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Teoria Da Administração

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Por:   •  21/11/2013  •  1.519 Palavras (7 Páginas)  •  246 Visualizações

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Etapa 2;

A Teoria clássica da Administração.

A teoria clássica da Administração foi idealizada por Henry Fayol. Caracterizada pela ênfase na estrutura organizacional, pela visão do Homem Econômico e pela busca da máxima eficiência. Sofreu críticas como a manipulação dos trabalhadores através dos incentivos materiais e salariais e a excessiva unidade de comando e responsabilidade. Paralelamente aos estudos de Frederick Winslow Taylor, Henry Fayol defendia princípios semelhantes na Europa, baseado em sua experiência na alta administração. Essa teoria apresentava certa obsessão pelo comando visto que Administração Científica fora tachada de tendenciosa, desenvolvendo princípios que buscavam explorar os trabalhadores. Esse foi um esboço básico sobre administração na visão de Fayol. Essa teoria abrangia seis funções básicas da empresa e também 14 princípios gerais da Administração.

A Teoria da Burocracia.

Max Weber é o autor fundador da teoria burocrática das organizações. É também considerado, junto com Taylor e Fayol, uma das figuras seminais do pensamento administrativo; a teoria científica de Taylor, clássica de Fayol e burocrática de Weber formam o que alguns chamam de teoria tradicional da administração, numa alusão ao caráter pioneiro das mesmas e ao fato de todas as demais (que as sucederam) reportarem-se a elas, seja para combatê-las, para complementá-las, para reformulá-las ou para superá-las. Max era sociólogo e não estava nem um pouco preocupado com os princípios que pudessem ajudar os administradores em seus conflitos diários, sua preocupação era com o sentido das organizações na sociedade moderna, ele se interessava muito em compreender o processo de modernização e racionalização da sociedade. A Burocracia é uma forma de organização humana que se baseia na racionalidade, isto é, na adequação dos meios aos objetivos (fins) pretendidos, a fim de garantir a máxima eficiência possível no alcance desses objetivos. A burocracia é a organização típica da sociedade moderna democrática e das grandes empresas. Os direitos e deveres inerentes a cada posição, os métodos de recrutamento e seleção etc..., o fato de todas as posições e relações estarem fundamentadas em normas escritas pode levar a uma maior organização, mas pode tornar o processo lento, muitas vezes devido ao excesso de normas destinadas a reger apenas uma ação.

A Teoria Estruturalista.

A oposição entre as ideias e conceitos de relações humanas e da administração científica e teoria clássica, levaram os estudiosos a se preocuparem em formular um novo referencial teórico capaz de englobar os aspectos humanos e os inerentes à tarefa. Surgiu o estruturalismo como uma tentativa de compreender a organização como um todo social complexo. A oposição surgida entre a Teoria Tradicional e a Teoria das Relações Humanas – incompatíveis entre si tornou necessária uma posição mais ampla e compreensiva que integrasse os aspectos considerados por uma e omitidos pela outra e vice-versa. A Teoria Estruturalista pretende ser uma síntese delas, inspirando-se na abordagem de Max Weber. A necessidade de visualizar "a organização como uma unidade social complexa na qual interagem grupos sociais" que compartilham alguns dos objetivos da organização (como a viabilidade econômica da organização), mas podem se opuser a outros (como a maneira de distribuir os lucros). Seu maior diálogo foi com a Teoria das Relações Humanas.

A Teoria das relações Humanas.

A Teoria das Relações Humanas, ou Escola das Relações Humanas, é um conjunto de teorias administrativas que ganharam força com a Grande Depressão criada na quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, em 1929. Essas teorias criam novas perspectivas para a administração, visto que busca conhecer as atividades e sentimentos dos trabalhadores e estudar a formação de grupos. Até então, o trabalhador era tratado pela Teoria Clássica de forma muito mecânica. Com os novos estudos o foco mudou e do Homo econômicos o trabalhador passou a ser visto como homo social. A partir daqui começa-se a pensar na participação dos funcionários na tomada de decisões e na disponibilização das informações para eles. Experiência de Hawthorne A Escola das Relações Humanas surgiu efetivamente com a Experiência de Hawthorne, realizada em uma fábrica no bairro que dá nome a pesquisa, em Chicago, EUA. O médico e sociólogo australiano Elton Mayo, fez testes na linha de produção, na busca por variáveis que influenciassem, positiva ou negativamente, na produção. Mayo fez estudos sobre a influência da luminosidade, do trabalho em grupo, da qualidade do ambiente e descreveu-as afirmando que o cuidado com os aspectos sociais era favorável aos empresários. Com as conclusões iniciais tomadas a partir da Experiência de Hawthorne, novas variáveis são acrescentadas ao dicionário da administração:

* a integração social e comportamento social dos empregados;

* as necessidades psicológicas e sociais e a atenção para novas formas de recompensa e sanções não materiais;

* o estudo de grupos informais e da chamada organização formal;

* o despertar para as relações humanas dentro das organizações;

* a ênfase nos aspectos emocionais e não racionais do comportamento das pessoas;

* a importância do conteúdo dos cargos e tarefas para as pessoas. A Teoria do desenvolvimento organizacional.

A teoria do desenvolvimento organizacional nasceu na década de 1960 em função das mudanças no mundo das organizações e em função da inadequação das estruturas convencionais a essas novas circunstâncias. Teve origem na teoria comportamental e nos consultores de dinâmica de grupo e comportamento organizacional ampliou a sua área de atuação tomando a organização como um todo e assumindo uma abordagem sistêmica. Nesse ponto, passou a assemelhar-se a uma teoria administrativa. O desenvolvimento organizacional apresenta novos conceitos de organização, de cultura e de mudança organizacional dentro de pressupostos da teoria comportamental. O processo de desenvolvimento organizacional é constituído basicamente por três etapas.

1 Colheita de dados,

2 Diagnóstico organizacional e

3

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