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TEORIAS DA ADMINITRAÇÃO

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Por:   •  23/9/2013  •  5.573 Palavras (23 Páginas)  •  577 Visualizações

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O surgimento das Teorias da Administração

Dentre os principais fatos que caracterizam os primórdios da Administração estão os fatos históricos, sociais, políticos e econômicos, caracterizando o cenário no qual estão contidas as organizações do passado.

As características mais marcantes nas organizações, em meados do século XVIII, estavam voltadas ao artesanato, com seus artesãos atuando em pequenas oficinas/escolas e aos profissionais autônomos. Nessa época a sociedade era diferente dos dias atuais.

A Administração recebeu influências que moldaram seu futuro caráter científico. Grandes filósofos da Idade Antiga deixaram em seus escritos, contribuições para a Administração moderna. Sócrates, em seu trabalho, cita administração como habilidade pessoal; Platão, em seu livro “A República”, expõe a forma de governo e a administração de negócios públicos; Aristóteles, quando escreveu “A Política”, fala sobre a organização do Estado e suas formas governamentais. (CHIAVENATO, 2003).

Segundo

Maximiano, (2007), algumas contribuições, deixadas pelos povos da Antigüidade, foram importantes, como: Egípcios – burocracia administrativa; Babilônios – registros de transações comerciais e controle das mesmas; Assírios – tinham depósitos de suprimentos e colunas de transportes (precursores da Logística atual); Gregos – implantaram a democracia participativa, planos de estratégia, conceitos de qualidade, pregação da ética e igualdade na administração; Romanos – criadores dos tributos, primeiros organizadores de empresas em outro país e de associações artesanais – guildas; Chineses – ensinamento de planejamento, comando, doutrina e estratégia militar; O Renascimento, período histórico de grande destaque para as Artes e outras ciências, trouxe contribuições em forma de métodos de produção diferenciados, e conhecimentos em documentações para melhorar o controle nas empresas que existiam.

A Administração recebeu influência também da organização da Igreja Católica, na adoção da hierarquia, disciplina, descentralização de atividades e a centralização de comando, assim como das organizações militares, que repassaram seus conceitos de disciplina, unidade de comando, estratégia e obediência à hierarquia.

No século XVIII, as tendências que o Mercantilismo havia iniciado, foram impulsionadas pela Revolução Industrial, que foi produto de dois acontecimentos: o surgimento das fábricas e a invenção da máquina a vapor e sua utilização na produção. Fez surgir uma nova forma de trabalho que modificou os padrões econômicos e sociais da época.

Essa revolução caracterizou-se pelos seguintes fatos: mecanização da indústria e agricultura; desenvolvimento do sistema fabril (indústria têxtil); e grande aceleração dos transportes e das comunicações.

A partir do século XIX, as mudanças nos países mais desenvolvidos, na época, Inglaterra (Europa) e Estados Unidos (América do Norte), ficaram mais concentradas nas estradas de ferro e nos empreendimentos privados (empresas

particulares). As estradas apressaram a urbanização, que como conseqüência, exigiu a industrialização de setores de primeira necessidade: alimentação, vestuário, habitação, iluminação, etc.

Após esses acontecimentos surgiram condições favoráveis à criação de estudos científicos, porque era necessário o aperfeiçoamento da produção nas empresas. O surgimento das teorias administrativas começou neste período a suprir a ausência de bases científicas da Administração, bem como dar visibilidade e credibilidade à nova ciência.

As conseqüências nos dias atuais foram positivas e negativas: porque definiram as funções básicas da empresa, o conceito de Administração [...], bem como procedimentos universais a serem aplicados a qualquer tipo de organização ou empresa. (CHIAVENATO, 2004, p.74); outro segundo Morgan (1997), o uso de máquinas reduziu os trabalhadores a autômatos, não sendo permitido ao operário ser humano, isto é, exercer sua capacidade de pensar e se adaptar as diversas situações, além da visão ilusória de que as tarefas enfrentadas pelas organizações podem baseadas naquelas desempenhadas pelas máquinas, inibindo a inovação. Com isso, os empregados perdem oportunidades de crescimento pessoal, despendendo muitas horas por dia em trabalho que não valorizam nem apreciam, enquanto as organizações perdem contribuições criativas e inteligentes que a maioria dos empregados é capaz de fazer, se permitido.

Analisando o texto as organizações contemporâneas têm percebido a capacidade intelectual e reconhecido a iniciativa de seus funcionários como fundamentais para melhorias no processo produtivo, caminhando em direção à gestão participativa. Essa forma de gestão pode ser entendida como um meio termo entre as Teorias Clássicas e as Indústrias Criativas ou um agregado dessas adotando o que melhor atende às necessidades da organização e, conseqüentemente, ao mercado atendido.

Outro detalhe é que os teóricos clássicos, concluíram que as teorias não são antagônicas, mas se completam. Assim, cada instabilidade encontrada nessas tem sido aprimoradas por novas teorias, desenvolvidas até os dias atuais, adaptadas ao cenário vigente de sua formulação.

Etapa II, Passo I

A abordagem clássica da Administração Organizacional teve início no principio do séc. XX e refere-se a duas concepções diferentes, mas com muitos pontos comuns.

Henry Fayol (1841-1925), francês, engenheiro de minas, foi o fundador da Teoria Clássica. Origem: De um lado Taylor se preocupava com a realização das tarefas, de outro, Henry Fayol, desenvolveu uma teoria para o corpo administrativo. Henry Fayol (1841-1925), francês, engenheiro de minas, foi o fundador da Teoria Clássica.

De um lado Taylor se preocupava com a realização das tarefas, de outro, Henry Fayol, desenvolveu uma teoria para o corpo administrativo da empresa. Daí o nome de Teoria clássica da administração. Esta dar ênfase à gerência complementa o trabalho de Taylor. Uma vez que ambas abrangem a empresa como um todo no que diz respeito a controle.

Para Fayol, a Administração é uma atividade comum a todos os empreendimentos humanos (governo, política, família, negócios, justiça que sempre exigem algum grau de planejamento, organização, comando, coordenação e controle, razão pela qual todos devem estudá-la, o que exigiu a criação de uma Teoria Geral da Administração, para que a Administração pudesse ser ensinada.

Características da Teoria clássica da administração: Em suma, caracteriza-se por seu enfoque prescritivo

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