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Teoria De Alfabetizaçao

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Por:   •  29/6/2014  •  2.039 Palavras (9 Páginas)  •  200 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO DE JANEIRO-UERJ

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

Rousseau e as Suas Influências na Formação Docente

Análise da obra (Jean-Jacques Rousseau, Emile ou De L’Education, Paris, Editions Garnier, 1951, PP. 7 a 9 (L. I); 103 a 105 (L. II); 190 e 191 (L. III); 320 a 322 (L. IV); 446, 454 e 455 (L. V).)

Apresentado para a disciplina História da Educação (EDU05-08044) do curso de Pedagogia.

Turma 4

Professor Paulo Rogério M. Sily

Rio de Janeiro - RJ

2º semestre - 16 de dezembro 2013

Sumário

1 Introdução 3

2 Jean-Jacques Rousseau 4

3 Obra de referência 6

4 Capítulo Analisado 8

5 Conclusões 10

6 Críticas ao Trabalho 11

Referências Bibliográficas 12

1 Introdução

Este documento apresenta uma análise da obra Emílio ou Da Educação, escrita por Jean Jacques Rousseau, buscando evidenciar as condições históricas em que foram produzidos e as suas contribuições para a Pedagogia.

Esta obra foi escrita por no período de 1757 a 1762 e é composta pelos Livros I, II, III, IV e V. Emílio é o nome da personagem principal. Trata-se de uma personagem fictícia criada pelo autor, que por sua vez, assume na obra o papel de seu preceptor. A vida do órfão Emílio é apresentada desde o seu nascimento até os seus 25 anos de idade.

2 Jean-Jacques Rousseau

Jean-Jacques Rousseau nasceu em Genebra em 28 de junho de 1712, filho de Isaac Rousseau, cujos quase todos antepassados eram relojoeiros e alcançaram relativa fortuna, enquadrando-se à burguesia média. Rousseau não conheceu a mãe, pois por conseqüência do parto, esta faleceu no mês seguinte. Na sua adolescência foi estudar em uma escola rígida religiosa do pastor Lambercier e nesta época desenvolveu grande interesse pela leitura e pela música.

Filósofo suíço, escritor, teórico e compositor musical, Rousseau, figura notável do Iluminismo francês, foi uma das principais inspirações ideológicas da segunda fase da Revolução Francesa.

No ano de 1762, Rousseau começou a ser perseguido na França, pois suas obras foram consideradas uma afronta aos costumes morais e religiosos, e inclusive proibida em Paris.

Escreveu, além de estudos políticos, romances e ensaios sobre educação, religião e literatura. Rousseau afirma que a sociedade funciona como um pacto social, onde os indivíduos concedem alguns direitos ao Estado em troca de proteção e organização.

A contestação da sociedade tal como estava organizada foi tema do Discurso sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade entre os Homens (1755), em que se vê a desigualdade e a injustiça como frutos da hierarquia mal constituída da sociedade e da competição dos indivíduos que a compõem.

Para ele, a educação é um processo espontâneo, natural, particularizando a necessidade do contato com a natureza. Mais do que conhecer, o ser necessita ser capaz de discernir.

Rousseau desmentiu de que a educação é um processo pelo qual a criança passa a adquirir conhecimentos, hábitos e atitudes armazenados pela civilização, sem qualquer modificação. Cada fase de vida: infância, adolescência, juventude e maturidade foram concebidas como portadora de características próprias, respeitando a individualidade de cada um.

2.2 Obras principais

- Discurso Sobre as Ciências e as Artes

- Discurso Sobre a Origem da Desigualdade Entre os Homens

- Do Contrato Social

- Emílio, ou da Educação

- Os Devaneios de um Caminhante Solitário

3 Obra de referência

Neste capítulo será apresentada a obra utilizada como referência Emílio, ou Da Educação de Rousseau. Esta obra plantou as bases da sua filosofia, que por muito tempo influenciaria vários outros autores, que estudariam a criança, a infância ou a educação. Defendendo ardentemente a pureza infantil e vê o sentimento como o verdadeiro instrumento do conhecimento que deve ser buscado, sempre com o objetivo de transformar as crianças do seu tempo (século XVIII) em adultos bons.

O período que compreende o Iluminismo foi marcado por grandes transformações, sendo o momento exato para o protesto de Rousseau, pois havia diversas questões em torno da Pedagogia.

Rousseau combateu idéias que prevaleciam há muito tempo, entre elas, a de que a teoria e a prática educacional da criança deveriam focalizar os interesses do adulto e da vida adulta. Ele também destacou as necessidades da criança e as condições de seu desenvolvimento, sempre se dirigindo à sociedade de forma crítica.

Desta maneira, a criança não podia ser mais entendida como um adulto em miniatura e deveria possuir características próprias. Seus interesses e as suas idéias tinham de ser diferentes dos adultos, assim como o relacionamento rígido mantido pelos adultos em relação a elas precisava ser modificado.

Cada fase da vida: infância, adolescência, juventude e maturidade foram concebidas com características próprias, respeitando a individualidade de cada um.

As idéias de Rousseau são perfeitamente expressas por Frederick Eby "A bondade e a felicidade do indivíduo são mais essenciais que o desenvolvimento de seu talento. Colocando as necessidades e os interesses do indivíduo acima dos da sociedade organizada, Rousseau inverteu a ordem universal”.

No seu livro Emílio, Rousseau destaca que o adulto, sabendo quais são os pensamentos,

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