TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Temas Emergentes

Exames: Temas Emergentes. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  27/11/2014  •  3.227 Palavras (13 Páginas)  •  289 Visualizações

Página 1 de 13

MUDANDO AS ORGANIZAÇÕES A PARTIR DAS MUDANÇAS INDIVISUAIS

Mudando as organizações a partir das mudanças Individuais Covey lembra muito bem que, para que as organizações possam ser transformadas, torna-se necessário antes fazer o mesmo com cada pessoa que faz parte delas. É o mesmo que imaginar que uma cultura pudesse ser transformada sem que os indivíduos que a compõem se transformassem primeiro. É isso que gera o seguinte tipo de pensamento: tudo nesta organização precisa mudar; menos eu. Se todas as pessoas fizerem o mesmo, a transformação simplesmente não vai acontecer nunca. A transformação tem inicio no momento em que cada pessoa se compromete intimamente a mudar. A transformação individual deve acompanhar a transformação organizacional, para não haver o risco de duplicidade e cinismo. Tentar mudar uma cultura ou um estilo de direção sem primeiro transformar os próprios padrões de hábito. Algumas coisas devem necessariamente preceder outras. Não se pode aprender a correr sem antes ter aprendido a andar, e não se pode aprender a andar sem antes ter aprendido a engatinhar. Covey propõe acrescenta que nada vai mudar do modo como gostaríamos em nossas nações, organizações e famílias até que nós mesmos mudemos e nos tornemos parte da solução que buscamos. Fazer parte da solução e não parte do problema – assim, Covey propõem dez chaves-mestras para a transformação em qualquer lugar e a qualquer momento.

1. Conscientização: a transformação somente tem inicio com a clara consciência da necessidade de mudar. Precisamos ter perfeita noção de onde estamos em relação a onde queremos estar. O primeiro passo é convencer as pessoas a respeito da necessidade e da direção da mudança.

2. Envolvimento: o passo seguinte é entrar em um processo de missões conjuntas, alinhando a missão pessoal e individual com a missão da organização. Esse processo e realizado por meio do envolvimento e da participação. As pessoas têm de decidir que impacto as transformações exercerão sobre elas e sua esfera de influência. Quando as pessoas compartilham a mesma missão haverá um reforço na cultura para ajudar a solidificar as transformações. O segundo passo é envolver as pessoas no processo de mudança.

3. Segurança interior: o terceiro passo é construir um senso de segurança interior com relação à mudança. Quanto menos segurança interior as pessoas têm, tanto menos elas conseguem adaptar-se à realidade externa. As pessoas não irão mudar por conta própria a não ser que tenham segurança de que o tapete não será puxado. Se aquilo que lhes dá segurança é algo que lhes é exterior, elas verão as mudanças como ameaças. É necessário um profundo sentimento de permanência e de segurança. O terceiro passo é assegurar segurança às pessoas.

4. Legitimação: o passo seguinte é procurar legitimar as transformações em nível pessoal. As pessoas precisam reconhecer a necessidade da mudança e o preço a pagar pela satisfação. É preciso proceder a uma mudança de mentalidade e de habilidade, e para isso as pessoas devem pagar o preço em termos de desenvolvimento. Toda mudança envolve um certo custo-pessoal, e as pessoas devem sentir que vale a pena pagá-lo. O quarto passo é legitimaras mudanças há mente de cada pessoa.

5. Responsabilidade pelos resultados: as pessoas precisam assumir a responsabilidade pessoal pelos resultados a alcançar. A pergunta é: Até que ponto esse desenvolvimento deve caber à organização ou ao individuo? A resposta: Cabe a cada individuo ser competente. Cada pessoa deveria considerar a organização como um recurso, um meio, uma ferramenta para desenvolver as suas competências pessoais. A organização é vista não mais como reguladora, fiscalizadora e coercitiva, mas como provedora, orientadora e incentivadora do desenvolvimento humano. Para conseguir isso, a organização deve oferecer o ambiente adequado, que dê apoio e impulso às pessoas para que elas adquiram conhecimentos e habilidades necessárias ao seu sucesso e as oportunidades para que ponham em prática as novas habilidades e conhecimentos. O quinto passo é incentivar, desenvolver e dar oportunidades às pessoas.

6. Enterre o velho: a rejeição ao obsoleto deve ser acompanhada da construção do novo. Simbolicamente, enterra-se um batiza-se o outro. Desaprende-se um para se aprender o outro. Essa transição – que deve ser constante – é que conduz à mudança e a transformação. A aprendizagem representa o abandono dos velhos hábitos e a incorporação de novos hábitos mais adequados.

7. Abrace o novo caminho com espírito de aventura: o próprio processo de transformação também precisa se transformar constantemente. Em primeiro lugar, a organização precisa ser centrada em leis naturais e em princípios duradouros. Caso contrário, não se terá o fundamento necessário para dar suporte às iniciativas de reforma e mudança. Os lideres centrados em princípios criam uma visão comum e reduzem as forças limitadoras.

8. Espírito aberto: é necessário estar sempre aberto e receptivo a novas opções, com imunidade para a rigidez, ter em mente uma meta final, buscar uma solução sempre melhor do que a atual e partir sempre para novas alternativas e soluções criativas. A melhoria continua é decorrência dessa abertura mental.

9. Sinergia: é necessário buscar sinergia com outros interessados ao processo. Quando as pessoas se sentem compreendidas e valorizadas, podem transformar-se de seu próprio modo em vez de mudar seguindo alguma norma, clone, ordem ou mandato. Quando a diversidade é apreciada, há lugar para a sinergia, que reforça as transformações. Uma verdadeira bola de neve.

10. Propósito transcendental: os interesses gerais devem sempre prevalecer aos individuais e particulares. Quando as pessoas enxergam o mundo em termos de “nós contra eles”, elas entram em um processo de transações pessoais e não de transformações sociais.

Assim, conclui Covey, os lideres eficazes são aqueles que “transformam” pessoas e organizações, promovem mudanças em suas mentes e em seus corações, ampliam a sua visão e sua compreensão, esclarecem as metas, tornam os comportamentos congruentes e consonantes com as crenças, os princípios e os valores e implementam transformações permanentes que se autoperpetuam e cujo ímpeto e intensidade é cada vez maior.

PROCESSO DE MUDANÇA

A palavra mais citada e comentada atualmente é mudança. Os ambientes, os mercados estão se transformando e se alterando a cada momento; o mundo é uma permanente mudança e a um ritmo cada vez mais acentuado. Essas mudanças são provocadas pela inserção de novas tecnologias,

...

Baixar como (para membros premium)  txt (22.5 Kb)  
Continuar por mais 12 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com