taylor e fayol, com a famosa teoria clássica.

O administrador trabalha com pessoas e equipes e faz uso delas para conseguir resultados através da liderança, comunicação, motivação e na construção de talentos (CHIAVENATO, 2007, p. 70). Cria uma atmosfera de segurança e cooperação entre as pessoas em prol de um alcance comum. (ARAÚJO, 2007, p. 12)

1.2 - DESENVOLVIMENTO

Administração como habilidade humana

Considerasse habilitação humana a qualidade como o executivo trabalha, eficientemente como integrante de um grupo e de realizar um esforço conjunto com os demais componentes da equipe que dirige, diz respeito mais à habilidade das pessoas trabalharem com os outros. Essa aptidão é demonstrada na maneira como o indivíduo se apercebe de seus superiores, companheiros e subalternos e no modo como se comporta posteriormente.

Ao aceitar a existência de opiniões, percepções e convicções que são diferentes das suas próprias são suficientemente hábeis para compreender o que os outros realmente querem dizer com palavras e atos. É igualmente hábil em comunicar aos demais, dentro do modo de pensar dos outros, aquilo que pretende dizer com seu próprio modo de agir.

Tal pessoa trabalha para criar um ambiente de boa vontade e segurança no qual seus subalternos se sintam à vontade para se expressar, sem receio de serem censurados ou ridicularizados, incentivados que são a participar no planejamento e na execução de tudo o que diretamente lhes diz respeito. Essa pessoa é bastante suscetível aos anseios e motivações dos demais, dentro da empresa, para poder julgar as possíveis reações e resultados de diversos tipos de ação que possa vir a tomar. Tendo essa sensibilidade, o indivíduo é capaz de agir e se empenha em fazê-lo de maneira a levar em conta essas percepções dos outros.

A verdadeira aptidão de saber trabalhar com os outros deve tornar-se uma atitude natural e constante, uma vez que ela envolve sensibilidade não apenas no momento de tomar uma decisão, mas também na conduta cotidiana do indivíduo. A habilidade humana não pode ser algo ocasional. As técnicas não podem ser aplicadas a esmo nem os traços da personalidade podem ser colocados e retirados como se faz com um, sobretudo. Isso porque tudo o que um executivo faz ou diz (ou deixa de dizer ou fazer) tem algum efeito sobre seus colegas e seu verdadeiro ego se revelará com o tempo. Por isso, para ser positiva, essa habilidade deve ser desenvolvida natural e inconscientemente, bem como continuamente, sendo demonstrada em• todas as atitudes do indivíduo. Deve tornar-se parte integrante de seu próprio ser.

A teoria geral da administração começou com a ênfase nas tarefas, com a administração científica de Taylor. A seguir, passou para a ênfase na estrutura com a teoria clássica de Fayol e com a teoria burocrática de Max Weber, seguindo-se mais tarde a teoria estruturalista. A reação humanística surgiu com a ênfase nas pessoas, por meio da teoria comportamental e pela teoria do desenvolvimento organizacional. A ênfase no ambiente surgiu com a Teoria dos Sistemas, sendo completada pela teoria da contingência. Esta, posteriormente, desenvolveu a ênfase na tecnologia.

Teorias Administrativas, suas ênfases e seus principais enfoques

Ênfase

| Teorias administrativas

| Principais enfoques

Tarefas

| Administração científica

| Racionalização do trabalho no nível operacional

Estrutura

| Teoria clássica

Teoria neoclássica

| Organização Formal;

Princípios gerais da Administração;

Funções do Administrador

| Teoria da burocracia

| Organização Formal Burocrática;

Racionalidade Organizacional;

| Teoria estruturalista

| Múltipla abordagem:

Organização formal e informal;

Análise intra-organizacional e análise interorganizacional;

Pessoas

| Teoria das relações humanas

| Organização informal;

Motivação, liderança, comunicações e dinâmica de grupo;

| Teoria comportamental

| Estilos de Administração;

Teoria das decisões;

Integração dos objetivos organizacionais e individuais;

| Teoria do desenvolvimento organizacional

| Mudança organizacional planejada;

Ambiente

| Teoria estruturalista

Teoria neo-estruturalista

| Análise intra-organizacional e análise ambiental;

Abordagem de sistema aberto;

| Teoria da contingência

| Análise ambiental (imperativo ambiental);

Tecnologia

| Teoria dos sistemas

| Administração da tecnologia (imperativo tecnológico);

Antecedentes Históricos da Administração

Influência dos filósofos

Sócrates – administrar é uma habilidade pessoal separada do conhecimento técnico e da experiência.

Platão – preocupou-se com os negócios públicos e com a forma democrática de governo.

Aristóteles – em seu livro “Política” distinguia três formas de administração pública:

- Monarquia – governo de um só;

- Aristocracia – governo de uma elite;

- Democracia – governo do povo.

René Descartes – em seu livro “O discurso do Método” descreveu o método cartesiano cujos princípios são:

- Princípio da Dúvida Sistemática ou Evidência – não aceitar como verdadeira coisa alguma, enquanto não souber com evidência aquilo que realmente é verdade;

- Princípio da Síntese de Composição – conduzir ordenadamente nossos pensamentos, iniciando pelos assuntos mais fáceis para caminharmos gradualmente aos mais difíceis;

- Princípio da Analise e da Decomposição – dividir cada problema em tantas partes quanto possível e resolvê-los cada um separadamente;

- Princípio da Enumeração ou Verificação – fazer recontagem, verificações, revisões gerais para ter certeza de que não foi omitido ou deixado de lado.

Influência da organização da Igreja

O Papa tem sob suas ordens a organizações mundiais da igreja católica.

Os objetivos da ação política, eram contraditórios, cada partido tinha um interesse diferente do outro.

Influência da organização militar

Contribui com o Princípio da Unidade de Comando, onde cada subordinado só se reporta a um superior, com o princípio da direção onde à organização espera dele o que fazer, com conceito de hierarquia e também com o de linha.(organização linear)

Influência da revolução industrial

A chamada 1a Revolução Industrial CONFORME CHIAVENATO (302) começa, praticamente, com a mecanização da indústria têxtil, na Inglaterra (1769) e ganha um extraordinário vigor e extensão a partir da descoberta da máquina a vapor (1776) que vai produzir um espantoso desenvolvimento nos transportes terrestres e marítimos, e uma verdadeira "revolução" nas fábricas, substituindo mão-de-obra por máquinas, mas, ao mesmo tempo, multiplicando o tamanho e o número das fábricas, assim como a quantidade dos produtos.

Com a 2a Revolução Industrial, principalmente com o surgimento da energia elétrica e o uso dos combustíveis de petróleo, há um novo surto de progresso, acompanhado da expansão do capitalismo financeiro, que viria permitir a criação e o funcionamento de grandes organizações empresariais.

Para Taylor, a organização e a administração das empresas devem ser estudadas e tratadas cientificamente e não empiricamente. A improvisação deve ceder lugar ao planejamento e o empirismo à ciência. Assim, a obra de Taylor se reveste de especial importância pela aplicação de uma metodologia sistemática na análise e na solução dos problemas da organização, no sentido de baixo para cima.

Taylor foi o primeiro a fazer uma análise completa do trabalho na fábrica, inclusive dos tempos e movimentos, estabelecendo padrões de execução. Ele treinou os operários, especializou-os de acordos com as fases do trabalho, inclusive o pessoal de supervisão e direção; instalou salas de planejamento e organizou cada unidade, dentro do conjunto.

Taylor teve muitos seguidores de alto valor, geralmente todos eles

engenheiros norte-americanos, entre os quais se destacam: Cari Barth (1860-1939), Henry Gautt (1861-1919), Harrington Emerson (1853-1931), Frank Gilberth (1868-1924) e Lilian Gilbreth (1878-1961), psicóloga.

TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

Conforme IDALBERTO CHIAVENATO (302) a Administração Científica de F. Taylor, desenvolvida nos Estados Unidos, surgiu na França o outro pilar da Escola Clássica, comandado por Henry Fayol - também engenheiro -, nascido na Grécia e educado no França, onde trabalhou e desenvolveu seus estudos.

Enquanto na Administração Científica a ênfase está colocada na tarefa que realiza cada operário, na Teoria Clássica de Fayol e seus seguidores a ênfase é posta na estrutura da organização. No fundo, o objetivo das duas correntes é o mesmo: maior produtividade do trabalho, maior eficiência do trabalhador e da empresa.

A Teoria Clássica da Administração partiu de uma abordagem sintética, global e universal da empresa, com uma visão anatómica e estrutural, enquanto na Administração Científica a abordagem era, fundamentalmente operacional (homem/máquina).

A experiência administrativa de Fayol começa como gerente de minas, aos 25 anos e prossegue na Compagnie Comantry Fourchambault et Decazeville, aos 47 anos, uma empresa em difícil situação, que ele administra com grande eficiência e, em 1918, entrega ao seu sucessor em situação de notável estabilidade. Fayol sempre afirmou que seu êxito se devia não só às suas qualidades pessoais, mas aos métodos que empregara. Exatamente como Taylor, Fayol procurou demonstrar que, com previsão científica e métodos adequados de gerência, os resultados desejados podem ser alcançados.

Sua teoria da Administração está exposta em seu famoso livro "Administração Industrial e Geral", publicado em 1916 e, basicamente, está contida na proposição de que toda empresa pode ser dividida em seis grupos de funções, a saber:

1) Funções técnicas, relacionadas com a produção de bens e serviços da empresa.

2) Funções comerciais, relacionadas com a compra e venda.

3) Funções financeiras, relacionadas com a procura e gerência de capitais.

4) Funções de segurança, relacionadas com a proteção e preservação dos bens e das pessoas.

5) Funções contábeis, relacionadas com os inventários, registros, balanços e estatísticas.

6) Funções administrativas, relacionadas com a integração de cúpula das outras cinco funções. As funções administrativas coordenam e sincronizam as demais funções da empresa, pairando sempre acima delas.

Nenhuma das cinco funções essenciais tem o encargo de formular o programa geral da empresa. Essa atribuição compete à 6a função, a função administrativa que constitui, propriamente, a Administração.

Para deixar claro essa função coordenadora, Fayol assim define o ato de administrar:

1) Prever: visualizar o futuro e traçar o programa de ação.

2) Organizar: constituir o duplo organismo da empresa, material e social.

3) Comandar: dirigir e orientar o pessoal

4) Coordenar: ligar, unir, harmonizar todos os atos e todos os esforços coletivos.

5) Controlar: verificar que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas.

Segundo Fayol, a Administração não se refere apenas ao topo da organização: existe uma proporcionalidade da função administrativa, que não é privativa da alta cúpula, mas, ao contrário, se distribui por todos os níveis hierárquicos. Segundo ele, tudo em Administração é questão de medida, de ponderação e de bom senso. Os princípios que regulam a empresa devem ser flexíveis e maleáveis, e não rígidos.

São princípios fundamentais de Fayol:

1) divisão de trabalho;

2) autoridade e responsabilidade;

3) disciplina;

4) unidade de comando;

5) unidade de direção;

6) subordinação dos interesses individuais ao interesse geral;

7) remuneração justa ao pessoal;

8) centralização;

9) linha de autoridade;

10) ordem;

11) equidade;

12) estabilidade do pessoal;

13) iniciativa e;

14) espírito de equipe.

A Teoria Clássica de Fayol concebe a organização em termos de estrutura, forma e disposição das partes que a constituem. Assim, a estrutura e a forma de organização marca a essência da Teoria Clássica, como concebida por Fayol.

Estágio Atual da Gestão Organizacional

Analisando o trabalho nas organizações, Laurie Mullins identificou alguns subsistemas que garantem que as atividades das organizações sejam desempenhadas como um todo e dirigida para o alcance das metas e objetivos:

Tarefa – São as metas e os objetivos da organização;

Tecnologia – É a maneira pela qual as tarefas serão desempenhadas;

Estruturas – Padrão da organização, relacionamentos formais e canais de comunicação; (hierarquia)

Pessoas – Envolvem as atitudes, comportamento, habilidades, atributos, estilos de liderança, etc.

Ambiente – É o todo, tanto os externos quanto os internos.

Prioridade para a preocupação com as pessoas e os grupos sociais, ou seja, dos aspectos técnicos formais para os aspectos psicológicos e sociológicos.

1.3 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

A crítica relativa sobre a influência negativa que os conceitos de Taylor e Fayol tiveram na gestão de empresas - mais especificamente nas indústrias - pode ser claramente observado no filme de Carlitos: "Tempo Modernos".

Tanto as teorias desenvolvidas por Taylor, como as de Fayol, sofreram críticas por serem eminentemente mecanicistas e, até mesmo, motivadas no sentido da exploração do trabalhador, como se fora uma máquina. Principalmente a partir da contribuição de psicólogos e sociólogos, iniciada com Elton Mayo e Mary Parker Follet, surgem outras escolas de Administração, a começar pela Escola de Relações Humanas.

A partir daí, as teorias de Taylor e Fayol são vistas como distorcidas, do ponto de vista do trabalhador, considerado uma simples peça no processo de produção e submetido a uma supervisão policialesca. Por outro lado, não corresponde à verdade o conceito genérico de que o trabalhador não tem outros interesses e motivações senão os representados pela recompensa financeira.

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