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Teoria Da Burocracia E A Teoria Da Ação Social

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Por:   •  13/4/2014  •  521 Palavras (3 Páginas)  •  357 Visualizações

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Continuamos a falar sobre um dos mais importantes sociólogos de todos os tempos, agora mais especificamente sobre umas das teorias que mais colaboraram para tornar este intelectual mundialmente conhecido, a Teoria da Burocracia e a Teoria da Ação Social. Como já foi relatado em outra oportunidade neste mesmo portal, nunca é demais lembrar que Max Weber é um nome extremamente importante não apenas para a Sociologia, mas para diversos campos do conhecimento. Reconhecido amplamente enquanto sociólogo, este pensador foi capaz de contribuir para as áreas da economia, direito, política e muitas outras, através de seus estudos e reflexões que sempre tiveram uma grande carga de preocupação social.

Suas obras adquiriram importância ao longo do tempo e sua preocupação social e histórica foi essencial para isso. Essas obras continuam sendo traduzidas e reeditadas, o que só confirma a sua importância para os mais diversos campos da ciência. Algumas de suas teorias são conhecidas e estudadas até hoje, e dentre elas podemos destacar o que é conhecido como a Teoria da Burocracia.

Inicialmente vale apontar que a burocracia caracteriza-se por ser a forma de organização humana fortemente arraigada na racionalidade. Através dela, visa-se adequar os meios aos objetivos pretendidos de modo a otimizar processos e trabalhos, priorizando a eficiência e a obtenção plena destes objetivos, e essa espécie de organização data da Antiguidade.

Essa teoria desenvolveu-se especialmente em função dos seguintes aspectos: Primeiramente frente a fragilidade apresentada pela Teoria Clássica e a Teoria das Relações humanas (contraditórias entre si), que impossibilitavam uma abordagem mais abrangente de problemas organizacionais. Alem disso, mostrava-se cada vez mais necessário a existência de um modelo de organização capaz de abranger todas as variáveis envolvidas, e que fosse aplicável a toda espécie de organização humana, especialmente as empresas.

Ao passo que as empresas cresciam em tamanho e em complexidade, pedia-se por um modelo organizacional cada vez mais definido. A organização de pessoal e de tarefas de grandes empresas exigiriam um nível de controle que a Teoria Clássica e a Teoria das Relações Humanas não eram capazes de oferecer.

A descoberta dos escritos de Sociologia da Burocracia de Weber foram essenciais para a reviravolta nesse momento. Basicamente, segundo essa teoria, um homem pode e é pago para comportar-se de dada maneira e reagir com a exatidão que lhe fora explicada, sem que se permita que suas emoções possam vir a interferir neste seu desempenho. Assim, a Sociologia da Burocracia propunha um modelo de organização que não tardou a ser aplicado amplamente por administradores em suas empresas.

Weber já identificava fatores que favoreciam o desenvolvimento da burocracia moderna, entre eles: inicialmente, o desenvolvimento e fortalecimento de uma economia monetária, onde a moeda substitui a remuneração em espécie, centralização a autoridade da administração burocrática; além disso, o sociólogo enxergava o crescimento – tanto quantitativo como qualitativo – da tarefas administrativas do Estado Moderno como mais um fator que propiciava o desenvolvimento da burocracia; por fim, ele acreditava e defendia na superioridade técnica do tipo burocrático de administração. Assim como é perceptível

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