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Tangram

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Por:   •  27/5/2013  •  1.072 Palavras (5 Páginas)  •  541 Visualizações

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“NÃO SE CONTENTE COM AS HISTÓRIAS, COM AS EXPERIÊNCIAS OCORRIDAS COM OUTRAS PESSOAS. FAÇA SUA PROPRIA HISTÓRIA.”

Era uma vez, uma época em que as histórias contadas de geração para geração eram os guardiões dos segredos, das memórias e dos aprendizados dos homens. Todos eram contadores de histórias. Assim, mantinha-se viva a história humana: as conquistas, as trajetórias, as dores, os lutos, os amores e as guerras. Na história oral pulsava a vida dos homens, como que se uma não existisse sem a outra. A vida não contada era esquecida ou então tornava-se quase que uma inverdade.

O que sabemos de nossa experiência, é que a audiência só irá de fato atribuir algum valor a algo que desperte o seu interesse e se conecte a ela emocionalmente. E aí está a função de uma boa história bem contada.

Só que o contador de histórias nesse mundo de tantas tecnologias parece ter perdido sua importância. Hoje, ele parece estar associado somente ao universo infantil. Mas contar histórias não é “coisa de criança”. É sim, uma habilidade humana, herdada, mas que de alguma forma precisa ser resgatada, não só para manter a memória viva, como também para criar vínculos entre as pessoas e fortalecer a compreensão das mensagens que se que transmitir.

Todos somos contadores de histórias e precisamos resgatar essa tradição que nos torna mais humanos. Existem diferentes caminhos para (re) aprender a contar histórias. A pratica diária com os filhos é apenas um deles. No cinema, o professor Robert Mckee tem se dedicado ao que ele chama de um “reaprendizado da arte de contar histórias” para roteiristas, diretores e produtores dedicados à sétima arte. Diz ele que, provavelmente, há 30 anos seu famoso seminário “Story” não seria tão necessário, pois as pessoas sabiam quase que instintivamente contar uma boa história. Mckee diz que hoje vivemos uma “crise do storytelling” no cinema tradicional, que está cada vez mais perdendo bons escritores para as séries de TV.

Para os pensamentos começarem a se soltar, fui a uma varanda e fiquei olhando a paisagem, lembrei-me de tudo que já havia me acontecido. Ganhos e perdas, alegrias e tristezas. Durante meus pensamentos, muitas vezes longos, me sentia solitária em meio a um turbilhão de acontecimentos que vinham surgindo em minha vida. Sentada no muro, observando aquela cidade, comecei a escrever tudo aquilo que meu coração vinha me dizendo. Em alguns momentos, chorei, outros sorri, ahh... E outros eu gargalhei. No momento em que me sentia sozinha, chorei, chorei bastante, o suficiente para me recordar o quão difícil tem sido crescer. Crescer requer muita responsabilidade, e principalmente, requer uma ampla visão, e essa visão, bom... Ultimamente, tem trazido muitas magoas. Com isso, percebi que aquele meu mundinho, que eu achava ser perfeito, estava acabando. Chorei por não poder ajudar minha família, minha mãe separada, preste a entrar em depressão (isso é, se já não estiver), meu avô por ser tão durão (inclusive agora com a perda da minha avó), e minha irmã, está que fica no meio dos pais. Complicado!

Mas, como nem tudo é tão triste como aparente, em um determinado momento sorri, lembrei-me de momentos maravilhosos, os quais serão guardados dentro da memória para o resto da minha vida. Quando pensei em amor, pensei no quão grande é meu amor pelos meus familiares, pelo meu namorado e também meus amigos. Dessa forma, me senti amparada em todos os sentidos. E ali, não me senti tão sozinha, e com isso, me senti forte, muito forte, como se fosse uma fortaleza. Lembrei-me dos meus momentos de aproveitar a vida com meus amigos, as saídas, as curtições e também baladas. Com o namoro, isso diminuiu um pouco, ou melhor, bastante, mas, não trocaria essa fase da minha vida por nada. Essa é uma fase que aprendo muito, aprendo a dividir, ceder, aceitar. Isso tem me feito crescer mais ainda. Quanto a minha família, lembrei-me quando todos estavam reunidos, senti saudade da minha avó que morrerá e se senti em falta de não ter dado um ultimo abraço, mais sei que onde ela estiver, estará sempre me acompanhando. E ela saberá o quanto eu a amei.

Gargalhei nos momentos em que sonhei, sonhei em até ter um animalzinho de estimação, e partir dali percebi o quão pouco tempo temos, segundo Renato Russo “temos todo tempo do mundo”, esse tempo acabará

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