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TEORIA POLÍTICA

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Por:   •  11/6/2014  •  Artigo  •  2.653 Palavras (11 Páginas)  •  179 Visualizações

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Trabalho entregue para a obtenção de nota parcial referente à disciplina Projeto Interdisciplinar Aplicado aos Cursos Superiores de Tecnólogos (PROINTER I), Curso Superior de Tecnologia em Gestão Publica.

TEORIA POLITICA

De acordo com a pesquisa realizada sobre o G8 em Veja.com, podemos concluir que desde 1975 existe um grupo de chefes de estado e diplomatas das sete mais ricas e industrializadas nações do mundo que se reúnem todos os anos para discutir as questões econômicas e políticas, nessa pauta é discutida uma série de preocupações de cada integrante e boa parte do debate é marcada por temas que dizem respeito à comunidade internacional como um todo.

Os países que integram o G8 são: a França, Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Itália, Japão, Canadá e a Rússia; os seis primeiros participam dessas reuniões desde seu início, em 1975, o Canadá veio um ano depois e a Rússia foi admitida formalmente quando passou a sediar a primeira reunião do G8 em 2006, mas o país já participava das reuniões desde 1994 e foi aos poucos sendo inserido, pelo seu reconhecimento no esforço em abandonar a antiga economia socialista e implementar reformas democráticas.

O G8, não reúne as oito maiores economias do mundo, mas sim as auto proclamadas oito mais industrializadas nações democráticas, daí a ausência da China, que cujo PIB supera os da Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá, e a inclusão da Rússia cuja economia regula como a de países como o Brasil, Índia e México.

Esse movimento que terminou com a criação do G8, teve origem na crise do petróleo em 1973 e com a recessão econômica mundial que essa crise causou e por consequência dessa crise, onde foi promovida uma reunião informal para ser discutido os problemas gerados pela tal crise entre os ministros de Finanças de alguns governos europeus e do Japão.

Mas desta vez, os próprios chefes de estado da França, do Reino Unido, da Alemanha, da Itália, do Japão e dos Estados Unidos foram ao encontro, e a partir daí, esses países decidiram que esta reunião aconteceria anualmente, e nessas reuniões são oferecida oportunidades para que os líderes discutam importantes questões internacionais e definam prioridades a serem buscadas e é também uma maneira para que os países se conheçam e construam relações pessoais que possam se tornar importantes no caso de uma crise global.

Embora o G8 tenha sido criado para debater temas econômicos, as discussões políticas passaram a fazer parte da pauta no fim dos anos 70. Questões macroeconômicas como comércio internacional, relações entre nações ricas e o países em desenvolvimento e os rumos da globalização sempre estiveram presentes, conversas sobre energia, terrorismo e problemas ambientais, comunicação e tecnologia, segurança, direitos humanos, educação e saúde e a redução da emissão de gases do efeito estufa, também se tornaram recorrentes nessas reuniões do G8.

Porém, por ser apenas um fórum informal, e não uma organização internacional estabelecida por um tratado, com estatuto e critérios de admissão pré definidos, o G8 não tem poder para garantir que todas as suas decisões sejam colocadas em práticas, mas mesmo quando não são 100% colocadas em prática, às decisões extraídas do G8 influenciam as organizações mundiais.

Esses encontros do G8 costumam provocar protestos, porque os críticos acusam o grupo de representar os interesses de uma elite rica e minoritária que deixa de lado as necessidades da maioria da população mundial. Países como a China e a Índia são deixados de fora assim como os africanos e latino-americanos. Mas nos últimos anos, devido a violência de algumas manifestações, aumentou o rigor da segurança isolando os chefes de estados dos seres humanos comuns, reforçando assim a imagem de clube privado.

Existem grupos internacionais similares ao G8. Quando a Rússia não estava incluída entre os membros oficiais, o G8 era conhecido como G7, ainda hoje há quem chame o G8 de G7/8 ou G7+1. O G7, não é um grupo separado do G8, e essa nomenclatura de G7 acaba caindo em desuso. Existe também o G5 mais informal e mais recente, trata-se do grupo de cinco países emergentes: Brasil, China, Índia, México e África do Sul, que vem sendo convidados a participar das reuniões do G8 devido à importância no cenário mundial. Um outro grupo de países em desenvolvimento e um pouco mais antigo é o G20, do qual fazem parte 21 nações: África do Sul, Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, China, Cuba, Egito, Filipinas, Guatemala, Índia, Indonésia, México, Nigéria, Paquistão, Paraguai, Tanzânia, Uruguai, Venezuela e Zimbábue, esse grupo discute questões comerciais muitas das quais são levados à Organização Mundial do Comércio.

A respeito das mudanças climáticas, foi publicado um documento que traz a avaliação dos principais esforços empreendidos pelos países do G8, onde os países do grupo são classificados de acordo com nove indicadores quantitativos, como a comparação de histórico de emissões passadas e o progresso em relação às metas estabelecidas pelo Protocolo de Quioto, este documento avalia o desempenho em três áreas de políticas públicas: eficiência energética. Energias renováveis e o desenvolvimento de mercados de carbono.

A diretora do Programa de Mudanças Climáticas do WWF afirma que os resultados mostram que nenhum país industrializado deve atingir as metas de redução de emissões necessárias para que o planeta não aqueça mais que 2° C, temos de 10 a 15 anos para que as emissões atinjam um pico e declinem.

De acordo com o G8, o Reino Unido lidera a corrida um pouco à frente da França e da Alemanha, porém os três países estão apenas na metade do caminho onde deveriam estar.•.O Reino Unido deve atingir a meta de redução de gases de efeito estufa estabelecido pelo Protocolo de Quioto e tem implementado políticas inovadoras como a Lei de Mudanças Climáticas. Porém, enquanto coloca muita ênfase na abordagem do seu mercado de carbono, faz muito pouco para acelerar o uso de energias renováveis e eficiência energética. Além do mais, a cogeração de energia com base em carvão tem crescido no mix energético do Reino Unido, o que eleva suas emissões.

A França é colocada como segundo país por causa de seus objetivos, desempenho e posicionamentos internacionais atuais, porém deixa a desejar em relação a atingir suas metas no futuro próximo. Portanto, a França corre o risco de perder sua alta colocação no relatório do ano que vem.

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