Teoria Da Adiminitração

Organizações Mecanicistas x Organizações flexíveis

O pensamento administrativo pode ser conceituado como uns enfoques especificam a um aspecto particular da organização, ou de forma peculiar de estudá-la, e a organização desses pensamentos são formadores de teorias a serem estudadas pela Teoria Geral da Administração. As teorias são agrupadas em escolas e essas, como definido por Maximiano, são as mesmas linhas de pensamentos ou conjunto de autores que utilizam o mesmo enfoque. As teorias clássicas da Administração,tidas como mecanicistas e racionalistas, pondo à prática das indústrias criativas, organizações flexíveis que valorizam a criatividade e conhecimento individuais. A abordagem do tema torna-se relevante devido á importância do mesmo para o entendimento das organizações e para construção do pensamento administrativo atual, exigente de profissionais flexíveis e adaptáveis.

As teorias administrativas procuram privilegiar ou enfatizar uma variável. Segundo Garcia e Bronzo , as teorias são propostas de acordo com os contextos históricos em que estão inseridas , enfatizando problemas mais importante enfrentados na época em quem foram fundamentadas. A primeira Escola foi a Clássica que abordou a ênfase nas tarefas por Frederick Taylor, Henry Ford e ênfase na estrutura organizacional por Henri Fayol e Max Weber.

As mudanças ocorridas no inicio do séc. XX, em decorrência da Revolução Industrial, exigiram métodos que aumentassem a produtividade fabril e economizassem mão de obra evitando desperdícios, ou seja, “a improvisação deve ceder lugar ao planejamento e o empirismo à ciência: a Ciência da administração.” Já no séc. XVII Descartes já negava todo saber que fosse tradicional, ou seja, baseado em costumes e crenças, afirmando que esses deviam ser substituídos pelo racional e no séc.XVIII, o Racionalismo passou a ser aplicado às ciências naturais e sociais, porém o trabalho ainda não abandonara as antigas técnicas para adotar “a racionalização da organização e execução do trabalho”.

Frederick Taylor, buscou o desejado aumento produtivo tomando como base a eficiência dos trabalhadores. Analisando esses e seus modos de produção, identificou falhas no processo produtivo geradoras de baixa produtividade, uma vez que,para ele, cada operário produzia um terço do que poderia produzir. Para a necessidade de criação de um método racional padrão de produção em detrimento das práticas tradicionais, que ainda deixava resquícios nas fabricas. Essa teoria leva o nome de Administração Cientifica “devido à tentativa de aplicação dos métodos da ciência aos trabalhos operacionais a fim de aumentar a eficiência industrial.

Para possibilitar o gerenciamento efetivo, responsável também pela organização do ambiente, o trabalho foi fragmento, centralizaram-se as decisões e a magnitude de controle de cada , chefe foi diminuída, buscando estruturas e sistemas perfeitos, nos quais as responsabilidades eram bem delineadas. Os princípios das técnicas, uma vez que “ os trabalhadores e seus supervisores imediatos deveriam ocupar-se exclusivamente da produção. Toda atividade cerebral deve ser removida da fábrica e centralizada no departamento de planejamento “. O método de Taylor apoiava-se na supervisão funcional, estabelecendo que todas as fases do trabalho devem ser acompanhadas de modo a verificar se as operações estão sendo desenvolvidas em conformidades com as instruções programadas e estas instruções devem ser transmitidas a todos os empregados, por meio de descrição detalhada d cargos e tarefas. O Taylorismo baseia-se na divisão do trabalho por meio de tarefas. Mesmo com esse pensamento e do plano de incentivo salarial, Taylor foi considerado o maior inimigo do trabalhador.

A aplicação do método taylorista de maior sucesso conhecido foi a fábrica de automóveis de Hanry Ford que adaptou o método e alcançou maior grau de produção