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TEORIA GERAL DE ADM

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Por:   •  25/6/2014  •  2.458 Palavras (10 Páginas)  •  276 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

PESQUISA: TOYTISMO, FLEXIBILIZAÇÃO, PÓS-FORDISMO, NEOFORDISMO, QUALIDADE TOTAL E CERTIFICAÇÃO ISO.

IURY DIAS RODRIGUES DOS SANTOS

LORRANE LOREN KAROLINE DE JESUS

MICHELE OLIVEIRA PEREIRA

SÂMELA GOMES WERNECK

RIO DE JANEIRO

Agosto – 2013

PESQUISA: TOYTISMO, FLEXIBILIZAÇÃO, PÓS-FORDISMO, NEOFORDISMO, QUALIDADE TOTAL E CERTIFICAÇÃO ISO.

Pesquisa apresentada a Docente Mirian do Valle, da disciplina Teoria Geral da Administração, do curso de Administração, Campus Cabo Frio – Universidade Estácio de Sá.

UNESA – Cabo Frio

Rio de Janeiro – 21/08/2013

TOYOTISMO E FLEXIBILIZAÇÃO DA PRODUÇÃO

A flexibilização dos processos de trabalho e de produção – Ocorre com a automação e a conseqüente eliminação do controle manual por parte do trabalhador. A informática a análise de sistemas e a programação eletrônica passam a ser fundamental dentro das indústrias e empresas. Por outro lado, com a automação não existem mais os trabalhadores específicos para funções específicas, tornando o trabalhador indispensável. Como conseqüência, o trabalhador deve se adaptar as mais diversas funções. É claro que essa nova configuração cria uma grande pressão e insegurança no trabalhador, um contínuo fantasma do desemprego.

Toyotismo é o modelo japonês de produção, criado pelo japonês Taiichi Ohno e implantado nas fábricas de automóvel Toyota, após o fim da Segunda Guerra Mundial. Nessa época, o novo modelo era ideal para o cenário japonês, ou seja, um mercado menor, bem diferente dos mercados americano e europeu, que utilizavam os modelos de produção Fordista e Taylorista.

Na década de 70, em meio a uma crise de capital, o modelo Toyotista espalhou-se pelo mundo. A ideia principal era produzir somente o necessário, reduzindo os estoques (flexibilização da produção), produzindo em pequenos lotes, com a máxima qualidade, trocando a padronização pela diversificação e produtividade. As relações de trabalho também foram modificadas, pois agora o trabalhador deveria ser mais qualificado, participativo e polivalente, ou seja, deveria estar apto a trabalhar em mais de uma função.

Os desperdícios detectados nas fábricas montadoras foram classificados em sete tipos: produção antes do tempo necessário, produção maior do que o necessário, movimento humano (por isso o trabalho passou a ser feito em grupos), espera, transporte, estoque e operações desnecessárias no processo de manufatura.

As principais características do modelo toyotista são:

• Flexibilização da produção – produzir apenas o necessário, reduzindo os estoques ao mínimo.

• Automatização – utilizando máquinas que desligavam automaticamente caso ocorresse qualquer problema, um funcionário poderia manusear várias máquinas ao mesmo tempo, diminuindo os gastos com pessoal.

• Just in time (na hora certa) – sem espaço para armazenar matéria-prima e mesmo a produção, criou-se um sistema para detectar a demanda e produzir os bens, que só são produzidos após a venda.

• Kanban (etiqueta ou cartão) – método para programar a produção, de modo que o Just in time se efetive.

• Team work (trabalho em equipe) – os trabalhadores passaram a trabalhar em grupos, orientados por uma líder. O objetivo é de ganhar tempo, ou eliminar os “tempos mortos”.

• Controle de qualidade total – todos os trabalhadores, em todas as etapas da produção são responsáveis pela qualidade do produto e a mercadoria só é liberada para o mercado após uma inspeção minuciosa de qualidade. A ideia de qualidade total também atinge diretamente os trabalhadores, que devem ser “qualificados” para serem contratados. Dessa lógica nasceram os certificados de qualidade, ou ISO.

Embora possa parecer que o modelo toyotista de produção valorize mais o trabalhador do que os modelos anteriores (fordista e taylorista), tal impressão é uma ilusão. Na realidade da fábrica, o que ocorre é o aumento da concorrência entre os trabalhadores, que disputam melhores índices de produtividade entre si. Tais disputas sacrificam cada vez mais o trabalhador, e tem como consequência, além do aumento da produtividade, o aumento do desemprego. Em suma, a lógica do mercado continua sendo a mesma: aumentar a exploração de mais-valia do trabalhador.

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PÓS-FORDISMO.

Em geral o pós-fordismo é conceito utilizado para definir um modelo de gestão produtiva que se diferencia do fordismo, no que se refere, em especial, a organização do trabalho e da produção. Assim, ao invés de centrar-se na produção em massa, característica do fordismo, o modelo pós-fordista fundamenta-se na idéia de flexibilidade. Por isso, trabalha com estoques reduzidos, voltando-se para a fabricação de pequenas quantidades. A finalidade desta forma de organização é a de suprir a demanda colocada no momento exato (just in time), bem como atender um mercado diferenciado, dotado de públicos cada vez mais específicos. Deste modo, neste regime os produtos somente são fabricados ou entregues a tempo de serem comercializados ou montados. Isto permite que a indústria possa acompanhar as rápidas transformações dos padrões de consumo. O Sistema Toyota de Produção ou simplesmente toyotismo, idealizado pelo engenheiro mecânico japonês Taiichi Ohno é considerado um dos expoentes do pós-fordismo

Todavia, o pós-fordismo pode ser compreendido de forma mais ampla: como um dos paradigmas da teoria do pós-industrialismo, formulado

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